23 de jun. de 2016

Filha de Marco Aurélio de Mello é nomeada desembargadora - Editor - sem demérito a filha, o que um pai não faz por uma filha...

Filha de Marco Aurélio de Mello é nomeada desembargadora

É voz corrente no meio jurídico que Leticia de Santis Mello, filha do Ministro Marco Aurélio de Mello, é uma advogada brilhante. E Mariana Fux, filha do Ministro Luiz Fux, é apenas filha do pai.
Sugerido por Braga-BH
• atualizado às 15h50
Dilma nomeia filha de ministro do STF para o TR
 
Gustavo GantoisDireto de Brasília
A presidente Dilma Rousseff nomeou a advogada Letícia de Santis Mello como desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), que abrange Espírito Santo e Rio de Janeiro. Especialista em Direito Tributário e Administrativo, Letícia é filha do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, e da desembargadora Sandra de Santis, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. A nomeação foi assinada ontem, mas publicada nesta quarta-feira.
Aos 37 anos, Letícia nunca exerceu qualquer cargo ligado à magistratura. Professora da pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ela integra o escritório Ulhôa Canto Resende e Guerra Advogados desde 1999, quando se formou. No meio jurídico, Letícia é considerada uma advogada competente, mas que dificilmente chegaria tão cedo ao cargo se o pai não estivesse no STF. 
 
A nova desembargadora foi a mais votada na lista tríplice enviada pelo tribunal para a presidente Dilma em junho de 2013, com 17 votos. Ela ficou à frente de Luiz Henrique Antunes Alochio, 43 anos, que recebeu 14 votos, e de Rosane Lucia de Souza Thomé, 52 anos, que ficou com 13 votos. Na formação da lista com seis nomes que o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil enviou para serem votados pelo TRF-2, Letícia era a segunda colocada, atrás de Alochio.
 
Além de Letícia Mello, outra filha de ministro do STF também concorre a uma vaga na magistratura. Trata-se de Mariana Fux, 32 anos, filha do ministro Luiz Fux, que disputa uma vaga no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A lista da OAB ainda não foi enviada ao TJ
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