17 de jan. de 2013

Reforma do Museu Histórico de Jundiaí-SP valoriza o patrimonio histórico, em harmonia entre a arquitetura contemporânea e o edifício ancestral





Imagens: AUM Arquitetos


A entrada principal foi deslocada para a lateral esquerda da fachada principal do edifício

O passeio se torna elevado à medida que avança sobre o interior do terreno

O desafio do projeto foi buscar a harmonia entre a arquitetura contemporânea e o edifício antigo

 
O novo edifício nasce a partir da cota de acesso da rua e entre as árvores existentes, chegando ao ponto de ter um tronco que corta a laje da cobertura, de forma a respeitar a vegetação local

O partido segue forte em realçar o jardim do museu de forma a torná-lo mais atrativo e, também, aumentar sua influência no cotidiano da população

Perspectiva eletrônica do interior da sala multiuso

Perspectiva eletrônica do interior da sala multiuso

Perspectiva eletrônica do interior da sala multiuso

Vista noturna da fachada principal

Perspectiva eletrônica - vista a partir do fundo do terreno

Perspectiva eletrônica - vista a partir da fachada principal

Planta nível térreo

Planta nível inferior

Corte

Corte

Corte

Corte


Apoiado na valorização do verdadeiro patrimônio histórico e na readequação de seus ambientes, o projeto de ampliação do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, realizado pelo escritório AUM Arquitetos, busca uma harmonia entre a arquitetura contemporânea e o edifício ancestral de forma a exaltar a qualidade do prédio existente.

Localizado no centro de Jundiaí e também conhecido como Solar do Barão, em virtude de ter sido residência do Barão de Jundiaí, o museu é de grande apreço pelos jundiaienses, pois além de oferecer uma construção histórica importante para a cidade, o local possui um amplo jardim, que serve como área de estar aos visitantes do museu.

O projeto prevê a conservação, restauração e readequação do edifício existente, a construção de uma sala multiuso e a adaptação da circulação para atender às necessidades do programa do museu.

Dessa forma, a proposta dos arquitetos do AUM vai criar uma infraestrutura suficiente para expor obras de arte em ambientes seguros, com controle de luminosidade, temperatura e umidade, além de readequar os setores técnicos, áreas administrativas, salas de trabalho e reuniões que são necessários para o funcionamento do museu.

O partido segue forte em realçar o jardim do museu de forma a torná-lo mais atrativo e, também, aumentar sua influência no cotidiano da população. Para tanto, a entrada principal foi deslocada para a lateral esquerda da fachada principal do edifício, o que permite ao visitante seguir dois percursos: entrar no edifício histórico ou seguir para o jardim. A maior virtude da nova entrada é permitir o alcance independente aos diversos ambientes que adquirem autonomia oferecendo-se de maneira singular ao público que usufruirá de cada um sem prejuízo dos demais.

Assim, o passeio, que parte da entrada principal no nível da rua, se torna elevado à medida que avança sobre o interior do terreno. O novo edifício nasce a partir da cota de acesso da rua e entre as árvores existentes, chegando ao ponto de ter um tronco que corta a laje da cobertura, de forma a respeitar a vegetação local.

O passeio superior conduz o visitante a uma praça elevada, que permite a contemplação do espaço a partir de novas perspectivas. Pensando em continuação ao solário, a sala multiuso se abre ao exterior através de grandes portas em vidro, que aliada a aberturas zenitais promove a iluminação natural do recinto.

Duas escadas nas laterais conectam este nível ao inferior – do jardim. Com isto, parte do percurso da entrada se transforma em abrigo para os espaços abaixo. O percurso é contemplado com um café que foi integrado ao foyer da sala multiuso, que com fechamento por vidro permite a integração visual com o entorno.

A edificação nova é ligada a antiga através de uma circulação também envidraçada que delicadamente toca a fachada do anexo da cozinha original da casa.

O quintal do Museu estende-se desde a fachada posterior do Solar até a Rua Rangel Pestana, localizada nos fundos do terreno, onde o acesso e áreas de serviço estão previstos. Esta construção é composta por parte da reserva técnica, vestiário e copa de funcionários, e demais áreas de serviço necessárias ao atendimento do complexo.

CONFIRA AQUI A ÍNTEGRA DO MEMORIAL DESCRITIVO!

MUSEU HISTÓRICO E CULTURAL DE JUNDIAÍ – SOLAR DO BARÃO
Arquitetura

AUM ARQUITETOS – André Dias Dantas, Bruno Bonesso Vitorino e Renato Dalla Marta

Colaboradores: Aline Pinheiro, Ana Claudia Shad, Fernanda Miguel, Heitor Savala, Karin Grabner, Maíra Baltrusch, Marco Ferreira, Rafhael Silva, Samara Zukoski, Thais Brandt, Victor Julio Vernaglia
matéria do portal Arq Bacana
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