29 de out. de 2014

Apesar da seca e incêndios, turismo resiste na Serra da Canastra - MG

A movimentação do turismo reduziu cerca de 60% nos últimos dias, uma queda já esperada por causa da temporada de incêndios. Mesmo assim, empresários não suspenderam qualquer atividade turística na região.
Passeio de bicicleta que aconteceu no último fim de semana na área do parque nacional.
Passeio de bicicleta que aconteceu no último fim de semana na área do parque nacional.
O Rio São Francisco já perdeu um quilômetro de extensão nas suas nascentes, na Serra da Canastra, Região Centro-Oeste de Minas, por causa da seca que castiga a área. Os incêndios deixaram Parque Nacional Serra da Canastra, em São Roque de Minas, com as portas fechadas por cerca de 15 dias. Mesmo com esse cenário de perda para o meio ambiente, a região está preparada e de braços abertos para receber os turistas.


De acordo com a presidente da Associação de Turismo da Serra da Canastra (Astuca), Daniela Labonia, os problemas da época não suspenderam qualquer atividade turística na região. Quem tem interesse em conhecer as cidades, o parque e os atrativos naturais, pode planejar a visita normalmente.
Labonia explica que a movimentação do turismo reduziu cerca de 60% nos últimos dias, uma queda esperada por empresários da região por causa da temporada de incêndios e porque os meses de agosto, setembro, outubro e novembro estão fora do calendário de férias. Mesmo com a redução prevista, a presidente da Astuca acredita que os turistas estão deixando de ir à serra por causa da estiagem.
A associação tranquiliza o público do ecoturismo informando que as cachoeiras estão todas com volume de água ainda considerável e as piscinas naturais estão intactas. De acordo com Laboa, apenas um dos 300 espelhos d’água ligados ao São Francisco está completamente seco, podendo o turista desfrutar de outras belezas naturais disponíveis.
O Parque Nacional reabriu as portas na segunda-feira, dia 6 de outubro. As portarias 1, 2 e 3 ficaram fechadas para recuperação de área atingida por queimadas.
Conforme a presidente da Astuca, somente as pousadas que dependem de poços artesianos – estando mais afastadas de leito de rios – estão enfrentando dificuldades com a falta d’ água, mas ainda tem condições de receber hóspedes. Labonia informa que os mais de 40 estabelecimentos da rede hoteleira de São Roque de Minas, Vargem Bonita, distritos de São João Batista da Canastra e São José do Barreiro, estão em plenas condições de receber os turistas, mesmo com necessidade de economizar água.
“A Região da Serra da Canastra sempre vai ser muito linda, não são os incêndios que vão atrapalhar. Logo que as chuvas começarem, o turista vai encontrar jardins lindos. A temporada de calor, com céu azul e chuvas torrenciais, deixarão as cachoeiras lindas para receber todo mundo”. Por Luana Cruz
Fonte: em.com.br
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