23 de mai. de 2017

UNIDADE E LUTA. -Editor - o BRASIL NÃO É DAS ELITES E NÃO SERÁ SÓ DAS ELITES. O BRASIL É DO POVO BRASILEIRO. SIM DE TODOS E PARA TODOS. DIRETAS JÁ. REFORMAS DE BASE JÁ. DEMOCRACIA PARA TODOS E COM TODOS PARTICIPANDO.


UNIDADE E LUTA


A capa desta edição da Adverso ( formato virtual em https://goo.gl/F4io20 ) representa o atual estágio da luta dos professores. O tremular das bandeiras evoca a inquietação e disposição de luta. As diferentes cores significam a unidade das mais variadas visões políticas. Uma única direção: a defesa da Democracia – a oposição às reformas propostas pelo governo federal – previdência, trabalhista e da educação.
São as marcas que o dia 28 de abril de 2017 deixa. Mais do que milhões de pessoas nas ruas do país, as manifestações tiveram o caráter plural e unitário. Romperam os limites político-ideológicos dos partidos e passaram além dos agrupamentos corporativos. Esta foi a grande lição a ser apreendida pelos deputados e governantes. Este é o grande aprendizado que os movimentos sociais emprestam ao atual momento de crise política e econômica e de credibilidade nas instituições. Expressa a esperança de que é possível construir, nos marcos da democracia, uma sociedade justa e um governo comprometido não só com o futuro, mas também com o presente. As bandeiras se movem numa direção, apontando caminhos. Os sorrisos nos rostos dos professores confirmam a certeza de que a luta vale a pena, as camisetas com a frase “Em defesa da educação pública” o comprometimento com as transformações necessárias que embasem uma sociedade solidária e democrática.
Nossa luta é para avançar – não nos satisfaz apenas resistir. O combate à sonegação e à corrupção se confunde com a luta contra as reformas da previdência social e trabalhista. A exigência de punição àqueles que roubaram do povo, que desviaram recursos da previdência social e que, sonegando, esvaziaram os caixas das instituições de ensino e dos hospitais, é tarefa atual e urgente. Derrotar as medidas propostas pelo governo é também derrotar a corrupção e a sonegação. É combater o crescente desemprego. É dizer não aos mecanismos que buscam tão somente transformar serviços essenciais à população em negócio lucrativo para o sistema financeiro. Repudiar estas emendas constitucionais é apostar firmemente na democracia e em um país soberano.
Este número da Adverso explora em várias reportagens e entrevistas, os danos que as reformas patrocinadas pelo governo federal, com o apoio de sua base aliada no Congresso, causarão aos trabalhadores assalariados, sejam do campo ou da cidade, públicos ou privados, homens ou mulheres. Cabe a cada professor agir junto aos deputados federais e senadores para exigirem o seu comprometimento com a rejeição dessas medidas. O mandato de cada parlamentar é uma concessão pública e, portanto, eles devem prestar contas à sociedade respeitando a sua vontade.

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