26 de abr. de 2017

Artigo de Jessé de Souza e William Nozaki: “O Brazil não conhece o Brasil”


Artigo de Jessé de Souza e William Nozaki: “O Brazil não conhece o Brasil”

20/abr/2017
Ou, porque as camadas populares não são como as elites e as classes médias gostariam que elas fossem
Por Jessé Souza e William Nozaki
O cotidiano dos batalhadores da periferia de São Paulo
O pensamento social moderno tem como ponto de partida uma premissa fundamental: enquanto, por assim dizer, os intelectuais buscam a verdade dos fatos, os indivíduos em geral se ocupam de perseguir o sentido das coisas. Noutras palavras, verdade e realidade não são sinônimos e confundir esses dois conceitos redunda em um positivismo raso que promove um sem fim de desentendimentos, erros analíticos e equívocos críticos. O trabalho de um pensamento social crítico é justamente o de tentar compreender como as pessoas conferem “sentido” para suas vidas, entendendo a palavra na sua dupla acepção: sentido como norte e sentido como significado.
A vida de um morador ou de uma moradora da periferia de São Paulo, via de regra, é marcada pela dureza e pela viração do cotidiano: acorda-se em média as seis da manhã; gasta-se cerca de 5h30 em transportes públicos, somando a ida e a volta do trabalho, em geral nas regiões centrais, o smartphone muitas vezes é a única companhia; sobretudo no setor de serviços as jornadas, com hora extra, podem alcançar até doze horas de trabalho, muitas vezes imersos em lojas abarrotadas de mercadorias ou em centrais de telemarketing atendendo a classe média com suas peculiares grosserias, como o clássico “você sabe com quem está falando?” ou com seu típico desdém covarde expresso na mentirinha, que, no fundo é uma desfaçatez, do “volto depois”, alimentando a ansiedade de quem precisa da comissão de uma pequena venda; na hora do almoço, ombreando em filas de self service precisam comer rápido, quase sempre de olho numa televisão que passa noticiários enviesados e apresentadores histriônicos transformando tragédias em espetáculos; entre aqueles que se desdobram para estudar a noite há ainda um turno de pelo menos mais quatro horas, muitas vezes em cursos de direito e de administração de empresas que reproduzem as lógicas do bacharelismo e repetem o mantra de que o Estado é pior do que o mercado; no caso das mulheres há ainda a injusta sobrecarga com o trabalho doméstico; ao final do dia, ao retornar para casa, não raro por volta da meia noite, enfim, se pode sentar no sofá comprado a prestação, enquanto se espera a comida esquentar no microondas, zapeando a TV entre reality shows ou noticiários que vão reiterar os mesmos discursos liberais e conservadores entoados pelos professores da faculdade de baixo padrão e endossados pelo senso comum. Quando se é possível descansar, o shopping e o comércio do bairro são as opções prioritárias, e quando se é possível sonhar, a casa própria, o carro, o descanso e melhores condições para a família são a regra, daí a vontade de empreender, ter o próprio negócio, muitas vezes, é a única chance de morar perto de casa ou de poder levar os filhos juntos na falta de ter com quem deixar. Sobretudo no caso dos jovens acessar mais e melhores marcas é um desejo proeminente.
Para além do equívoco da suposta “nova classe média”
Uma parcela das camadas populares brasileira saiu da invisibilidade nos últimos anos, e até que esse processo fosse abruptamente interrompido pela crise política, econômica, moral e institucional que se abateu sobre o país, tais trabalhadores foram tratados de forma equivocada como uma “nova classe média” e a maior parte dos intérpretes que se afiançaram nesse conceito exótico incorreu em pelo menos dois erros:
(i) Há uma associação superficial entre renda individual e classe social. O fato, por exemplo, de um trabalhador industrial qualificado e um professor universitário auferirem a mesma renda pode ser encarado como um indicador macroeconômico de redução da desigualdade. Mas, sociologicamente, diz muito pouco, ou quase nada, sobre seus estilos de vida distintos e seus hábitos de consumo diferentes. Tais ganhos, certamente, serão utilizados a partir de referências culturais e entre redes sociais que não garantem nenhum laço de pertencimento de classe, pelo contrário: o mais provável é que a realização do consumo revele status sociais ainda muito desiguais. Nesse sentido, há muitas diferenças entre o estilo de vida da classe média estabelecida e os trabalhadores precarizados e superexplorados que estão longe de ser transpostas.
