16 de dez. de 2011

Areas de risco, investimentos e turismo. Entre outras- Ouro Preto, Angra dos Reis, Nova Friburgo, Cachoeiro do Itapemirim, Santos, Campos do Jordão, Ubatuba e Caraguatatuba

Governo apresenta ações de prevenção e preparação para desastres
Levantamento das áreas de risco elaborado pelo Serviço Geológico do Brasil é elogiado pelo Governo Federal



O Governo Federal divulgou  informações sobre os municípios que estão em situação de elevado risco para o período de fortes chuvas. O mapeamento, produzido pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), detalha as áreas mais propensas a sofrer algum tipo de desastre natural, a quantidade de casas em área de risco e o número de pessoas que vivem nesses locais.

Foto: Adalberto Marques (Integração Nacional)






O diretor da CPRM, Thales Sampaio participou da divulgação, deu entrevistas para a imprensa e destacou a importância dos dados. “Com o mapeamento poderemos salvar vidas, conscientizar a população e governos estaduais e municipais”, afirmou. “Durante o trabalho as equipes avaliaram as áreas e explicaram para a população o risco de viver nesses locais.” O levantamento foi passado para as defesas civis e os órgãos envolvidos do Governo Federal.

De um total de 251 municípios com possível risco de desastres naturais (inundações e deslizamentos), a CPRM selecionou 56 e posteriormente 28 cidades que estão em situação de “alto risco e muito alto risco”, e que tinham poucas informações. A maioria das cidades fica no Sul e Sudeste. A iniciativa do Governo faz parte de uma ação emergencial. O objetivo é finalizar até o começo de 2012 o mapeamento de 56 cidades. O mapeamento das 251 cidades, dividido com outros órgãos do governo, está sendo finalizado e será divulgado nos próximos meses.

De acordo com o trabalho da CPRM, há 47.500 mil pessoas morando em áreas risco em seis municípios do Espírito Santo; 45.986 mil nove cidades de Santa Catarina; 25.526 mil em seis cidades no Rio Grande do Sul; 1.736 em quatro cidades do Paraná, 2.650 em Outro Preto (MG) e 10.160 em Nova Friburgo (RJ). Além disso, 44.967 municípios estão em risco em Angra dos Reis (RJ), cidade com maior número de pessoas em situação de perigo. No total são 41.085 moradias e 168.365 de pessoas em áreas de alto risco e muito alto risco. Numa segunda fase o mapeamento será feito na região Nordeste e Norte.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra elogiou os engenheiros e os geólogos da CPRM. “Fizeram um trabalho com um imenso esforço”, disse. “Agora poderemos nos antecipar e afastar as populações que estão nessas áreas”.

Bezerra adiantou ainda que  a presidente Dilma Rousseff deve assinar uma Medida Provisória (MP) que libera R$ 48 milhões para aquisição de equipamentos para as Forças Armadas atuarem em desastres nessas regiões. “Não é um trabalho só nosso, é dos municípios e de articulação com o Congresso Nacional.”

Resultados

Veja a quantidade de setores, moradias e moradores em local de risco em 28 municípios

Espírito Santo -
 6 municípios
 Cachoeiro do Itapemirim
 Setores de risco: 20
 Moradias: 1.437
Moradores: 6.262

Marechal Floriano

Setores de risco: 36

Moradias: 873

Moradores: 3.198

Vargem Alta

Setores de risco: 5

Moradias: 634;

Moradores: 2.422

Viana

Setores de risco: 16

Moradias: 2.248

Moradores: 8.792

  Santa Leopoldina

Setores de risco: 18

Moradias: 333

Moradores: 3306

Cariacica

Setores de risco: 51

Moradias: aproximadamente 6.075

Moradores: aproximadamente 23.520


Total do Espírito Santo:

Setores de risco: 146

Moradias: 11.600

Moradores: 47.500

Rio Grande do Sul - 6 municípios

Encantado

Setores de risco: 9

Moradias: 402

Moradores: 3.585

Fontoura Xavier

Setores de risco: 8

Moradias: 72

Moradores: 360

Igrejinha

Setores de risco: 10

Moradias: 884

Moradores: 3.536

 Itati

Setores de risco: 8

Moradias: 227

Moradores: 908

Novo Hamburgo

Setores de risco: 11

Moradias: 4.153

Moradores: 16.612

Soledade

Setores de risco: 10

Moradias: 105

Moradores: 525

Total do Rio Grande do Sul:

Setores de risco: 56

Moradias: 5.843

Moradores: 25.526

Paraná - 4 municípios

São José dos Pinhais

Setores de risco: 1

Moradias: 80

Moradores: 320

Antonina

Setores de risco: 8

Moradias: 56

Moradores: 224

 Almirante Tamandaré

Setores de risco: 12

Moradias 194

Moradores: 776

Rio Branco do Sul

Setores de risco: 6

Moradias: 105

Moradores: 416

Total do Paraná:

Setores de risco: 27

Moradias: 435

Moradores: aproximadamente: 1.736

Santa Catarina - 9 municípios

Brusque

Setores de risco: 46

Moradias: 1.592

Moradores: 6.036

Gaspar

Setores de risco: 58

Moradias: 2.367

Moradores: 9.428

Ilhota

Setores de risco: 48

Moradias: 1.073

Moradores: 4.317

Jaraguá do Sul

Setores de risco: 19

Moradias: 3.113

Moradores: 12.942

Luis Alves

Setores de risco: 21

Moradias: 81

Moradores: 273

Palhoça

Setores de risco: 20

Moradias: 249

Moradores: 996

São José

Setores de risco: 36

Moradias: 1.688

Moradores: 6.952

Timbó

Setores de risco: 15

Moradias: 1.017

Moradores: 4.067

Rio do Sul

Setores de risco: 19

Moradias: 256

Moradores: 975

Total de Santa Catarina:

Setores de risco: 282

Moradias: 11.436

Moradores: 45.986

Rio de Janeiro - 1 município

Angra dos Reis

Setores de risco: 75

Moradias: 11.241

Moradores: 44.967

Minas Gerais - 1 município

Ouro Preto

Setores de risco: 10

Moradias: 530

Moradores: 2.650

Totalização nos 27 municípios trabalhados na ação emergencial

Número de setores de risco Alto e Muito Alto: 596

Número de moradias em setores de risco alto e muito alto: 41.085

Número de pessoas em local de risco alto e muito alto: 168.365

Rio de Janeiro - 1 município (não contabilizado no total acima)

Nova Friburgo: Mapeamento do Risco Remanescente

Setores de risco: 254

Moradias: aproximadamente 2.540

Moradores: aproximadamente 10.160
material extraido do portal http://www.cprm.gov.br/  - acesse e obtenha outras informações. Editor-  Voce que quer investir e bom sempre ter informações, para que seu dinheiro não va junto com as catastrofes climaticas criadas por desenvolvimento destrambelhado e inocuo.

Alterado em: 15/12/2011
Editor - Lamentavelmente a ganancia, a especulação imobiliaria, a falta de planejamento urbanistico, de politicas publicas especificas entre outros, levam aos nucleos receptores turisticos, a  riscos que podem ser sanados, com  vontade politica e ações macro, tornando-os menos vulneravel e atraindo investimentos dentro de um zoneamento especifico que preserve a natureza, a verdadeira galinha dos ovos de ouro. Vamos repensar todo esse desenvolvimento voraz. Melhor prevenir do que perder.
O Demasi
Share:

0 comentários:

Postar um comentário