30 de mar. de 2015

Empresas de viagens precisam aproveitar todo potencial das redes sociais

As plataformas de social media são a segunda principal fonte de inspiração de ideias de viagens (logo depois dos os amigos e família). Isto segundo o estudo “Digital Channels in Travel” da Deloitte e Facebook.
No entanto as empresas de viagens não estão a aproveitar este potencial de negócio. Isto porque são poucas as que integraram os canais digitais nas suas estratégias globais de negócio.
Deloitte_Digital-Channels-in-TravelAs conclusões baseiam-se na análise que a Deloitte realizou aos dados de um questionário global, promovido pelo Facebook, envolvendo 10.500 utilizadores de social media. O estudo indica que as plataformas de social media (33%) são a segunda principal fonte de inspiração de ideias de viagens, sendo os amigos e família (50%) a primeira escolha. Segue-se a televisão (32%), as brochuras de viagens (31%) e os motores de busca (31%).
A internet é utilizada, durante as férias, para partilhar histórias e imagens, com 33% a referir usar o Facebook porque “gosta de partilhar a satisfação de estar de férias com os amigos”. Já nas viagens de trabalho os conteúdos partilhados estão, normalmente, relacionados com alojamentos exóticos ou de luxo.


A partilha das experiências continua mesmo despois da sua realização, com o Facebook a ser a plataforma preferida. Apenas 13% dos inquiridos afirmam publicar avaliações em websites para benefício de outros consumidores. No entanto o número tem vindo a crescer. Um exemplo disso é o TripAdvisor que, desde que “nasceu”, há menos de 15 anos, já recebeu mais de 170 milhões de avaliações.
Adicionalmente os utilizadores recorrem igualmente aos conteúdos partilhados pelas marcas do sector das viagens. Desde cadeias hoteleiras, websites de reservas online, companhias aéreas a destinos e organismos de promoção regional. E esta é uma estratégia com provas dadas. Metade dos inquiridos afirma “gostar” de, pelo menos, uma marca do sector das viagens. Isto embora muitos refiram “gostar” de múltiplas marcas, de diferentes categorias neste sector, com os hotéis e as companhias aéreas a se destacarem nas preferências.
Principais recomendações
Medir o retorno – Para maximizar a oportunidade oferecida pelos canais digitais, as empresas devem avaliar as atividades digitais seguindo as mesmas métricas de medição do retorno que são usadas para as ferramentas de marketing tradicional (ou seja, televisão e imprensa). Medir o número de “likes” não é só por si suficiente, exceto se o número estiver ligado a um objetivo de negócio importante e mensurável. Os media digitais já não são novidade e o seu alcance e potencial continua a evoluir rapidamente. Quanto mais cedo as empresas se adaptarem a estas novas técnicas e as integrarem nas suas estratégias de negócio, mais rápido conseguirão transformar a sua aposta no digital num investimento rentável.
Impulsionar os canais digitais para otimizar as capacidades de segmentação – Recolher informação é apenas o primeiro passo. As marcas devem usar eficazmente esses dados para alcançar públicos específicos; este é o elemento catalisador que diferencia os canais digitais dos métodos tradicionais de marketing. Ao alcançarem grupos específicos de consumidores, as empresas podem ser mais eficientes com os seus gastos e dedicar mais recursos aos consumidores que geram maior retorno para a empresa.
 Integrar os canais digitais em todo o negócio – Para serem eficazes, as operações digitais devem estar integradas em todas as atividades. Uma estratégia digital não será eficaz se o marketing digital estiver isolado no organigrama organizacional – a localização ideal para as operações digitais é única, dependendo de empresa para empresa. Uma organização de sucesso é aquela em que os canais digitais são transversais e apoiam as áreas mais relevantes do negócio
fonte opcaoturismo.pt
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