10 de dez. de 2012

Paulo Portas, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros põe atracção de turismo na agenda da diplomacia portuguesa.

Presstur 10-12-2012 (17h59)O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, quer “jogar em equipa” com o sector do turismo e para isso elencou uma série de medidas que inserem a actividade turística na agenda das representações do Estado português no estrangeiro.


Ministro pontugues quando de sua visita ao Brasil em julho de 2011 - mundo lusiada.com.br

Paulo Portas, que falava na sessão inaugural do 38º Congresso Nacional da APAVT, anunciou aos cerca de 500 participantes que enchiam o auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra que é seu objectivo fazer de cada Embaixada portuguesa “um centro de negócios a favor das empresas portuguesas”, numa óptica de cooperação da diplomacia com o sector privado para a “internacionalização da nossa economia e atracção do turismo para Portugal”.


“Temos que jogar em equipa”, sublinhou o ministro, que frisou: “não somos assim tantos para podermos ser em cada capital (…) um pequeno grupo de turismo, mais um pequeno grupo de comércio externo e mais um pequeno grupo de diplomacia”.
É necessário “juntá-los, coordená-los, dar-lhes autoridade, dar-lhes incentivos e jogar em equipa”, sublinhou.
Um dos primeiros sinais desta “aliança” é que “as instalações diplomáticas e consulados portugueses estão obrigados a ceder o seu espaço para a promoção de eventos que puxem por Portugal”, destacou.
Com isto, “quando querem mostrar o que são capazes de fazer pelo turismo em Portugal”, os empresários podem utilizar as embaixadas portuguesas no estrangeiro, desafiou o ministro, que também deixou expresso o seu desejo de ser directamente informado do que possa não estar a funcionar nessa lógica.
“Agradeço que me façam chegar ineficiências quando notem ineficiências. É a única maneira de melhorar”, disse, reforçando se seguida: “quero, com toda a franqueza, que saibam que o meu próprio gabinete tem um ponto focal para contacto com as empresas e está ao serviço das empresas, porque eu acho que isso faz parte da bandeira de Portugal e faz parte da política externa de Portugal”.
Outra medida para a eficiência do trabalho em equipa apontada por Paulo Portas incide na própria diplomacia e assenta em capacitar os diplomatas para perceberem “cada vez mais a linguagem económica”.
Para isso, disse o ministro, a partir de Janeiro, os candidatos a cargos de representação do País no estrangeiro que cheguem à última fase do processo de selecção “vão estagiar primeiro em empresas... algumas certamente da área do turismo”.
“Quero que um diplomata perceba imediata e naturalmente a linguagem comercial e também quero que as empresas, nomeadamente de turismo, percebam aquilo que os diplomatas podem fazer e em que é que os diplomatas os podem ajudar”, justificou.
A integração do turismo na agenda diplomática portuguesa acontece, entre outros motivos, porque se trata de um dos “sectores económicos à escala mundial em que Portugal se pode considerar uma marca mundial”, descreveu à plateia de empresários do trade turístico.
Paulo Portas também destacou que quer agilizar os processos de atribuição de vistos no estrangeiro, anunciando que vai “elencar um conjunto de medidas práticas que reduzem burocracia, que reduzem administração e que aumentam eficiência”.
“Se nós em certos postos somos capazes de dar esses vistos em 24 horas, não há razão para demorarmos uma semana noutros”, argumentou Paulo Portas, que também anunciou que o reembolso de IVA nas exportações passará a ser mais rápido.
A declaração que as empresas exportadoras entregam para pedir o reembolso do IVA implicava um processo que demorava 42 dias e passará a demorar quatro, disse o ministro, sublinhando que “a antecipação das declarações permite a antecipação dos reembolsos e isto é bom para a tesouraria das empresas”.
matéria reproduzida do portal www.presstur.com
Do Editor-   Quando o atual Ministro da Defesa  do governo Dilma Rousseff , Celso Amorim,  era o Ministro das Relações Exteriores, do governo  Lula,  o mesmo concedeu entrevista ao ODTUR, deixando claro a importancia entre a diplomacia e a atividade turistica.
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