24 de jun. de 2016

Conjunto Moderno da Pampulha - Belo Horizonte- MG

Conjunto Moderno da Pampulha

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O Conjunto Moderno da Pampulha, candidato ao título “Patrimônio da Humanidade” possui valor universal excepcional em função de grande significado para as gerações presentes e futuras da humanidade. É um marco vivo, íntegro e autêntico da história da arquitetura mundial e da história brasileira e das Américas.
O conjunto reúne características que exemplificam conceitos-chave da arquitetura moderna mundial, tais como a estrutura em concreto armado, a planta livre, as amplas janelas e fachadas de vidro que possibilitam o diálogo entre o interior e o exterior da edificação. Porém apesar destas características, na Pampulha, a o estilo arquitetônico adquire feições únicas e regionais que irão influenciar e gerar transformações na arquitetura moderna brasileira e mundial.
É conformado por cinco edifícios articulados em torno do espelho d´água de um lago urbano artificial – a Lagoa da Pampulha. São eles: a Igreja São Francisco de Assis, o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile (atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte) e o Iate Golfe Clube (hoje Iate Tênis Clube), construídos quase simultaneamente entre 1942 e 1943, e a residência de Juscelino Kubitschek (atual Casa Kubitschek), construída em 1943.

Sobre a candidatura 
O título “Patrimônio da Humanidade” é conferido pela UNESCO e a candidatura do Conjunto Moderno da Pampulha, já aceita, será votada em junho de 2016. Fazer parte da lista do patrimônio mundial, que hoje possui 1007 sítios em 161 países que aderiram à Convenção do Patrimônio Mundial, garante divulgação e prestígio, mas principalmente reforça a nossa identidade cultural e possibilita diversos acordos de cooperação entre todos os países participantes para promoção da preservação do patrimônio e da diversidade cultural.

Histórico 
Quando prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitscheck idealizou um lago para a prática de esportes náuticos na região da Pampulha. O arquiteto Oscar Niemeyer concebeu as ideias do projeto arquitetônico que compreende o Iate Tênis Clube, o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile e a Igreja de São Francisco de Assis.
No Conjunto Moderno da Pampulha encontram-se expressões artísticas de Cândido Portinari, Alfredo Ceschiatti, Augusto Zamoyski, Paulo Werneck e José Alves Pedrosa e do paisagista Roberto Burle Marx.
Desde a concepção, o Conjunto Moderno da Pampulha é ícone da arquitetura moderna no Brasil. É um dos principais espaços públicos da capital mineira dedicados ao lazer, cultura e turismo.

Conheça cada um dos edifícios 
Em linhas curvas e tons azuis, é revestida por azulejos e painéis de Cândido Portinari, que retratam a Via Sacra e São Francisco, com escultura de Alfredo Ceschiatti e pastilhas de Paulo Werneck.
A arquitetura também dá um baile. Foi inaugurada para ser um espaço de dança popular. As curvas da edificação acompanham a Lagoa da Pampulha e são emolduradas pelos jardins de Burle Marx. Revitalizada recentemente, abriga o Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design.
Um dos pontos turísticos mais famosos de Belo Horizonte, o MAP possui curvas que já deram vida a um antigo cassino na capital mineira, uma das obras de Niemeyer.
À frente, a beleza deslumbrante da Lagoa da Pampulha, com a Igreja de São Francisco de Assis refletida nas águas. No interior, sofisticados salões de festas e de convenções, totalmente estruturados para receber convidados, como eles merecem: com requinte e conforto.
Projetada na década de 40 para ser residência de fim de semana de Juscelino Kubitschek, possui características da arquitetura moderna. Os jardins e pomar são de Burle Marx. Funciona como espaço cultural e museu que abriga objetos da época. Um convite aos estímulos sensoriais e espaciais. Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
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