http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/direitos_humanos/RelatorioCMV_DVD.pdf - são 396 páginas, relatando uma triste fase da história recente
Relatório
Comissão
da Memória
e Verdade da
Prefeitura
de São Paulo
dezembro / 2016
São Paulo
Tereza Lajolo (coordenadora)
Adriano Diogo
Audálio Dantas
Camilo Vannuchi
Fermino Fechio
© 2016 Comissão da Memória e Verdade da Prefeitura do Município de São Paulo
Todos os direitos reservados.
É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.
Prefeitura de São Paulo
Fernando Haddad — Prefeito
Nádia Campeão — Vice-Prefeita
Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania
Felipe de Paula — Secretário
Djamila Ribeiro — Secretária-adjunta
Luiz Guilherme Paiva — Chefe de Gabinete
Comissão da Memória e Verdade da Prefeitura do Município de São Paulo
Tereza Lajolo (coordenadora)
Adriano Diogo
Audálio Dantas
Camilo Vannuchi
Fermino Fechio
Assessoria e pesquisa
Rogério Wagner Leite (secretário-executivo)
Antônio de Pádua Fernandes Bueno
Fernanda Corrêa Nascimento
Maria Amélia de Almeida Teles
Milena Fonseca Fontes
Vitor Goulart Nery
Vivian Mendes da Silva
Projeto editorial e capa
Discurso Direto Ensino e Comunicação LTDA / Camilo Vannuchi
A porta da verdade estava aberta
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
Carlos Drummond de Andrade
A persuasão e a violência podem destruir a verdade, não substituí-la.
Hannah Arendt
Sumário
PARTE I
A COMISSÃO DA MEMÓRIA E VERDADE DA PREFEITURA DE SÃO PAULO
Cap. 1 – A criação da Comissão da Memória e Verdade e suas atribuições
1.1 Antecedentes históricos da CMV
1.2 O mandato legal da CMV
1.3 Sobre memória e verdade
1.4 Violações aos direitos humanos no âmbito da Prefeitura
Cap. 2 – Os trabalhos desenvolvidos pela CMV
2.1 Os membros e a estrutura da CMV
2.2 Resoluções
2.3 Eixos de pesquisa
2.4 Oitivas, entrevistas e colaborações
2.5 Audiências públicas
2.6 Termos de cooperação com outras comissões
2.7 Arquivos pesquisados
2.8 Mobilização social: a Comissão em movimento
2.9 Relatórios parciais
PARTE II
CONTEXTO HISTÓRICO
Cap. 3 – O regime de exceção
3.1 A participação de São Paulo na preparação do golpe civil-militar de 1964
3.2 Os impactos da ditadura na administração municipal de São Paulo
3.2.1 Fim das eleições diretas para governador e prefeito
3.2.2 Ataque às competências do Poder Legislativo municipal
3.2.3 Sistemas de monitoramento e vigilância
3.3 Instrumentos de cooperação entre município e repressão
3.3.1 Os prefeitos biônicos
3.3.2 O Sistema de Segurança Interna
3.3.3 A influência da Escola Superior de Guerra
3.4 Violações aos direitos humanos em São Paulo entre 1964 e 1985
3.5 Violações aos direitos humanos em São Paulo entre 1985 e 1988
Cap. 4 – Linha do tempo
4.1 Prestes Maia
4.2 Faria Lima
4.3 Paulo Maluf
4.4 Figueiredo Ferraz
4.5 Miguel Colasuonno
4.6 Olavo Setubal
4.7 Reynaldo de Barros
4.8 Salim Curiati
4.9 Mário Covas
4.10 Jânio Quadros
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PARTE III
AS VIOLAÇÕES AOS DIREITOS HUMANOS
Cap. 5 – A perseguição aos trabalhadores
5.1 O aparato legal da perseguição aos servidores da Prefeitura Municipal
5.2 Ataques à associação dos servidores municipais
5.2.1 As perseguições aos servidores municipais após o AI-5
5.2.2 Prisão e tortura do presidente da Associação dos Servidores
5.3 Perseguição aos trabalhadores do Montepio Municipal
5.4 Perseguição aos trabalhadores da CMTC
