28 de dez. de 2013

Espanhola quer investir em aviação regional

 


A Sudene está apoiando o grupo Sterna Linhas Aéreas a implantar uma malha que cubra todos os estados nordestinos
Pleito antigo dos estados do Nordeste para auxiliar no desenvolvimento do turismo e da economia intrarregional, a melhoria da infraestrutura aeroportuária e a atração de novas empresas aéreas para a região, pode enfim, começar a decolar.
Juazeiro do Norte está entre as cidades contempladas, além de Imperatriz (MA), Parnaíba (PI), Mossoró (RN) e Petrolina (PE), entre outras Foto: Elizângela Santos


Na "asa" da MP 600/12 - que permite o uso de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) para a reforma de aeroportos públicos e na perspectiva de que o Banco do Nordeste irá também operar o fundo, juntamente com o BNDES -, a Sudene está apoiando o grupo espanhol Sterna Linhas Aéreas, a implantar uma malha que cubra todos os estados nordestinos.

Negociações nesse sentido, vêm sendo realizadas entre o superintendente da Sudene, Luiz Gonzaga Paes Landim e a direção da Sterna, que sinaliza com a utilização de aviões modernos, para atender a demanda de cidades médias e grandes, não atendidas adequadamente pelo sistema atual. Inicialmente, os principais destinos atendidos, além das capitais, serão: Imperatriz (MA); Parnaíba (PI); Juazeiro do Norte (CE); Mossoró (RN); Campina Grande (PB); Petrolina (PE); Ilhéus, Porto Seguro, Barreiras e Paulo Afonso (BA).

Negociações

Para tanto, a Sudene estará articulando, junto a instituições como o BNDES e o Banco do Nordeste, no sentido de viabilizar financiamentos voltados para a infraestrutura dos aeroportos. Paes Landim afirma que "com o apoio da Autarquia, espera-se implantar, no Nordeste, um eficiente sistema aeroviário, de modo a atender a crescente demanda regional, bem como, reduzir, significativamente, os custos de transportes de passageiros e de cargas aéreas na Região".

Conforme portaria de nº 860/SRE, de 02 de abril deste ano, a Agência nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou o funcionamento jurídico da sociedade empresária Sterna Linhas Aéreas, com sede social em São José dos Pinhais (PR), como empresa exploradora de transporte aéreo público regular de passageiro, carga e mala postal, pelo prazo de 12 meses, a partir da data da publicação da Portaria.

Em parágrafo único da mesma portaria, a Anac ressalta que a exploração dos serviços referidos fica condicionada à outorga de autorização operacional pela diretoria colegiada da agência, após o atendimento dos requisitos técnico-operacionais.

Segundo Paes Landim, "o Grupo Sterna deverá iniciar as operações na Região, no início do próximo ano, já estando em fase de organização da sua estrutura administrativa e operacional".

Azul
Iniciativa semelhante para criar uma frota exclusiva para o Nordeste, interligando as capitais da região em voos diretos, foi implementada quatro anos atrás pela Azul Linhas Aéreas. À época, o então superintendente da Sudene, Paulo Fontana, tentou fechar negociações com a Azul para o projeto. Para tanto, a Sudene reservaria à aérea incentivos fiscais, por meio do Banco do Nordeste para criar a aviação regional, o que não aconteceu.

BNB

Consultada no fim da tarde de ontem, a direção do Banco do Nordeste informou, por meio de sua assessoria de comunicação que ainda não recebeu pleito algum da Sterna, nem da Sudene, para fins de financiamento do empreendimento na região.
texto extraido do www.diariodonordeste.com.br
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