(ii) Há uma relação inadequada entre renda média e estrato médio. Na maior parte das vezes, os estudos que abordam o assunto referem-se à média em seu sentido algébrico, ou seja: média é a posição matemática daquilo que está igualmente distante dos pontos extremos. Como a distribuição de renda no país é historicamente severa, como há uma distância muito grande entre os muito ricos e os extremamente pobres, o agrupamento intermediário orbita numa vasta faixa de rendimentos que vai, aproximadamente, de R$ 1000 a R$ 5000, dependendo do critério utilizado pelo pesquisador. Essa zona de estratificação dilatada impede análises mais criteriosas. Sendo assim, as denominações “classe C” e “nova classe média” são infelizes, posto que transmitem a impressão de que o Brasil está se tornando aquilo que não é: um país em que os remediados são a maioria e no qual a pobreza vai tornando-se um problema residual.
Além disso, essas noções trazem consigo a ideia conservadora de que a sociedade é apenas uma coleção de indivíduos e a visão liberal de que há condições para que todos possam ascender socialmente, ao mesmo tempo, pelo mérito e pelo trabalho.
Para compreender essas mudanças em sua inteireza é preciso empreender uma análise que ultrapasse as leituras baseadas nas informações de renda e rendimentos, é preciso incorporar outras variáveis como estrutura ocupacional, acesso a mercadorias privadas e a serviços públicos, padrões de consumo, entre outros. Esses são os elementos que nos permitem uma aproximação, ainda que muito preliminar, sobre as preferências econômicas e políticas desse novo grupo social, para além do capital econômico, é fundamental que se leve em consideração o papel exercido pelo capital cultural e pelo capital social quando incorporados em determinados grupos.
Para além das simplificações do “economicismo”
A ideia de classe social é mal conhecida por boas razões. Primeiro porque ela, acima de qualquer outra ideia, nos dá a chave para compreender tudo aquilo que é cuidadosamente posto embaixo do tapete pelas pseudo-ciências e pela imprensa enviesada. Como o pertencimento de classe prefigura e pré-determina, pelo menos em grande medida, todas as chances que os indivíduos de cada classe específica vai ter na sua vida em todas as dimensões, negar a classe equivale também a negar tudo de importante nas formas modernas de produzir injustiça e desigualdade.
Afinal, sem que se reconstrua a pré-história de classe de cada um de nós, temos apenas indivíduos competindo em condições de igualdade pelos bens e recurso escassos em disputa na sociedade. Tudo muito “merecido” e “justo”. Sem a idéia de classe e o desvelamento das injustiças que ela produz desde o berço, temos a legitimação perfeita para o engodo da meritocracia individual do indivíduo competitivo.
A forma mais eficaz e mais comum de se negar a importância do pertencimento de classe social para a vida de todos nós é (não) percebê-la apenas como realidade econômica. Essa é a forma principal como 99% das pessoas (não) percebem a classe social e sua importância. Peguemos como exemplo a divisão da sociedade entre “faixas de renda” A, B, C, D e E. É assim que  (não) se debate na imprensa  de todos os dias o tema da classe. A ideia “brilhante” por trás desse forma, na realidade arbitrária e ridícula, de se segmentar a população é a de que o “comportamento diferencial” – afinal é isto que se quer descobrir - entre os indivíduos deve se explicado pelo tamanho de seu bolso.

