Quem afirma hoje em dia, que a mulher tem
que se preocupar somente com o lar, reservando as soluções dos problemas maais
árduos para o sexo masculino, engana-se completamente, pois a evolução feminina
abarga todas as carreiras desde as mais modestas, até as que requerem
experiencia, capacidade, um dominio amplo e profundo da matéria com que está se
lidando.
Cleyde Yáconis, é uma dessas criaturas cujo
ideal prevaleceu contra todos os tabus, esforçando-se na sua profissão-arte,
desde 1949, quando substituiu Nydia Lícia em “O Anjo de Pedra” de Tennessee
Willians. Sua carreira dai em diante foi marcada por sucessos, embora muito
trabalhosa e sacificada, mas cheia de ideal, que era o de vencer, o que já,
indiscutivelmente logrou conseguir, pelas suas brilhantes interpretações.
Especificar os hobbys de Cleyde é dizer que
ela não tem nenhum específico, pois considera o hobby, como um gosto enfadonho
e obrigatório. O que lhe dá prazer, como viver, cuidar de seu jardim, do
cachorro, o faz sem preocupações.
No século dos ídolos, onde basta ter uma
pequena peculiaridade diferente, ou fazer simplesmente novelas para a teve, ou
trabalhar num filme, fazendo o mocinho ou vilão, faz com que apareça fans, os
quais adoram seus ídolos com gritinhos ou pulinhos.
A Geni de “Toda Nudez Será Castigada” de Nelson Rodrigues, acha que “trabalhar ao lado de um grande ator de renome, requer da pessoa o máximo para corresponder-se a altura, onde imperaria para isso o trabalho, a humildade e por fim a coesão de ambos, em beneficio do que irá se apresentar. Só isso e nada mais” - afirmou.
A Geni de “Toda Nudez Será Castigada” de Nelson Rodrigues, acha que “trabalhar ao lado de um grande ator de renome, requer da pessoa o máximo para corresponder-se a altura, onde imperaria para isso o trabalho, a humildade e por fim a coesão de ambos, em beneficio do que irá se apresentar. Só isso e nada mais” - afirmou.
“A lamentação de toda a classe teatral
brasileira é sempre a mesma; o fator monetário, que será sanado para o artista,
após 10 atarefados e penosos anos, donde conseguirá , já com o nome consagrado
pela opinião pública, arrastar público suficiente para o teatro. Isso não chega
a ser problema e sim um fato cruciante”, segundo a entrevistada.
A
leitora e que é mãe, principalmente, já ouviu dizer da boca d sua filha, se
tiver é claro, que pretende ^trabalhar
no teatro^. A reação particular de cada uma, não poderei saber, mas a opinião
de Cleyde Yáconis alenta muito pois diz: “não há nenhum mal nisso, pois dentro
da arte, não há sequer imoralidade e sim muita problemática de parte mais
artistica, como interpretação, dicção e outros”.
Discute-se quem deverá dominar o mundo: o
homem ou a mulher. Tudo seria, ou melhor
é relativo, dentro de suas funções pelo menos especificas. Para a nossa
entrevistada a resposta é essa: “o dominio por parte do homem acarreta o
problema que hoje é ser mulher e contrário dar-se-ia se fosse vice-versa. Creio
que se houvesse uma união entre o homem e a mulher, viveriamos sem estas
constantes cfrises de dominio de ambasas partes e seriamos mais felizes” conclui.
As fábricas de cosméticos, proliferam-se ao
passar do tempo pela exigencia constante, para o embelezamento da mulher. Naão
se deve desprezar a harmonis fisicaa, de ser gorda ou magra, analisando somente
a proporção puramente estética e não simétrica, ou melhor, fundamentalmente a
beleza interior, não no sentido banal e romantico, mas sim inteligente. aão é
um tratado de “beleza feminina”, e sim
opinião de pleno e comum acordo da
entrevistada.
Encerrando, Cleyde Yáconis, responde a uma
pergunta sobre o que achava do divórcio, endereçada a ela, através de uma jovem
presente a entrevista. “A situação
mostra que seria necessária, pois há a separação definitiva legal, tem de se
consumar. O que estámorto, precisa ser enterrad, pis é anti-higienico, amoral e
imoral” concluiu.
Cleyde Y[aconis, trabalha ao lado de Luis
Linhares, Aurea Campos, Nelson Xavier, Elza Gomes, Antonia Marzullo, Renée
Bell, Olegário de Holanda, Enio Gonçalves, Silvio Roch, Rodolfo Arena e José Maria Monteiro, na
peça “Toda Nudez Será Castigada” de Nelson
Rodrigues.
Minha
homenagem póstuma. A foto original por mim tirada durante a entrevista, não tem condições de ser usada nessa homenage. foto www.waldirleite.blogspot.comNa data da reportagem a atriz contava com 42 anos.Nascida em Pirassununga-SP
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