20 de mar. de 2015

Turismo gera renda a pescadores do Paraná -PR



Uma colônia de pescadores que vive no interior do Parque Nacional do Superagui, localizado no litoral norte do Paraná, descobriu uma forma de preservar as riquezas naturais e valorizar a cultura local.
Moradores de uma das maiores áreas preservadas de Mata Atlântica do Brasil, os pescadores são parte de um projeto de turismo sustentável que tem qualificado a mão de obra, e gerado renda.


Há dois anos frequentando workshops sobre hospitalidade e cursos sobre como gerir os recursos do turismo, os pescadores se preparam para desenvolver novas atividades e preservar a biodiversidade do parque.
Superagui abriga espécies ameaçadas de extinção, como o mico-leão-da-cara-preta e o papagaio-da-cara-roxa e tem o tamanho equivalente a quase 34 mil campos de futebol. Localiza-se a cerca de duas horas de barco partindo tanto do município de Guaraqueçaba (PR) quanto da cidade de Paranaguá (PR).
A qualificação profissional faz parte do projeto Economia Solidária e Turismo no Litoral do Paraná e resulta de uma parceria entre o Ministério do Turismo (MTur), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Universidade Federal do Paraná - UFPR, com recursos no valor total de R$ 434,8 mil do MTur. A previsão de encerramento do processo de incubação é o próximo mês de abril.
O coordenador do projeto, Denys Dozsa, explica que o projeto também tem por objetivo preservar a cultura e as práticas tradicionais da comunidade - e trabalhá-las como atrativo turístico do parque.
Entre elas, o resgate da dança Fandango, típica da região, a cachaça com folha de cataia, planta típica do litoral norte paranaense, e a venda de artesanato feito por índios de Guaraqueçaba e pescadores da ilha.
O projeto segue as diretrizes da Organização Mundial do Turismo para o desenvolvimento do turismo sustentável.
Em janeiro último, o uso do turismo como instrumento de proteção de unidades de conservação e desenvolvimento local foi recomendado como prática a ser adotada no mundo por meio de uma resolução das Nações Unidas.
Fonte:
Ministério do Turismo - texto     ilustração  http://portal.macamp.com.br/
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