Assim, todas as escolhas individuais obedeceriam a uma espécie de “cálculo” de chances e oportunidades universalmente compartilhado por todos. Todas as pessoas são percebidas como produto em série rigorosamente igual se diferenciando unicamente pelo que possui no bolso. Ninguém se escandaliza com tamanha pobreza analítica porque um leitor de classe média percebe apenas a homogeneidade de sua própria classe. Melhor, de sua própria fração de classe. Como este tipo de sujeito e de padrão de consumo é típico das classes médias – a classe também da esmagadora maioria dos pesquisadores e intelectuais – o que temos aqui é universalização do padrão de comportamento da classe média para todas as outras classes. O que fica nas sombras nesse tipo fajuto de análise social é o mais importante: por que existem algumas pessoas com 500 reais no bolso no final do mês e outras com 500 mil ou até 500 milhões? Como é produzida tamanha diferença? Afinal, ninguém “escolhe” ganhar 500 reais se pode aspirar a 500 mil. Como sempre é a produção da “gênese da injustiça” que é tornada invisível.
Como se não bastasse, mesmo pessoas que ganham salário semelhante, imaginemos um trabalhador da indústria automobilística e um professor universitário em início de carreira com seus eventuais oito mil reais de salário mensal. Por conta da incorporação diferencial de capital cultural de caráter “técnico” de um trabalhador qualificado e de capital cultural mais “literário” de um professor de ciências humanas, por exemplo, todas as escolhas individuais em cada caso tendem a ser distintas. Desde o padrão de consumo, do filme que se assiste, ao tipo de lazer, de se vestir, de escolher amizades e parceiros eróticos, todo um “estilo de vida” enfim, tendem a ser, e são de fato, muito diferentes. O que se ganha se associando pessoas tão diferentes a um mesmo nível de renda? Quer exemplo melhor de que o bolso não explica o comportamento diferencial das pessoas?
Como uma leitura tão arbitrária e tão tosca da realidade é tão difundida e transformada em “crença social” compartilhada?  Ora, 90% do que se passa por ciência e que vai ser a substância do (falso) debate midiático é, na verdade, justificação social e política, sob o uso legitimador do “prestígio científico”, de relações fáticas de dominação. Para que não se compreenda como o mundo social funciona dando a impressão de que sabemos tudo e que somos adequadamente informados. Infelizmente a leitura de esquerda, influenciada pelo marxismo não é muito melhor que a leitura liberal da renda como fator determinante.
A leitura inspirada pelo marxismo é um pouco melhor que a leitura liberal dominante, que se concentra na mera diferença de renda, posto que foca no lugar ocupado na produção. Enquanto a leitura liberal, como sempre, só leva em consideração a “distribuição e o consumo”, a leitura inspirada pelo marxismo e dominante na esquerda entre nós, se concentra na “produção e na ocupação”. A ênfase na produção e na ocupação funcional permite ver aspectos completamente fora de visão quando se toma apenas a distribuição e o consumo. A principal vantagem é que o foco na produção e na ocupação permite perceber a distribuição e consumo como variáveis dependentes da instância de produção. Ou seja, dependendo do seu lugar na produção de mercadorias tem-se acesso diferenciado a dada renda por exemplo. O foco na produção de fato aprofunda o vínculo genético que esclarece a razão da renda diferencial que é o que importa saber e descobrir para que se entenda as lutas entre as classes.
Ao mesmo tempo, a versão marxista e liberal compartilham do mesmo ponto de partida. Ambas são “economicistas”, ou seja, estão firmemente convencidas que a única motivação do comportamento humano é econômica “em última instância”, o que é uma grande bobagem como veremos em breve. E a versão marxista de perceber as classes, apesar de um pouco melhor que a versão liberal, não consegue explicar o principal: por que algumas pessoas “escolhem” certo tipo de ocupação ou de lugar na produção? O vínculo genético para na ocupação. Parte dela como dado absoluto e não explica o principal: por que algumas classes são produzidas secularmente para desempenhar certo tipo de função nas relações produtivas?
É preciso partir do literalmente do “berço”, ou seja, da socialização familiar primária, para que se compreenda as classes e sua formação e como elas irão definir todas as chances relativas de cada um de nós na luta social. As classes são reproduzidas no tempo pela família e pela transmissão afetiva de uma dada “economia emocional” pelos pais aos filhos.
