16 de abr. de 2017

A lista dos países com mais trabalho infantil. -Editor- qualquer escravidão é ignóbil, a infantil é terrivel.

07.08.2014 • 08h21

A lista dos países com mais trabalho infantil


Angola está entre os países onde há um “risco elevado”.
Por REDE ANGOLA.

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consultora britânica Maplecroft publicou um mapa mundo do trabalho infantil que mostra novos dados sobre o trabalho infantil e as perspectivas continuam a ser pouco animadoras. Entre os países analisados está Angola, onde existe um “risco elevado” de crianças a trabalhar, o segundo nível de risco mais elevado do índice.
De acordo com dados da Organização Mundial do Trabalho (OMT), em 2012 existiam cerca de 168 milhões de crianças a trabalhar em todo o mundo. Apesar deste valor estar gradualmente a diminuir – quando comparado com 2008 – o trabalho infantil é ainda uma realidade à escala mundial.
O índice de trabalho infantil é calculado pela Maplecroft através da avaliação da “frequência e severidade de incidentes com crianças no trabalho, bem como o desempenho dos governos em prevenir o trabalho infantil e em assegurar a responsabilidade dos seus perpetuadores”.
Embora os números de Angola não estejam especificados individualmente, o índice refere que o risco de trabalho infantil aumentou na África subsariana, onde estão 43 (mais de 50 por cento) dos países em “risco extremo” de trabalho infantil. De facto, entre os dez países com maior risco de trabalho infantil mais de metade (6) são africanos (Eritreia, Somália, República Democrática do Congo, Sudão e Zimbabwe).
Apesar do continente ser um dos principais destinos do Investimento Estrangeiro Directo (IED), esse não parece ser um factor suficiente para reduzir o número de crianças a trabalhar em África. “O trabalho infantil tem aumentado em algumas regiões do Este e Oeste Africano, com a Tanzânia e o Quénia a Este e o Gana e o Mali a Oeste”, refere Lizabeth Campbell, chefe do departamento de Direitos Humanos e Risco Social da Maplecroft, em declarações reproduzidas no site da consultora britânica.
Para Lizabeth Campbell, este aumento justifica-se com “um crescimento industrial” que ignora as devidas inspecções laborais e, em alguns casos, persiste em ignorar a própria segurança dos seus trabalhadores. Esta realidade “reforça a necessidade de um rigoroso programa de direitos humanos quer nas empresas quer nas cadeiras de fornecimento”, conclui.
Publicado todos os anos, o mapa da Maplecroft, apesar do seu carácter humanitário, serve um propósito mais empresarial, sendo utilizado por potenciais investidores como uma referência sobre as condições do trabalho infantil em todo o mundo.
http://www.redeangola.info/a-lista-dos-paises-mais-amigos-do-trabalho-infantil/


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