18 de nov. de 2016

Marcelo diz que é preciso assegurar que recordes no Turismo não são epifenómeno, mensagem do Presidente de Portugal aos congressistas da Associação Hoteleira de Portugal. Editor - enquanto isso no Brasil o GOLPISTA TEMER, nomeou o Ministro do Turismo e ele saiu por suspeita de corrupção e o atual ocupante, Deputado Federal do PMDB por Alagoas responde no Supremo Tribunal Federal, por falsidade ideológica.

Congresso da Associação da Hotelaria de Portugal

Marcelo diz que é preciso assegurar que recordes no Turismo não são epifenómeno

Portas da Cidade, em Ponta Delgada, nos Açores
Portas da Cidade, em Ponta Delgada, nos Açores 
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, congratulou-se hoje com o desempenho do setor do Turismo, mas disse que o mais importante é assegurar que este "ano histórico" não é um epifenómeno.
Numa mensagem escrita enviada à Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), e lida aos hoteleiros pela presidente executiva da AHP, no âmbito do 28.º congresso da associação, que decorre nos Açores, Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que "2016 é um ano histórico para o Turismo português".
"Os números que conhecemos são francamente positivos, mas o mais importante é assegurar que não se trata de um epifenómeno, fortalecendo as bases para um crescimento a ritmo forte e sustentado em todo o território nacional e em todas as épocas do ano", apelou o Presidente da República.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, a solução "passa pela aposta na diferenciação, na qualidade, na formação, na inovação, na promoção do património natural e cultural".
"O desafio da subida na cadeia de valor e da reinvenção deste setor passa por funcionarmos melhor em rede, em sinergia com outros setores da economia e sociedade e com uma visão estratégica para o turismo e para a cultura -não só devido ao peso crescente do turismo no Produto Interno Bruto e nas exportações, mas também pelo efeito na autoestima do povo e no maior orgulho nos produtos e serviços feitos em Portugal", refere o Presidente.
Há, por isso, para Marcelo Rebelo de Sousa, motivos para o setor estar "confiante no futuro", sublinhando, no entanto, que "os dados positivos até agora conhecidos" atribuem "uma responsabilidade acrescida [aos agentes do setor] para que o aumento da receita se traduza em melhoria contínua na gestão, na formação e ainda melhor serviço".
Na terça-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou que as dormidas e os proveitos da hotelaria portuguesa mantiveram em setembro um “crescimento acentuado”, de 6,5% e 16,5% homólogos, respetivamente.
Segundo o INE, em setembro registaram-se 2,1 milhões de hóspedes e 5,9 milhões de dormidas, o que representa crescimentos homólogos de 7,5% e 6,5%, superiores aos de agosto (+3,6% e +4,2%).
Estes resultados ficaram, contudo, “aquém dos três meses anteriores (maio a julho), bem como do período acumulado de janeiro a setembro (+9,2% e +8,7%)”. Em setembro, o mercado interno (+4,9% de dormidas) recuperou face ao mês anterior (-2,9%), enquanto o crescimento dos mercados externos (+7,2%) ficou “ligeiramente aquém” de agosto (+8,2%).
Tendo em conta que o congresso da hotelaria acontece este ano em Ponta Delgada, o Presidente da República referiu que "os Açores são um exemplo do potencial do turismo de Natureza", inspirando "pela beleza paradisíaca das suas ilhas". Contudo, o Chefe de Estado lembra que também "as outras regiões de turismo do país possuem, todas, enorme potencial que está a ser aproveitado", sobretudo, sublinha, quando se respeita "o Ambiente e o ordenamento do território" e se valoriza "mais os atributos que são reconhecidos internacionalmente na arte de bem receber".
O 28.º Congresso da AHP, que começou na quarta-feira e que conta com 400 participantes, decorre sob o tema 'Portugal - vocação atlântica', uma escolha que Marcelo diz ser, "seguramente, bem apropriado à região, uma vez que o arquipélago dos Açores é hoje um destino de eleição, descoberto por cada vez mais turistas nacionais e estrangeiros, pela beleza natural e por todos os atributos da região e das suas gentes".
O Presidente da República mostra-se em consonância com a própria AHP, referindo que o tema também é atual porque "Portugal com a zona económica exclusiva e a plataforma continental que chega aos Açores e à Madeira, não deixou nunca de ter, de facto, uma vocação atlântica: europeia, africana, americana, com portugueses espalhados por vários continentes e tantos países que acolhem" os portugueses.
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