10 de jun. de 2017

BNB: O ESQUEMÃO MONTADO POR BYRON QUEIROZ E TASSO JEREISSATI


BNB: O ESQUEMÃO MONTADO POR BYRON QUEIROZ E TASSO JEREISSATI


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Este será o primeiro episódio de muitos capítulos de um dos casos de assalto a mão armada de caneta mais escandalosos da história contemporânea brasileira. Sabemos que o fato é de conhecimento daqueles que vivenciaram a coisa, no entanto, o grande público parece não ter percebido a gravidade do acontecido. Daí a importância e responsabilidade do Blog RastreadoreS de ImpurezaS em tocar na ferida de muita gente importante neste Estado. a verdade, simplesmente a verdade! Diante os malabarismos da mídia cearense para amenizar o fato, diante injustiça cometida pela aberrante justiça (baseados na realidade, em testemunhas, documentos, e no livro do funcionário aposentado pelo BNB, José Nilton Mariano Saraiva) resolvemos rastrear ponto a ponto toda a problemática e alegações do maior escândalo financeiro do Brasil (a era Byron Queiroz no BNB). Infelizmente é Nordeste, do Ceará, de Fortaleza.
Tristemente este mês ficamos sabendo, através da imprensa cearense (quando é para reverter o problema eles publicam), que todos os envolvidos no caso foram absorvidos pela instituição que se diz apta a fazer justiça na face da Terra. Mas, isso já era de se esperar, basta o leitor adentrar um pouco na história do BNB (Banco do Nordeste do Brasil S/A) da era de torturas e crimes vergonhosos em que o Sr. Byron Queiroz presidia o Banco.
Nesta quinta-feira santa vamos dar início a uma saga. Um acontecimento que mais uma vez a mídia local, residida no pilares de Fortaleza, quase não falou ou deu o merecido destaque na época. Até hoje no momento da absolvição parece que foi um simples caso, sem importância para o povo nordestino e brasileiro. De início queremos deixar claro que este escândalo de múltiplos crimes foi o maior assalto a Banco do Brasil. Muitos se enganam ao pensar que foi o do Banco Central de Fortaleza pelo túnel cinematográfico. A cidade foi a mesma (já que a sede do BNB é na capital cearense), mas as cifras do rombo do BNB foi imensamente maior do que o do Banco Central. Os personagens também mudam – saem os competentes escavadores do túnel em direção ao cofre e entram os engravatados indicados para fomentar a corrupção pelo governo do PSDB.
Comecemos então o episódio inicial a falar de uma maneira geral no acontecido: o BNB é uma instituição de extrema importância para economia do Nordeste e regiões onde a seca se faz presente. Atua numa área de carentes recursos e possui uma política para tentar mudar este cenário de carências. Todo capital do Banco é de extrema necessidade aplicar na capacitação empreendedora da coletividade da região. A modificar o cenário de miséria do povo sertanejo ao do litoral.
A partir da posse do presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC – PSDB – 45) a história do BNB entra na era de holocausto nazista. Na mesma época o Ceará era comandado pelo governador Tasso Jereissati (PSDB – 45). O citado governador nasceu politicamente dentro da privilegiada casta empresarial do Centro Industrial do Ceará (CIC). Com este homem branco de olhos azuis encontrava o poder. Poder de quase tudo dentro do território cearense. Poder de empossar correligionários em altos cargos de instituições federais estabelecidas no Ceará.
Foi do CIC que o Sr. Governador do Ceará promoveu um dos componentes dos escalões inferiores do Centro Industrial do Ceará para a presidência do Banco do Nordeste. O Sr. Byron Costa de Queiroz, talvez por já ter experiência no ramo das práticas irregulares no tal órgão, foi estrategicamente colocado para tomar de conta de um dos maiores patrimônios do povo nordestino.
O novo presidente era totalmente despreparado para gerir uma instituição do porte do BNB. No entanto, o corrupto e forte respaldo político ficava por cima de toda e qualquer suspeita. Seu egocentrismo, e seu poder de desagregar a equipe no Banco foi suas duas primeiras qualidades absorvidas por funcionários, que para estar dentro do BNB fizeram concurso público e estudaram muito para se capacitar, e só assim ocupar responsavelmente os principais cargos da instituição.
O forte respaldo político do governador lhe dava a segurança dos desastrosos e irresponsáveis atos praticados como presidente do Banco. Toda e qualquer tentativa de enquadrá-lo judicialmente era em vão. Como um ditador que fazia o que bem entendesse com o dinheiro público, além de escravizar e perseguir funcionários e aposentados do Banco que não se adequasse aos novos tempos de depauperamento do erário público.
No percurso do presidente indicado estrategicamente pelo governador Tasso Jereissati (o homem das mudanças) aconteceu fraudes volumosas, perseguição implacável aos aposentados e pensionistas do BNB, além de por em xeque a própria continuidade da instituição. Foram oito anos de sofrimento, dor, luta, omissão. Perdas irreparáveis para os familiares dos funcionários do Banco (aconteceu até suicídios e eventuais mortes provocadas pela má gerência do presidente), perdas irreparáveis para o povo nordestino e brasileiro.
Diante tanta truculência denuncias foram feitas pelo Banco Central, Tribunal de Contas da União, Auditores Independentes, Ministério Público. Até bem pouco tempo alguns dos envolvidos estavam na cadeia. Este mês o poder parece ter falado mais alto, e optou, por falta de provas suficientes (uma modalidade nova de enrolar a opinião pública) conceder a absolvição dos envolvidos, na impunidade silenciada pela imprensa. A mesma imprensa que na incompreensão do nordestino mais ingênuo foi cúmplice da omissão estúpida e irresponsável da mídia cearense na época. O irresponsável apadrinhamento político (patrocinado pelo governo Tasso – 45) foi capaz de quebrar o BNB e conceder dinheiro público a empresa falida. No período o Governo das mudanças fez todas as artimanhas possíveis para encobrir o caso. Era de suma importância ter o presidente do BNB fazendo seus caprichos privados. Daí a incompetência da escolha de um pau mandado para ocupar o lugar de maior autoridade da instituição financeira no Nordeste. Ache bom ou ache ruim, o episódio continua nesta semana santa, é isto!
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Veja no Próximo Capítulo: A Capef e a ditadura do endiabrado presidente a mando do Tasso – o início da quebradeira no BNB.
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Obs.: como a autoridade máxima se responsabiliza por eventuais atos dos seus subalternos o senhor, agora senador Tasso Jereissati (PSDB – 45), tem total responsabilidade sobre os atos produzidos pela incompetência pública dos ex-gestores do BNB (até porque foi indicado a dedo pelo seu poder). Se teve corrupção na época, o Sr. senador também é cúmplice e culpado pelo tal ato. Desta forma cai de imediato a máscara que tanto a elite local quer impor de homem-santo, homem Papa do Ceará.
https://dialogospoliticos.wordpress.com/2009/04/15/apresentacao-do-esquema-montado-dentro-do-banco-do-nordeste-na-era-byron-queiroz-e-seu-padrinho-tasso-jereissati/.
Editor -
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