8 de jan. de 2018

Em 99, Bolsonaro prometeu que “ia sonegar tudo”, lembra colunista . -Editor - A CORRIDA PRESIDENCIAL, JÁ ESTÁ MOSTRANDO A CORRUPÇÃO E MAZELAS, VISANDO DETONAR UM AO OUTRO. MUITO PODRE VAI ROLAR, MOSTRANDO QUEM É QUEM. A PODRIDÃO VAI CORRER SOLTA ENTRE ADVERSÁRIOS DO MESMO NAIPE IDEOLÓGICO. CADA UM QUERENDO COMER O "FIGADO" DO OUTRO. É A BARBÁRIE DAS ELITES GOLPISTAS-CORRUPTAS E ENTREGUISTAS. VOCE COM SEU VOTO, PODE DAR UM FIM NESSA GENTE

Em 99, Bolsonaro prometeu que “ia sonegar tudo”, lembra colunista

08 de janeiro de 2018 às 09h13

  
Da Redação
Diminuir Jair Bolsonaro e abrir espaço para a ascensão do tucano Geraldo Alckmin passa a ser, agora, um dos principais objetivos da mídia — além de, logicamente, justificar a exclusão de Lula do pleito de 2018.
É nesse contexto que se deve entender a ação da Folha de S. Paulo, que foi aos cartórios em busca dos bens da família Bolsonaro (nunca fez o mesmo com Fernando Henrique Cardoso, por motivos óbvios).
Descobriu que o deputado federal e os três filhos controlam imóveis avaliados em R$ 15 milhões em bairros nobres do Rio.
“Em um dos casos, a ex-proprietária vendeu uma casa em condomínio à beira-mar na Barra a Bolsonaro com prejuízo – pelo menos no papel – de R$ 180 mil em relação ao que havia pago quatro meses antes. O filho mais velho do presidenciável, Flávio, deputado estadual no Rio de Janeiro, negociou 19 imóveis nos últimos 13 anos. Os bens dos Bolsonaro incluem ainda carros que vão de R$ 45 mil a R$ 105 mil, um jet-ski e aplicações financeiras, em um total de R$ 1,7 milhão, como consta na Justiça Eleitoral e em cartórios. Quando entrou na política, em 1988, Bolsonaro declarava ter apenas um Fiat Panorama, uma moto e dois lotes de pequeno valor em Resende, no interior do Rio – valendo pouco mais de R$ 10 mil em dinheiro atual. Desde então, a sua única profissão é a política. Já são sete mandatos como deputado federal”, resumiu o diário conservador paulistano.
Hoje, no mesmo jornal, o colunista Leandro Colon escreve que “é corriqueira no país a prática de um comprador de um imóvel registrar na escritura um valor abaixo do que realmente pagou. A trapaça permite dar um olé na cifra correta do imposto de transmissão do bem, esconder o lucro imobiliário ou omitir a evolução de um patrimônio”.
Lembrou que em 1999, numa entrevista à TV Bandeirantes, Bolsonaro afirmou: “Conselho meu e eu faço: eu sonego tudo que for possível. Se puder, não pago, porque o dinheiro vai pro ralo, pra sacanagem. Prego sobrevivência. Se pagar tudo o que o governo pede, você não sobrevive”.
Os apoiadores de Bolsonaro dizem que ele representa “o novo” e o deputado federal faz campanha como campeão da luta contra a corrupção dos outros.
A mídia só não mencionará a presença do nome do deputado moralista na lista de Furnas (R$ 50 mil do esquema de propinas montado por Aécio Neves em Minas Gerais, a partir do dinheiro de empresas fornecedoras da estatal), porque a própria mídia espalhou a mentira de que a lista era forjada — quando foi periciada pela Polícia Federal e declarada autêntica, o que não implica que os valores ali declarados tenham de fato sido pagos.
O petebista Roberto Jefferson confirmou que recebeu os R$ 75 mil atribuídos a ele na lista. O deputado estadual mineiro Antonio Júlio, também listado, foi outro que confirmou ter recebido doações pelo esquema de Furnas. “Quem está falando que não recebeu, está mentindo. Eu recebi, sim. Mas o dinheiro não ficou comigo”, afirmou
Além disso, Bolsonaro recebeu R$ 200 mil da JBS para sua campanha de 2014. Ele disse que devolveu o dinheiro a seu partido da época, o PP. Mas, em seguida, o PP remeteu o mesmo valor ao deputado a partir do fundo partidário. Em entrevista à rádio Jovem Pan, Bolsonaro admitiu que o PP recebeu propina. “Qual partido não recebe?”, afirmou.
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http://www.viomundo.com.br/denuncias/em-99-bolsonaro-prometeu-que-ia-sonegar-tudo-lembra-colunista.html
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