26 de mai. de 2017

Senador Ataídes Oliveira quer investigação no “Sistema S” do governo federal. -Editor- o senador é do PSDB GOLPISTA e quer investigar o Sistema S. Parece que aí tem treta, ou está beneficiando poderosos.

Senador Ataídes Oliveira quer investigação no “Sistema S” do governo federalsistema 

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Segundo parlamentar tucano, recursos públicos obtidos por entidades como Sesi, Senac, Sesc e Senai não constam no orçamento da União e podem ser alvos de desvios
Foto: Moreira Moriz/Agência Senado
“Na prática, o Sistema S é hoje uma verdadeira caixa-preta que precisa ser aberta e vasculhada”, afirma tucano | Foto: Moreira Moriz/Agência Senado
A falta de transparência no intitulado “Sistema S” tem sido pauta recorrente do senador tocantinense Ataídes Oliveira (PSDB). O parlamentar alerta que entidades como Sesi, Senac, Sesc e Senai têm movimentado um voluptuoso montante de recursos públicos, sem a devida fiscalização e controle. O tucano cobra investigação por parte da Polícia Federal e do  Ministério Público.
“Na prática, o “Sistema S” é hoje uma verdadeira caixa-preta que precisa ser aberta e vasculhada pelas instituições de controle e fiscalização do Brasil, em especial pelo Ministério Público Federal”, atentou o senador, autor do livro A Caixa Preta do Sistema S.
Como alternativa, o tucano sugere que sejam cumpridas pelo governo Federal normas constitucionais que determinam a inclusão das receitas do “Sistema S” no orçamento da União. “Essa medida, de singular simplicidade, tornaria mais transparente para toda população o montante extraordinário de recursos que fluem para os cofres das entidades do sistema”, frisou.
O “Sistema S” é o termo que define o conjunto de organizações das entidades corporativas voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica. Segundo o senador Ataídes Oliveira, todos os recursos advindos para estas entidades deveriam ser aplicados integralmente na qualificação dos trabalhadores brasileiros.
A destinação, no entanto, não pode ser verificada, uma vez que os aportes financeiros não integram o orçamento da União. Assim, para o parlamentar, essa “omissão” estimula práticas ilegais, como a destinação inadequada dos recursos em aplicações financeiras e no mercado imobiliário.
“Há, no entanto, resistência movida por interesses inconfessáveis que se organizam para evitar que a luz chegue ao fundo dessa caixa-preta. Os defensores dos abusos do “Sistema S” no Congresso Nacional preferem que a arrecadação e o uso de tais recursos públicos continuem escondidos, camuflados, por razões óbvias”, argumenta o senador.
Além da falta de transparência, o parlamentar atenta para um problema que considera ainda mais grave. Ataídes coloca em xeque a aplicação dos recursos públicos que financiam o “Sistema S”, e sugere desvio de verbas.
Conforme assessoria do parlamentar, informações fornecidas pelas próprias entidades mostraram que, no ano de 2010, o “Sistema S” mantinha R$ 4,3 bilhões em investimentos financeiros e, hoje, esse valor se aproxima dos R$ 15 bilhões.
“Essa quantia bilionária, ao invés de ser direcionada para qualificar a mão-de-obra nacional, fica parada em fundos de investimentos, desvirtuando a natureza das contribuições públicas que alimentam o Sistema. Há, ainda, aplicação de vultosos recursos em empreendimentos imobiliários e, mais grave, destinados a abastecer, ilegalmente, campanhas eleitorais”, denuncia o senador.
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