6 de jun. de 2016

São Paulo- SP recebe Festival Cultural Africano contemporâneo durante Junho


Sessão Cinema Nigeriano em Perspectiva
LONGA METRAGEM
15h
17h
CURTAS
Sessão Conexão Brasil e Moçambique
19h
LONGA METRAGEM
Sessão Especial: Vencedor do Festival de Lagos 2015
DIA 13
CINEMA
CINEMA OLIDO
CINEMA
CINEMA OLIDO
CINEMA
CINEMA OLIDO
CONFUSION NA WA
Kenneth Gyang
(Abuja, Nigéria)
DINA
Mickey Fonseca (Maputo, Moçambique)
A CARTA
Michele Mathison (Maputo, Moçambique)
AQUÉM DAS NUVENS
Renata Martins (São Paulo, Brasil)
LOVE THE ONE YOU LOVE
Jenna Bass
(Cape Town, África do Sul)
*Sessão realizada com colaboração de Núbia Aguilar, do Núcleo de Estudos Africanos da Universidade Federal Fluminense, Niterói/RJ
Oficina de Dança Afro-baiana Contemporânea
com NARA COUTO - Salvador
Com desenvolvimento técnico iniciado no Balé Folclórico da Bahia, Nara Couto tem a experiência de ter acompanhado grande nomes da Axé Music em turnê, como Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Margaterh Menezes. Dialogando diretamente com a proposta do Festival Afreaka, a oficina de dança afro-contemporânea pretende apresentar ao público uma visão moderna do continente negro. O conteúdo da aula é resultado do desejo de Nara de um contato mais próximo com o continente de origem da população brasileira. Pra isso a baiana, realizou uma pesquisa aprofundada sobre a produção musical de África.
NARA COUTO
16h
OFICINA DE DANÇA
AUDITÓRIO OLIDO
19h30
Espaço Pawa 254: Artivismo e o despertar da construção social coletiva em Nairóbi
com BONIFACE MWANGI (Pawa254) - Quênia
PAWA254
Na língua suaíli, “Pawa” quer dizer “poder”, que dentro da iniciativa é dividido com a contribuição de jornalistas, artistas visuais e gráficos e com toda a população local. Instalado na comunidade de Korogocho, no subúrbio de Nairóbi, capital do Quênia, o PAWA254 é o primeiro espaço para encontros colaborativos do continente africano. Focado em ações nas periferias e sempre buscando a inovação e a arte para alcançar mudanças sociais e o desenvolvimento participativo, as atividades são variadas e vão desde exercícios fotográficos para adolescentes até treinamento sobre os conceitos da prática jornalística e oficinas sobre ativismo para crianças.
DIA 7
PALESTRA
AUDITÓRIO OLIDO
*Vagas limitadas - Inscrições para as oficinas no email oficinas@afreaka.com.br
Poesia angolana na geração das incertezas
com LOPITO FEIJÓO - Angola
Costurando sua carreira com poesias e romances, Lopito Feijóo esteve à frente da Brigada Jovem de Literatura, compondo a rede de autores que publicavam pela primeira vez desde a independência de Angola, em 1975. Foi também figura importante da ‘Geração das Incertezas’, movimento criado por poetas, que marcados por guerras civis e governos repressivos, buscaram uma escrita que expressasse suas amarguras partindo da interpretação cosmopolita, próxima da tradição oral e com doses de humor e erotismo – características que marcaram sua obra e o consagraram como um dos mais notáveis escritores da literatura angolana.
LOPITO FEIJÓO
com MONIQUE EVELLE - Salvador
MONIQUE EVELLE
A comunicadora e empreendedora baiana Monique Evelle é responsável pela criação da ‘Ubuntu’, espaço de troca de conteúdo e experiências sobre a história da cultura afro-brasileira e primeira rede social de aprendizagem colaborativa do Brasil. Expressão da língua Zulu, “Ubuntu” significa ‘Eu sou porque nós somos”, filosofia seguida a risca por ela, que enxerga a união como chave para a promoção de debates e de novas políticas sociorraciais. Ativista, talentosa e dinâmica, Monique está na lista das “30 mulheres com menos de 30 anos para ficar de olho″, feita pela Revista Cláudia e Portal M de Mulher da Editora Abril.
19h30
AUDITÓRIO OLIDO
PALESTRA
15h
Mídias e ferramentas sociais digitais
para empoderamento negro
DIA 21
PALESTRA
AUDITÓRIO OLIDO
Foto: Dudu Assunção
AUDITÓRIO OLIDO
Nigéria, games e aplicativos:
a tecnologia em função do conhecimento
com ADEBAYO ADEGBEMBO - Nigéria
Formado pela Universidade de Lagos, na Nigéria, é programador, escritor e faz parte de uma geração de jovens nigerianos que pensam a tecnologia como grande aliada para o desenvolvimento econômico e social. Entusiasta da economia criativa, é o fundador e programador da Genii Games, iniciativa responsável pela concepção de aplicativos voltados para a difusão das culturas africanas entre crianças. Um de seus trabalhos mais importantes é o aplicativo Asa, que ensina iorubá de maneira lúdica e divertida para os jovens, colaborando com a preservação desta milenar e inestimável língua.
ADEBAYO ADEGBEMBO
19h30
PALESTRA
DIA 23
PROGRAMAÇÃO GALERIA OLIDO
Av. São João, 473 - Centro, São Paulo - SP, 01035-000
CLIQUE NO ESPAÇO PARA A PROGRAMAÇÃO
Áfricas: O fundo tradicional do mundo contemporâneo
com PHATISA NYATHI - Zimbábue
Zimbabuano, professor de ciência por formação, escritor e historiador por vocação, atual membro do Conselho de Arte Nacional e consultor da Unesco para a Comissão Nacional de Patrimônios Culturais Intangíveis, em seus 25 livros publicados, Pathisa Nyathi busca medir os efeitos da colonização na construção do sistema econômico, educacional e cultural africano. Sua trajetória é marcada ainda por estudos filosóficos sobre os aspectos formadores da cultura intangível do continente africano nas sociedades contemporâneas, entendendo e interpretando elementos que vão desde oralidade até as artes performáticas como intrínsecos da linha de raciocínio atual das Áfricas e de suas diásporas.