O sucesso escolar dependerá, por exemplo, se disciplina, pensamento prospectivo – a capacidade de renuncia no presente em nome do futuro – e capacidade de concentração  são transmitidas aos filhos. Sem isso os filhos se tornam no máximo analfabetos funcionais como veremos. É esse “patrimônio de disposições” para o comportamento prático, que é um privilégio de classe entre nós, que vai esclarecer tanto a ocupação quanto a renda diferencial mais tarde. Como cada classe social tem um tipo de socialização familiar específica, é nela que as diferenças entre as classes têm que ser encontradas e refletidas.
Os batalhadores da periferia de São Paulo não dispõem de capital de origem, de capital de berço, e justamente por isso seguem lutando pela sua subsistência e existência, e, na falta de uma disputa de valores e de uma narrativa mais à esquerda, muitas vezes esse grupo social incorpora os sentidos para sua própria vida tomando de empréstimo as referências dos mais ricos e privilegiados.
Evidentemente, isso não acontece como “escolha” racional, voluntária e consciente, na busca por conferir sentido à vida as pessoas encontram seus significados nos discursos que lhes são apresentados. Inserir as camadas populares nos mercados de trabalho e de consumo sem construir junto uma narrativa que confira sentido à mobilidade social é como deixar o lobo cuidando das ovelhas.
Nesse sentido, as igrejas evangélicas identificaram um novo mercado religioso no Brasil: o acolhimento dos pobres que passam por dificuldades e humilhações cotidianas pela sociedade. Esses subcidadãos, até então invisíveis, carecem de autoestima e autoconfiança dadas as faltas de oportunidades para a competição social, as igrejas oferecem justamente esse esteio, seu segredo está em ensinar a disciplina e o auto-controle demandado por esse grupo das classes populares sob forma de pregação religiosa. Para além dos dogmas, a teologia da prosperidade consiste num conjunto de ensinamentos práticos.
Em meio a esse turbilhão de fatores há ainda que se considerar o processo de colonização do discurso público pelas agendas midiáticas e o modo como a grande imprensa veio vocalizando nos últimos anos os discursos de judicialização e a criminalização da política, contribuindo assim para a amplificação de uma ideia de que o Estado, os governos e os políticos são todos espúrios. Tal pasteurização só serve à demonização do Estado e ao endeusamento do mercado, em doses cavalares, a propósito, tal postura da grande imprensa tem contribuído para a gestação de um proto-fascismo tropical. Sem criar mecanismos eficientes de contraposição à grande imprensa hegemônica impera a reprodução de discursos de viés liberal.
As camadas populares não são como elite e classe média gostariam que ela fosse
Ao não conseguir compreender essa nova configuração social, as forças políticas democráticas e populares foram incapazes de oferecer uma narrativa progressista capaz de disputar o significado da mobilidade social desse grupo.
A chamada “nova esquerda das ruas” que se deixou seduzir pela catarse das jornadas de junho de 2013 ficou atônita diante do golpe de 2016 e foi incapaz de oferecer qualquer resistência efetiva; em igual medida, a chamada “velha esquerda institucional” que se deixou burocratizar nas instituições tradicionais de poder e ficou embevecida com as conquistas do lulismo até 2010 tampouco foi capaz de organizar e mobilizar uma resistência contundente ao golpe de 2016.
Nos dois casos, sobraram convicções mas faltaram interpretações adequadas do que ocorria, apaixonados que estavam pelas suas próprias certezas, e ensimesmados nas suas “bolhas fechadas”, nem a nova e nem a velha esquerda estabeleceram canais consistentes de diálogo com os de baixo, por isso ambos foram incapazes de mobilizar os desejos das camadas populares que tiveram sua trajetória ascensional bruscamente interditada.
