1 de jun. de 2017

Nova operação da PF pode ser retaliação da UTC contra Fernando Haddad. -Editor- a bandidagem empresarial, que se juntou com a bandidagem midiática, que comprou políticos venais, que assumiram o poder para golpear e sangrar o povo brasileiro, demonizam a política, quando algum político ético os "prejudique". PROFUNDA REFORMA ELEITORAL E DE BASE SE FAZ NECESSÁRIA. DIRETAS JÁ

Nova operação da PF pode ser retaliação da UTC contra Fernando Haddad

Foto: Ricardo Stuckert
Jornal GGN - Em meio a uma crise política que pode culminar na eleição de um novo presidente, a Polícia Federal deflagrou, nesta sexta (1), uma operação que atinge o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) com base em delações colhidas pela Lava Jato. Por meio de nota à imprensa, Haddad sinalizou que a investigação pode ter sido movida por retaliação do Ricardo Pessoa, da UTC, que teve seus interesses contrariados pelo petista. Pessoa disse à Lava Jato que pagou R$ 2,6 milhões por meio de caixa 2.
"A UTC teve seus interesses contrariados no início da gestão Haddad na Prefeitura, com o cancelamento das obras do túnel da avenida Roberto Marinho, da qual fazia parte junto com outras empreiteiras igualmente envolvidas na Lava Jato. O executivo da UTC, Ricardo Pessoa, era dos mais inconformados com a decisão", disse a assessoria do ex-prefeito.
"O propalado repasse de R$ 2,6 milhões, se ocorreu, não tem nada a ver com a campanha de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo em 2012, até porque seria contraditório uma empresa que teve seus interesses prejudicados pela administração, saldar uma dívida de campanha deste administrador", concluiu.
A investigação começou em novembro de 2015, após o Supremo Tribunal Federal desmembrar a delação premiada da UTC, enviando anexos para apuração nos estados onde teriam acontecido os crimes relatados.
A Operação Cifra Oculta, com mira na campanha de Haddad, apura o suposto pagamento de dívidas referentes a serviços gráficos no valor de R$ 2,6 milhões. A gráfica pertencia a familiares do ex-deputado estadual Francisco Carlos de Souza. Haddad alega que a gráfica prestou "pequenos serviços devidamente pagos pela campanha e registrados no TRE".
Segundo reportagem do Estadão, os investigadores acreditam que a dívida teria sido paga por meio de um doleiro, em transferências bancárias e dinheiro vivo. Porém, não informações sobre provas desse fato que tenham sido anexadas pela UTC na delação. 
Ao contrário disso, "uma empresa mencionada na delação aparece como fornecedora de serviços, com valores informados de R$ 354.450,00. Somente consta na prestação de contas ao TSE outra prestação de serviços gráficos de R$ 252.900,00, valores bem inferiores à soma de R$ 2.600.000,00, que teria sido paga pela empreiteira UTC a gráficas."
A PF informou que 30 policiais federais cumprem 9 mandados de busca e apreensão na operação Cifra Oculta, nas cidades de São Paulo, São Caetano do Sul e Praia Grande.

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