PHATISA NYATHI
19h
PALESTRA DE ABERTURA
AUDITÓRIO OLIDO
DIA 1
*Distribuição de ingressos 1 hora antes do início do evento, até a lotação do espaço.
**Todas atividades são gratuitas
Construção da identidade no Ativismo Negro LGBT
com FAUZIA NALINE (Grupo LAMBDA) - Moçambique
e BICHA NAGÔ - Rio de Janeiro
Discussões sobre gênero vêm crescendo consideravelmente em África. Fruto deste processo e de uma profunda reflexão continental sobre a situação dos LGBT, mulheres e crianças, surge, em Moçambique, o LAMBDA, ONG que advoga pela garantia dos direitos econômicos, sociais e políticos desses grupos. Fundado há 10 anos, é considerado um dos principais responsáveis pela descriminalização da homossexualidade e do aborto no país. Compartilhamento de conhecimento, advocacia para a manutenção dos direitos, incentivo de políticas educativas em prol da diversidade; capacitação de agentes e assistência psicológica e judicial gratuita também são frentes de atuação da associação.
LAMBDA
BICHA NAGÔ
Com discussões fomentadas no Facebook e no Tumblr, a personagem Bicha Nagô propõe um recorte sobre a homossexualidade a partir do ponto de vista de negros, gays e moradores das periferias. Criado pelo educador Ézio Rosa, o projeto busca sempre uma linguagem acessível, se distanciando do vocabulário acadêmico para oferecer uma visão alternativa de debate à ideia predominante da homossexualidade associada ao homem gay branco e de classe média. Problematizando a visibilidade negra LGBT e a homofobia na própria comunidade afrodescendente, Ézio contribui, com criatividade e perspicácia para o senso de coletividade.
19h30
MESA DE DEBATE
AUDITÓRIO OLIDO
DIA 2
Foto: Kelvin Yule
DIA 3
Memórias do Baobá – Raízes e Sementes na Luta
por Equidade Racial no Brasil
com AMILCAR PEREIRA (Rio de Janeiro) e SELMA MOREIRA - São Paulo/Recife
O Fundo Baobá para Equidade Racial é uma organização sem fins lucrativos cuja missão é promover os direitos humanos e mobilizar pessoas e recursos para apoiar projetos pró-equidade racial. Para colocar as ações em prática, um comitê foi formado com líderes do movimento negro e diferentes atores sociais envolvidos com a causa. A história da organização e como essas pessoas se mobilizaram para torná-la realidade foi materializada no livro ‘Memórias do Baobá’, que como um documentário escrito, traz 18 depoimentos de ativistas e integrantes do processo de construção do fundo, em toda sua pluralidade de vozes e perspectivas.
FUNDO BAOBÁ
AUDITÓRIO OLIDO
LANÇAMENTO DE LIVRO
20h
HÉLIO SANTOS - Salvador
HÉLIO SANTOS
Professor Universitário preocupado com as questões sociais que perpassam raça e gênero, Hélio Santos é um dos mais importantes nomes do movimento negro brasileiro na atualidade. Sua fala calma e serena não esconde a força de sua incisiva e principal preocupação: o desenvolvimento de homens e mulheres negras no Brasil, país permeado pelas desigualdades sociais e atravessado pelo racismo estruturante de nossas relações sociais. Sua fala vem para pontuar os avanços e desvelar as necessidades que ainda permeiam a busca por mais justiça social em nosso país nas Políticas Públicas.
19h
PALESTRA
AUDITÓRIO OLIDO
Escurecer as ideias e enegrecer ações:
desenvolvimento e políticas públicas
Sessão Mulheres Negras no Cinema
CURTAS
15h
17h
CINEMA
CINEMA OLIDO
Sessão Novos Diretores Africanos
CURTAS
19h30
MESA DE DEBATE
AUDITÓRIO OLIDO
Descolonizando mentes:
Educação antirracista e pedagogias transgressivas
com NANA SEFA TWENEBOAH I. - Gana
E ALLAN DA ROSA - São Paulo
NANA SEFA TWENEBOAH
Com mais de 35 anos de atuação, George Sefa Dei é um dos intelectuais mais respeitados da África. Com obra pautada na educação descolonizada e antirracista, busca compreender os efeitos da formação da identidade em um cenário pós-colonial e o impacto gerado por uma educação imposta com métodos imperialistas. Além de reconhecido pesquisador das influências do gênero, classe social e etnia no ensino, no aprendizado e na administração do sistema educacional nos países africanos, George é também chefe local tradicional da cultura Ashante, em Gana, onde é conhecido como Nana Sefa Tweneboah I.
ALLAN DA ROSA
Com marcante atuação cultural, Allan da Rosa é membro do grupo de capoeira angola “Irmãos Guerreiros” e integrante do movimento de literatura periférica paulistana há 10 anos. Arte-Educador com foco em cultura afro-brasileira, foi a partir de suas vivências e reflexões que o historiador, mestre e doutorando em Cultura e Educação na Universidade de São Paulo encontrou elementos para escrever o livro ‘Pedagoginga: autonomia e mocambagem’, publicação que pensa caminhos para a educação popular, autônoma e soberana, dialogando com as ciências e linguagens escolares, com foco de atuação nas periferias brasileiras.
DIA 6
CINEMA
CINEMA OLIDO
A BONECA E O SILÊNCIO
Carol Rodrigues (São Paulo, Brasil)

