7 de ago. de 2016

O império de mitos 3: A falsa bandeira e a farsa

O império de mitos 3: A falsa bandeira e a farsa
2016-06-19 10:21:30

http://www.cmm.art.br/novosite/wp-content/uploads/2016/06/the_fruit_of_the_imperialism_by_latuff2.jpgChico Villela
A expressão consagrada ‘false flag’, em brasileiro bandeira falsa, é um dos mais corriqueiros recursos do império para criar situações, clima e ambiente que lhe permitam iniciar ou ampliar ações ilegais contra países, etnias e grupos humanos. As operações false flag em geral envolvem integrantes e operadores do Estado Profundo (ver texto 2 desta série) e recebem farta cobertura da mídia que omite e falsifica dados e opiniões em apoio aos autores verdadeiros e seus fins escusos.
Gladio Operation – A mais conhecida e longa iniciativa false flag do pós-II Grande Guerra foi a Operação Gladio. Coordenada por agentes da CIA e de alguns serviços de inteligência europeus, como o MI6 britânico, e levada a peito com apoio de mercenários pela então novel Otan, ‘poodle militar de luxo do império’ que late até hoje, consistiu numa série de atentados com vítimas fatais para os quais a autoria era sempre imputada a partidos e grupos comunistas. Era a guerra fria EUA-URSS em ação. O mais conhecido foi a explosão de bombas na gare de Bolonha, Itália, em hora de pico, com muitas dezenas de mortos. Ou seja, o império não hesita em matar seus próprios cidadãos e aliados para atingir seus fins.
Mas a operação false flag do EP que acarretou mais danos e conseqüências ao mundo foram os tais ‘atentados’ de setembro de 2001 às torres do World Trade Center, em New York, e a pequeno trecho da parte externa do Pentágono, na capital. Um quarto avião teria sido abatido sobre um campo na Pensilvânia, mas os destroços não foram encontrados e, assim, a mídia não falou mais do assunto. A história oficial, que foi escrita por comissão do Congresso estadunidense num relatório de 838 páginas com assessoria da Vovó Carochinha, afirma que alguns terroristas islâmicos apossaram-se, com facas e canivetes, de aviões e jogaram-se contra as torres e o Pentágono.
Demócrito estranha – O mais chocante desta gigantesca farsa, que será objeto de alguns textos desta série, é a afronta a milenares leis da física, formuladas de início pelos filósofos gregos Demócrito e seu mestre Leucipo, criadores da teoria do átomo, por volta do século IV a.C. Comecemos pelo Pentágono e suas hilárias falsificações. Thierry Meyssan, analista de geopolítica internacional e titular do indispensável site www.voltairenet.org, publicou um livro na França logo após os eventos com o intrigante título “Ou est l’avion¿”. Ou seja, cadê o bicho¿
A lenda oficial diz que um Boeing de grande porte teria sido o responsável pelo ataque. Mas as fotos do estrago no edifício e no cenário do vasto gramado em frente, limpo como bunda de nenen, desmentem a hipótese do avião. O buraco no edifício é bem menor que as dimensões do avião. Em resumo, se foi um avião, não tinha asas, nem fuselagem, nem poltronas e maleiros, nem passageiros nem nada: não havia detritos no gramado. Um milagre do Estado Profundo.
Todos os prédios , postos de gasolina e de serviços, empresas e quem mais tivesse câmaras de segurança nas proximidades foram imediatamente visitados por agentes do governo (qual mesmo, não se sabe) e tiveram confiscadas as gravações automáticas relativas ao fato, que nunca foram devolvidas. Uma testemunha fala em ter ouvido um silvo antes da explosão. Aviões não silvam, roncam, mas foguetes e mísseis, sim. Mas daí a pensar que os ‘terroristas islâmicos’ operassem mísseis no território dos EUA sem ciência de suas 16 agências de Inteligência é conversa de boi sonolento.
Galileu, onde andais? - Outra questão que faria Demócrito coçar o queixo de espanto e estranheza é a questão das duas torres e, 7 horas mais tarde, da terceira torre de 47 andares. E aqui nem a original concepção demócrita da natureza, nem qualquer sonho do mestre Leucipo, dariam conta dos absurdos da versão carochinha.
Dois aviões colidiram com as duas torres do WTC, de mais de 100 pavimentos cada, em andares dos últimos de cima. Em pouco tempo as duas desabaram, em linha reta. Há aí vários atentados –estes, sim, reais – a leis da física, da química e da engenharia humana. As torres eram erguidas sobre robustas bases de aço, cerca de 50 para cada, imunes até mesmo a choques com aviões, conforme trombeteava o anúncio original.
A temperatura máxima a que chegam os combustíveis de avião nunca ultrapassa 1 mil graus. Os aços fundem a temperaturas médias em torno de 1.500 graus; antes disso, nunca pensam em derreter. Mesmo no teatro de operações, nos andares atingidos, a estrutura sempre esteve intacta e fora de ameaças.
