Naquela
época a formação e reciclagem desse
batalhão de gente, principalmente aqui
em nosso país era empírica, embora a atividade também o fosse
–totalmente relegada -, mas já existiam células, principalmente o Senac-
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, que procurava supir a necessidade do empresariado, embora o profissionalismo estava bem longe de ser
uma realidade, ainda mais que , os esforços
governamentais em todas as esferas, eram mínimos, quanto ao receptivo e
os esforços empresariais, visando
nitidamente ao turismo ao exterior. A Embratur, nasceu em 1966, mas já existia
o IBRATUR – Instituto Brasileiro de Turismo e os esforços do Ministério das Relações
Exteriores, pouco usado por toda a estrutura institucional e privada na
divulgação de nosso turismo no exterior.
Logo
depois, na esteira da bolha do turismo, nos idos de 70, chegaram as Faculdades
e depois as Universidades e o governo anti-democrático da época, fazia
campanha Visite o Nordeste e outros, além da falta de infra-estrutura urbana,
estrutura urbana e receptiva e a total falta de mão-de-obra treinada, criava
o ufanismo nacional, que brasileiro deve conhecer o Brasil. Mas o que se
percebeu, foi a total falta de políticas
de formação e treinamento e mesmo reciclagem, dos níveis básico, médios e até
mesmo gerenciais junto as empresas do chamado “trade” turístico, seja na
hospedagem, gastronomia, agenciamento, , evento, entre outros. Me desculpem,
mas formamos um batalhão de Planejadores Turísticos e com o tempo, foi-se
segmentando essa formação de nivel superior, focando áreas específicas.
Deixamos de formar, para suprir o mercado, camareira, garçom, lancheiro, barman,governanta, copeiro, chapeiro, porteiro, bartender, recepcionista, cambuzeiro, doceiro, escanção, commis, molheiro, sem contar que no nivel gerencial a formação, quase sempre, não focava as características das empresas ligadas a atividade turística.
Deixamos de formar, para suprir o mercado, camareira, garçom, lancheiro, barman,governanta, copeiro, chapeiro, porteiro, bartender, recepcionista, cambuzeiro, doceiro, escanção, commis, molheiro, sem contar que no nivel gerencial a formação, quase sempre, não focava as características das empresas ligadas a atividade turística.
Com
o crescimento astronomico da atividade turística no pais, que podia ser bem
mais, temos através de políticas
públicas – tenues e descontinuas : isso tem 42 anos que vislumbro- embora
ultimamente se depara e isso é muito
salutar, em se preparar o país para uma ampla infra-estrutura e uma estrutura receptiva, que esbarra totalmente
na falta de um planejamento, diagnóstico e plano de ação, visando a formação de mão-de-obra em todas as
atividades comerciais ligadas direta e até indiretamente com o turismo, sem
falar que desde o meu tempo de colégio, aboliram o frances, ingles, deixando
assim uma lacuna, quanto a recebermos fluxos internacionais, mormente quanto ao
pessoa de frente que trata diretamente com o turista.
É
urgente , melhorar aeroporto, porto, estrada, ter mais saneamento, mas nunca
esquecendo que afora as belezas de nosso país, outra enorme obra-prima é a
formação de nossa mão-de-obra, que trata diretamente com os turistas, que nos
deixam divisas tão necessárias.
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