MULHERES DE BARRO
Edileuza de Souza (Vitória, Brasil)

QUAL A COR DA MINHA PELE?
Maria Gal (Salvador, Brasil)
CINEMA DE PRETO
Ana Danddara (Campinas, Brasil)

ENTRETRÓPICOS
Tainá Rei (Rio de Janeiro, Brasil)
O VELHO REI
Ceci Alves (Rio de Janeiro, Brasil)
PUMZI
Wanuri Kahiu (Nairóbi, Quênia)

THE LEGACY OF RUBIES
Ebele Okoye (Onitsha, Nigéria)
JOY
Solomon Onita (Accra, Gana)
África e diáspora: diálogos do feminismo negro
com FEMRITE - Uganda
e DJAMILA RIBEIRO - São Paulo
Criada há mais de 20 anos, FEMRITE é uma organização feminista de Uganda que busca na literatura a ferramenta para o empoderamento feminino e consequentemente a diminuição da desigualdade entre homens e mulheres. Com grupos de apoio e mais de 35 livros publicados, a ONG revolucionou a literatura ugandense e deu espaço para que mais escritoras pudessem discutir assuntos como o machismo e violência.
FEMRITE
AUDITÓRIO OLIDO
MESA DE DEBATE
19h30
DIA 14
Mestra em Filosofia pela Universidade Federal do Estado de São Paulo, Djamila é uma das principais vozes no feminismo negro brasileiro. Responsável pela criação do Núcleo Interdisciplinar de Estudos de Gênero, Raça e Sexualidades da Unifesp, por meio de artigos e debates, a paulista realiza um recorte racial dentro da pauta, buscando expor as diferenças entre a realidade da mulher afrodescendentes com as outras. Referência nacional, colaboradora do Blogueiras Negras e colunista da revista Carta Capital, a filósofa é considerada uma das 25 mulheres negras mais influentes da internet.
DJAMILA RIBEIRO
Share:

0 comentários:

Postar um comentário