Script rigoroso – A implosão minuciosamente planejada e executada exigiu um grande grupo de especialistas e um meticuloso conjunto de operações, num script rigoroso, com versão alheia às convenções e certezas da ciência contemporânea. Bombeiros que trabalhavam no solo relataram ter ouvido muitas explosões, mas a mídia, como era de esperar, pouca atenção deu ao fato. As explosões cortaram as vigas de aço em pedaços de uns 10 metros, com pontas em ângulo, como se faz nesses casos. Como seria parte da cena do crime e prova inconteste de ação humana, o lote completo de tocos de vigas teve rápido desaparecimento, embarcados em frotas de caminhões monitorados a distância e destinados a um porto pra exportação por navios já à espera.
Análises da micropoeira das demolições controladas por cinco institutos de vários países europeus aclararam a mesma conclusão: foram encontradas nanoesferas de termite, o mais poderoso explosivo conhecido e de uso privativo das forças armadas estadunidenses. Uma estrutura daquele porte no máximo entorta, cai de lado, e isso só após milhares de graus durante muito tempo em toda a extensão do edifício. Uma semana após os bombeiros ainda encontravam poças de aço derretido nos subsolos das torres, nítida herança de violentas explosões.
Eram três torres; a terceira, menor, 47 andares, teve incêndio em apenas um andar. Cerca de 7 horas após as grandes, a menor veio abaixo, em cronometrados seis segundos. Aqui, junto com Demócrito, quem iria se abismar com o absurdo seria o policientista Galileu Galilei. A velocidade e a aceleração em queda livre da torre foi a mesma das tais pedras que Galileu teria soltado do alto da Torre de Piza, em queda livre. Como se a torre fosse feita de gelatina.
As 28 páginas – O relatório da comissão do Congresso foi publicado mais tarde sem 28 páginas que tiveram reserva de secretas e classificadas. Segundo os políticos e membros do governo que as viram, o teor compromete de forma definitiva a Arábia Saudita no novelo misterioso em que se envolveu a operação deep state de 11 de setembro. Um dos terroristas-chefe chegou a receber dinheiro da mão da esposa do embaixador saudita, que exerceu o cargo por muitos anos, sujeito tão íntimo da família Bush que tinha o apelido internacional de Bandar Bush.
A questão é mais complicada do que parece. O governo Bush filhote culpou Osama bin Laden, Al Qaeda, Taliban, depois Saddam Hussein, e agora fala-se em Arábia Saudita. Uma corte de NY acusou o Irã. A associação íntima entre aquele país e os EUA é longa, tem história e estórias. BHObama declarou que, se o Congresso aprovar a lei que permite acionar na Justiça vítimas de atos de terrorismo, vai haver veto presidencial. Há enorme vantagem em tudo isso: enquanto o povo se ocupa com a dança dos acusados, a luz sobre o envolvimento do Estado Profundo e de setores da Inteligência estadunidense sai do foco.
A questão é crucial para as famílias das cerca de 3 mil vítimas fatais, que exigirão na Justiça reparação pelas mortes. Há uns dois meses BHObama anunciou que iria liberar as 28 páginas. Voltou atrás rapidinho, após o governo saudita reagir com ira e deixar claro que, à vista da liberação, iria retirar todo o dinheiro que mantém nos EUA. Falou-se em 700 bilhões de dólares, quantia de impor respeito. Mas analistas falam em cerca de 7 trilhões; sem isso de repente, os EUA fecham pra balanço.
A família real de Saud andava e anda às turras com BHObama em razão do financiamento saudita a grupos terroristas no Oriente Médio que combatem e matam gringos. Após a crise das 28 páginas, o trem piorou. BHObama compareceu recentemente a uma reunião e foi recebido no aeroporto pelo prefeito de Riad. O rei o esnobou, e no mesmo dia a TV saudita mostrava o rei e seu séquito recebendo os participantes, quase todos de tunicão e turbante. Parece que a moçada saudita não anda gostando da política do império. Já não bastasse Israel mandar abertamente na política externa imperial, agora entrou mais gente na dança.
Finale – No pequeno trecho destruído no edifício do Pentágono funcionava uma sala que abrigava os documentos de um inquérito interno para a apuração de um rombo de 2 bilhões de dólares em certas contas do Pentágono. Os documentos foram queimados. O escroque Donald Rumsfeld, um dos chefes da folia, deve ter ficado bem feliz.
Estava dada a partida para a execução do plano de agressão a países da região e domínio de suas riquezas, com ênfase para petróleo e gás. O primeiro foi o Afeganistão. Depois veio o Iraque. E depois Síria, Tunísia, Yemen, Líbia, Somália, Egito, e vários outros. E instalou-se a falsa ”guerra ao terror.” Não há fim à vista.
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