15 de mar. de 2017

Proposta de Estadista: BNDES-PETROBRAS contra recessão. Ataque nacionalista ao neoliberalismo. Cesar Fonseca em 14/08/2015


Proposta de Estadista: BNDES-PETROBRAS contra recessão. Ataque nacionalista ao neoliberalismo.

Cesar Fonseca em 14/08/2015

nacionalismo petrobras

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O senador nacionalista Roberto Requião(PMDB-PR) prega a solução Vargas-Lula para sair da recessão e promover a retomada do desenvolvimento com melhor distribuição da renda nacional. As armas do Estado – os bancos e as estatais – têm que ser utilizadas, urgentemente, para puxar as atividades produtivas, gerando produção, renda, emprego, consumo, arrecadação e investimento. Maior volume de dinheiro estatal na economia vai reduzir as taxas de juros para toda a economia, a exemplo do que as economias desenvolvidas estão praticando. Mais capital, mais trabalho, eis a senha nacionalista desenvolvimentista que Requião prega, especialmente, para espantar o discurso entreguista segundo o qual a Petrobras, que têm as maiores reservas de petróleo do mundo, no pré sal, não teria recursos para novos investimentos. Como não? De que valem as garantias reais disponíveis que não seriam recusadas por nenhum investidor do mundo capitalista? E como não acreditar que o fortalecimento da Petrobras pelos bancos públicos representariam dinamismo econômico com retorno garantido do capital investido, promovendo crescimento sem pressão inflacionária, especialmente, no momento em que a economia se encontra em recessão? O momento, para Requião, exige patriotismo, união suprapartidária, objetivando, tão somente, o interesse nacional.

O nacionalismo econômico

é a saída para superar

a crise. Ou seja, determinação

nacionalismo 6As duas armas criadas pelo presidente Getúlio Vargas, o BNDES e a Petrobras, devem ser utilizadas contra a recessão, para acelerar a retomada do desenvolvimento sustentável com melhor distribuição da renda nacional e inclusão social.

É fazer o mesmo que Lula fez quando estourou a crise global em 2007-2008: lançar mão dos bancos públicos e da mais poderosa empresa estatal brasileira e sul americana, para serem as locomotivas capazes de puxar todas as cadeias produtivas. Recupera-se a produção, o emprego, a renda, o consumo, a arrecadação e o investimento.

Combinação racional entre economia da oferta – produção – com a economia da demanda – consumo.

Configurar-se-ia, na prática, dialética desenvolvimentista segundo a qual, interativamente, produção é consumo e consumo é produção.

Fracassou redondamente o remédio Levy de paralisar a economia da demanda para ativar a economia da oferta.

Puro mecanicismo esquizofrênico que não leva em consideração o fato essencial de que a realidade é dual, interativa: positivo-negativo; singular-plural; noite-dia; masculino-feminino; cara-coroa;  yin-yang etc.

Dilma, portanto, diz o senador do Paraná, deve repetir Lula, cuja sabedoria levou o País a contornar a recessão mundial, utilizando as vantagens comparativas expressas nas armas nacionalistas.

O governo, para ativar a dobradinha BNDES-PETROBRAS, capitalizaria o banco que bombearia a estatal que puxaria o resto da economia, dada a sua ramificação na formação das cadeias produtivas.

A engenharia para tanto seria emissão de títulos públicos ou utilização das reservas.

Tanto faz.

Com emissão de títulos, o governo eleva dívida, não para promover a especulação, como faz a taxa de juro alta, atrativa aos especuladores internacionais, mas, sim, para impulsionar o crescimento econômico.

Pode, inclusive, chamar os bancos para o diálogo nacional desenvolvimentista, para que recebam juros mais báixos por TÍTULOS DO DESENVOLVIMENTO.

Por que não?

política. Foi essa

orientação que construiu

as bases modernas do Estado 

nacionalismo 6O contrapolo da dívida, TÍTULOS DO DESENVOLVIMENTO, seria reação produtiva que ativaria os setores produutivos em geral, tendo como resultado aumento da arrecadação e investimentos.

Chegou a hora de os bancos particulares que compram títulos do governo cooperarem com esforço de retomada desenvolvimentistas adquirindo TÍTULOS DO DESENVOLVIMENTO, com remuneração menor do que a taxa selic, em prol de amplo ACORDO NACIONAL DESENVOLVIMENTISTA.

Outra opção seria jogar parte das reservas cambiais na circulação.

O governo venderia os dólares que estão em cotação elevada em vez de títulos.

Não haveria aumento da dívida e as taxas de juros básicas poderiam ser reduzidas.

Não é isso que os governos capitalistas ricos estão fazendo: emitem dólares, enxugam títulos e reduzem os juros?

Os bancos centrais dos Estados Unidos, da Europa, do Japão e, agora, da China, caminham nesse sentido.

