27 de abr. de 2015

Vietnã busca preservar e modernizar aldeias artesanais




  
Imagen activaHanói (Prensa Latina) As tradicionais aldeias de ofícios artesanais do Vietnã passam hoje por sua preservação como riqueza cultural da nação, ao mesmo tempo que pela modernização de seus métodos produtivos para se adaptarem à integração global.
Sob estes termos realizou-se aqui um seminário, para encarar o futuro deste setor, com a participação de autoridades competentes e representantes de 12 dessas comunidades.

Muitas das aldeias artesanais têm origens que remontam a mais de cinco séculos e, segundo o ministro da Indústria e Comércio, Vu Huy Hoang, até final de 2014 se registrava um total de cinco mil em todo o país.

Entre as aldeias, cerca de 1.800 gozam de reconhecimento, recebem visitas de turistas e contribuem nas exportações de produtos de palha, bambu, junco e cerâmicas num valor aproximado de 759 milhões de dólares.

No entanto, o presidente da Frente da Pátria, Nguyen Thien Nhan, que presidiu o encontro, afirmou que, sem substituir os artigos, se requer mudar os estilos de elaboração e satisfazer a demanda de utensílios domésticos e também decorativos em mercados competitivos.

A isso acrescentou a necessidade de reduzir os custos de produção e proteger o meio ambiente, já que o Ministério de Recursos Naturais e Ambientes identificou 104 aldeias que causam altos níveis de contaminação.

Afirmou que uma casa individual não pode pesquisar o mercado para orientar desenhos nem por a prova suas ofertas, mas uma cooperativa sim está em condições de contratar especialistas para realizar estudos que os orientem na fabricação experimental e aperfeiçoamento de tecnologias.

Na busca de uma melhor alternativa, propôs-se um acordo de cooperação com o apoio da Frente da Pátria, a principal organização de massa, dos ministérios competentes e da Associação das Aldeias para encaminhar seu desenvolvimento sustentável.

mgt/hr/es
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