Os 10
desastres do Serra
Motivos
para não
votar nele
no segundo turno
Resumo
“No
governo Serra,
temos o terceiro secretário em dois anos e meio. Se
o meu projeto dependesse do governo, estaria esfacelado.”
Camilo Oliveira,
diretor da melhor
escola da rede estadual de São Paulo
no Enem, mas classificada somente na posição 2.596 entre todas do
Brasil.
“Diferentemente
dos Estados do Sul, São Paulo tem muita migração. Muita gente que
continua chegando... Este é um problema.”
Serra,
culpando os “migrantes” pelos maus resultados da educação
em São Paulo.
“A
gripe
suína,
ela é transmitida dos porquinhos pras pessoas só quando eles
espirram ou quando a pessoa chega lá perto do nariz do porco.
Portanto uma
providência elementar é não ficar perto de porquinho algum.”
Serra,
governador de São Paulo e ex-ministro
da Saúde,
em declarações na AgriShow sobre a gripe suína.
“O
prefeito que dê chinelada para matar as baratas.”
Serra,
ao ser lembrado da situação calamitosa do Hospital Nardini, em Mauá
(SP).
“Quando
Serra
era ministro, foi o melhor período para nós.”
Luiz Antonio
Vedoin,
da
máfia
das ambulâncias
que assaltou o Ministério da Saúde.
“Eu
fico imaginando essa experiência de produção independente da Xuxa
com a Sasha, quantas mães adolescentes, precoces, prematuras, terá
estimulado no Brasil.
Serra,
então Ministro da Saúde do governo Fernando Henrique Cardoso (FHC).
“Eu
acho essa declaração, ministro José
Serra,
injusta
e demagógica.
Mau exemplo é o que eu vejo todo dia no noticiário: aumento de
preço de remédio, plano de saúde que não respeita os cidadãos e
hospitais sem médicos. (...) Porque eles são vítimas
de políticos que preferem dar entrevistas de impacto,
invés de tomar decisões que melhoram a vida das pessoas.”
Xuxa, no Jornal
Nacional, respondendo à declaração de Serra.
"Só
faltava o Serra
brigar com a Xuxa.
Agora, já não tem mais ninguém. Ele já brigou com todo mundo".
Antonio Carlos
Magalhães (ACM), sobre a polêmica Xuxa-Serra.
“Para
acabar com o tráfico
em São Paulo bastava fechar o Denarc.”
Juan Carlos Ramirez
Abadía, traficante colombiano, sobre a Polícia
de São Paulo.
“Se
eles extorquiram criminosos de alta periculosidade, imagina o que
eles não podem fazer na rua com pessoas de bem pra levantar
dinheiro”.
Everton Zanella,
promotor do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime
Organizado, sobre extorsão
de R$ 1,5 milhão praticada por policiais
civis
de São Paulo
contra a quadrilha do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez
Abadía.
“Fui chamado pelo coronel Valério que disse: ‘Vou lhe pedir uma gentileza: não fale nada que respingue no doutor Ronaldo Marzagão, porque se você falar poderá sobrar para ele’.”
Carlos Jorge
Santana, o Jorginho, funcionário da Secretaria da Segurança de São
Paulo, em depoimento sobre desvio
de R$
3 milhões
durante as gestões de Saulo Abreu Filho (2002-2006) e Ronaldo Bretas
Marzagão (2007-2009).
“A
segurança pública do Estado retrata bem o que é hoje o governo
Serra.”
Protógenes
Queiroz, Delegado da Polícia Federal, após denúncias de corrupção
na polícia
de São Paulo,
que culminaram na queda do secretário de Segurança Ronaldo
Marzagão.
“Não
há nenhum mecanismo [na
Polícia
para
evitar a
corrupção].
Você vai ser perseguido de todas as formas e não vão dar nenhuma
atenção. O único instrumento é a imprensa e quando ela se
cala para não prejudicar interesses do governo em
questão, aí a corrupção se alastra mesmo. Veja bem, a Polícia
está sendo usada como uma fonte de arrecadação. O pessoal pega
aqui, fica com a sua parte e
encaminha para os seus padrinhos e aonde vai parar eu não posso
dizer.”
Roberto Conde
Guerra, delegado, cujo blog com críticas às práticas
ilícitas
que ocorrem dentro da Polícia
de São Paulo
foi tirado da internet por ordem judicial em ação impetrada
por Serra.
“O
ex-governador Alckmin telefonou para o senhor em solidariedade?”
“Dois
telefonemas.”
“O
senhor achou pouco?”
“Eu
acho normal. Os pulsos [telefônicos] são tão caros...”
“E
o candidato José Serra?”
“Não
telefonou.
Eu recebi telefonema da governadora Rosinha [do Rio de Janeiro] e de
Aécio Neves [governador de MG], que estava em Washington, ele foi
muito elegante.”
“O
ex-presidente Fernando Henrique não telefonou?”
“Não,
não. Ele estava em Nova York. O presidente Lula telefonou, foi muito
elegante comigo. Conversei muito com o presidente, ele me deu muito
apoio.”
Claudio Lembo,
vice-governador de São
Paulo,
que assumiu o governo em 2006, em entrevista à Folha de S. Paulo
sobre
os ataques do PCC
em maio daquele ano.
“É
um absurdo isso, estamos falando da natureza. Não podemos nos calar.
Nossos governantes precisam olhar com mais atenção para isso. Um
rio tão famoso como o Tietê não pode ficar abandonado desse
jeito.”
João Gois,
vereador de Osasco, em sessão sobre negligência
da Sabesp
e do governo Serra
na limpeza de esgotos e do rio Tietê.
“Agora,
não adianta o governador dizer: 'foi a chuva que ocasionou isso'.”
Aziz Ab'Saber,
geógrafo, sobre a tragédia
das chuvas
que causaram a morte
de 70 pessoas
no Estado de São Paulo, em fevereiro de 2010 (governo Serra).
“A
atual estratégia de combate às enchentes de seu governo, que é a
mesma dos anteriores, está totalmente equivocada.”
Álvaro Rodrigues
dos Santos, geólogo, em Carta Aberta ao Governador José Serra.
“A
decisão de desviar todos os recursos para o Rodoanel provocou o
segundo
maior desastre
coletivo da moderna história do país, produzido por erros de
gestão: o alagamento
de São Paulo
devido à interrupção das obras de desassoreamento do rio Tietê. O
primeiro foi o ‘apagão’ do governo FHC.”
Luis Nassif,
jornalista, em crítica à gestão Serra.
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