Viver nas periferias de São Paulo exige força e persistência, numa intensidade desconhecida para partedos intelectuais acomodados de classe média, seria muito difícil se levantar a cada novo dia e enfrentar essa verdadeira batalha cotidiana sem se apoiar em algum esteio, daí a importância da igreja, quase sempre contando com a ajuda de Deus e da fé, pedindo por segurança e saúde para si e para a família, rezando ou orando para que ninguém se “desvie” do caminho do bem. Mais ainda, daí a centralidade da ideia de mérito, sem acreditar que a trajetória de estudo, trabalho, qualificação e esforço podem levar a um lugar melhor a vida se tornaria praticamente intragável, o mesmo vale para os laços de ajuda mútua que se formam para enfrentar a dureza do dia a dia, como evidencia a recente pesquisa da Fundação Perseu Abramo, corroborando outros estudos sobre os batalhadores brasileiros.
Como se pode constatar, a vida dessas pessoas não é fácil, enfrentar essa rotina exige tônus e coragem, características, vale reiterar, nem sempre compartilhadas pela classe média estabelecida, como nunca conheceram o peso do trabalho braçal romantizam a existência de uma suposta solidariedade que seria intrínseca aos “de baixo”, como nunca passaram pelo aperto de se ter o dinheiro contado tratam as dificuldades da subsistência como um idílio de resistência. Confundem, portanto, suas próprias verdades pré-concebidas com a realidade concreta dos mais pobres; abordam casos de exceção como se fossem regras válidas para todas as periferias, tratam os mais pobres apenas como um objeto de estudo para chamar de seu, não tem nenhum compromisso sincero com a transformação da sociedade, buscam mais o reconhecimento entre os pares do que o conhecimento da sociedade.
Nesse sentido, o esquerdismo voluntarista é o gêmeo siamês do liberalismo oportunista, pois, nos dois casos, ao invés de se tentar compreender como o outro confere sentido à sua existência e realidade, busca-se impor para eles o sentido que essa classe média gostaria que eles tivessem. Nos dois casos ficam alvoroçados quando percebem que suas verdades não explicam a complexidade da realidade, muitas vezes por trás do desejo de emancipação se cria uma confusão entre como as coisas são e como se acha que elas deveriam ser. Desse modo, por trás do “libertarianismo” acaba se reproduzindo um traço do pensamento autoritário, qual seja: o de sempre ter respostas prontas sem se esmerar na feitura de perguntas bem talhadas.
Parte dessa classe média intelectualizada está muito ocupada acariciando suas próprias certezas por isso tem pouco tempo para compreender as incertezas em que vivem os moradores e moradoras da periferia de São Paulo e de outras cidades, com isso metem os pés pelas mãos, pois não sabem a diferença entre verdade e realidade, entre resistência e subsistência, com isso explicitam sua imensa dificuldade de compreender o modo como os batalhadores brasileiros têm passado por uma mudança objetiva e subjetiva, constituindo-se como indivíduos modernos no sentido forte da expressão buscam sua auto-determinação.
Essa “sub-gente”, produto histórico da construção da subcidadania no Brasil, experimentou no período recente de crescimento econômico a busca pela autoconfiança, pelo auto-respeito e pela autoestima. No momento atual de crise econômica e de bloqueio da mobilidade social resta saber como se comportará politicamente essa camada social, certamente não será como desejam os pensamentos pré-formatados. Os batalhadores da periferia de São Paulo não são como desejam os arrivistas de direita ou os bovaristas de esquerda.
Referências Bibliográficas
BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp, 2006.
SOUZA, Jessé. A construção social da subcidadania. Belo Horizonte: UFMG, 2012.
SOUZA, Jessé. Os batalhadores brasileiros. Belo Horizonte: UFMG, 2010.
Jessé Souza, ex-presidente do IPEA, é doutor em sociologia, pós-doutor em filosofia e psicanálise, autor de diversos livros sobre teoria social, classes sociais e desigualdade no Brasil, é professor da Universidade Federal Fluminense.
William Nozaki é cientista político, economista, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e coordenador do mestrado Estado, governo e políticas públicas FPA/FLACSO.
http://novo.fpabramo.org.br/content/artigo-de-jess%C3%A9-de-souza-e-william-nozaki-%E2%80%9Co-brazil-n%C3%A3o-conhece-o-brasil%E2%80%9D

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