5.5 Perseguição aos trabalhadores na Câmara Municipal
5.6 Perseguição aos trabalhadores no governo Jânio Quadros (1986-1988)
5.6.1 A repressão à greve de 1987
Cap. 6 – Desaparecimento e ocultação de cadáveres
6.1 O papel da Prefeitura no desaparecimento das vítimas da repressão
6.1.1 A administração dos cemitérios de São Paulo
6.2 Investigações anteriores realizadas nos cemitérios municipais
6.2.1 As denúncias da CPI Perus (1990)
6.2.2 As denúncias feitas pelo Ministério Público Federal (2009)
6.2.3 As denúncias da Comissão Nacional da Verdade (2014)
6.3 Formas de violações aos direitos humanos no sepultamento das
vítimas da repressão
6.3.1 Caixão lacrado, coação, monitoramento e ameaças por policiais
6.3.2 Desaparecimento
6.4 Vítimas da repressão sepultadas em São Paulo
6.4.1 Relação nominal das vítimas do regime militar sepultadas nos
cemitérios da capital entre 1964 e 1988
6.4.2 O esquema da repressão nas violações aos direitos humanos
6.5 Histórico de violações aos direitos humanos e irregularidades
administrativas verificadas nos cemitérios municipais concernentes
à prática de ocultação de cadáveres
6.5.1 O cemitério de Vila Formosa
6.5.2 O cemitério Dom Bosco, em Perus
6.5.2.1 A vala clandestina de Perus
6.5.2.2 O processo de identificação das ossadas de Perus
6.5.2.3 O Grupo de Trabalho Perus
6.5.3 O cemitério de Campo Grande
6.5.4 O cemitério do Lajeado
6.5.5 O projeto do crematório municipal
6.6 Precariedade e inexistência dos registros legais
Cap. 7 – Indigentes
7.1 A indigência no sistema funerário
7.2 O uso da indigência pela repressão
7.3 Prolongamentos do regime ditatorial
7.3.1 O desaparecimento na atuação da polícia
7.3.2 O desaparecimento forçado ou redesaparecimento
7.4 A Lei nº 7.107/1967 e os limites legais para a cremação dos restos mortais
de indigentes
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Cap. 8 – A repressão aos movimentos sociais
8.1 Os movimentos sociais na cidade de São Paulo
8.1.1 Os órgãos de vigilância e a repressão aos movimentos sociais
8.2 A participação da Prefeitura na repressão aos movimentos sociais
8.2.1 A infiltração de agentes da Prefeitura nos movimentos sociais
8.2.2 O envio de informações à polícia política
8.3 A pancadaria da Freguesia do Ó
8.4 O movimento de luta por creches
8.4.1 Origem do movimento unificado de reivindicação por creches
8.4.2 A repressão ao movimento de luta por creches
8.4.3 As creches sob investigação
8.4.4 Audiências públicas sobre a luta por creches
8.5 A repressão aos movimentos de moradia e a atuação da GCM
8.5.1 O papel da Guarda Civil Metropolitana na repressão
8.5.2 A morte do pedreiro Adão Manoel da Silva
IV — RECOMENDAÇÕES
Cap. 9 – As recomendações da CMV
9.1 Recomendações sobre morte, ocultação de cadáveres e
desaparecimento burocrático
9.2 Recomendações sobre locais de memória
9.3 Recomendações sobre cultura e educação para a memória e a verdade
9.4 Recomendações sobre verdade e reparação
V — CADERNO DE IMAGENS
VI — ANEXOS
A] Lei nº 16.012 de 16 de junho de 2014.
B] Regimento interno da Comissão da Memória e Verdade da Prefeitura do
Município de São Paulo
C] Grupo de Trabalho Perus: A retomada da identificação dos desaparecidos
políticos da vala clandestina
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foto http://www.cemiterio.net/wp-content/uploads/2015/09/dom-bosco3-408x280.jpg - Cemitério de Perus- na cidade de São Paulo.
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