Não pagam juros, diminuem os custos da dívida, das empresas e desvalorizam a moeda, promovendo guerras cambiais em nome do aumento da competitividade.

Os neoliberais levyanos dirão que a inflação vai subir se o governo emitir ou jogar mais dinheiro das reservas no mercado.

Requião responde:

“Em profunda recessão, como estamos, o crescimento econômico resultante não terá qualquer impacto inflacionário.

“Ao contrário, recuperando os investimentos da Petrobrás, será também irrigada financeiramente toda a cadeia do petróleo, que está em plena recessão, favorecendo a retomada de crescimento do PIB.”

nacional com Getúlio

Vargas a partir

do banco público, 

nacionalismo 6Procura e oferta estimuladas, conjuntamente, equilibram o jogo econômico.

Acrescenta:

“Também não impactará o déficit ou a dívida pública líquida, porque levará a um aumento nos ativos financeiros da União igual ao aumento do passivo.

“Com o crescimento do PIB e da arrecadação, a relação dívida/PIB cairá, anulando o efeito inicial da transferência de recursos do Tesouro para a Petrobrás via BNDES.

“O que  aliás aconteceu nos anos seguintes à crise internacional, quando a relação dívida líquida/PIB se reduziu.

“A estratégia é restaurar em sua plenitude a cadeia de pagamentos e recebimentos da Petrobrás.

“Na medida em que se normalizem os fluxos de pagamentos da Petrobrás, serão automaticamente normalizados os fluxos na cadeia de fornecedores e prestadores de serviços, assim como das cadeias ligadas aos estados e às prefeituras de municípios que recebem royalties do petróleo ou possuem unidades produtivas ligadas a essa cadeia.”

Requião lembra o Governo Lula

“No auge da crise de 2009, o Tesouro transferiu R$ 100 bilhões ao BNDES, e mais R$ 80 bilhões no ano seguinte para que ele irrigasse o sistema produtivo com financiamentos.

“Não há nenhuma razão técnica ou econômica para que algo semelhante não seja feito em apoio à Petrobrás.

“A experiência de 2009/10 foi plenamente exitosa, sendo que a economia cresceu mais de 7% em 2010.

“Quando esse expediente foi retirado, a economia começou a cair.

“Tanto quanto a Petrobras, o BNDES é outro alicerce fundamental à soberania Nação, criado pelo Presidente Vargas.

“O projeto de lei visa a proteger o emprego e a economia nacional das grandes perdas que certamente ocorrerão na medida em que os maiores fornecedores da Petrobras venham a ser declaradas inidôneos para a execução de obras públicas e fabricação de equipamentos. “

BNDES, e da

estatal petrolífera,

Petrobras.

nacionalismo 6A queda vertical do PIB em razão da diminuição dos investimentos da Petrobras, afetada pela Operação Lavajato, somente interessa aos abutres internos e externos, que se empenha na desnacionalização do pré sal.

Alerta Requião:

“A situação é grave.

“O Brasil deve ter uma perda imediata de R$ 100 bilhões ou 2% do PIB por causa da Lava-Jato, revela o Valor Econômico, em abril.

“Seriam ainda de 1,3 milhões de empregos e R$ 15,6 bilhões em massa salarial, ou seja, menos dinheiro para a sobrevivência das famílias trabalhadoras.

“Hoje já há economistas que estão estimando uma contração do PIB de 5% para os últimos trimestres do ano.

“Os bancos já falam em 3%, mas eles querem dourar a pílula, a fim de que não sejam questionados em seus lucros indecentes enquanto o país afunda.

“A contração de 5% não é exagero.

“Já temos o peso de um crescimento perto de zero no ano.

 “O arrocho Levy é de no mínimo 2% negativos.

” Sobre isso, temos o efeito Lava Jato: contração adicional de cerca de até 3%.

“No total, portanto, algo que pode chegar a 5% de contração.

“Se a economia não crescer nos próximos anos por causa da paralisação da Petrobrás, dos investimentos em equipamentos para exploração, transporte e refino de petróleo, assim como das obras de infraestrutura, haverá uma perda acumulada de PIB de mais de R$ 300 bilhões em comparação com extrapolação da estimativa de crescimento média de 2,5%, que o Brasil obteve na última década.

” É um valor incomparável com o estimado para a corrupção investigada, que está em poucos bilhões de reais, mais especificamente 6 bilhões, segundo o balanço da Petrobrás aprovado por grande firma de auditoria internacional.

“Se é esse o caso, esse combate à corrupção se parece com a história do caipira que tinha um bicho de pé muito incômodo e deu um tiro no pé para tentar matá-lo… O remédio doeu muito mais do que a doença e não se pode garantir nem que tenha atingido o pequeno alvo.”

http://independenciasulamericana.com.br/2015/08/proposta-de-estadista-bndes-petrobras-contra-recessao-ataque-nacionalista-ao-neoliberalismo/
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