ATO POR MARIELLE E ANDERSON REÚNE MILHARES NO CENTRO DO RIO

Um ato em memória da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes reuniu milhares de pessoas no centro do Rio, na noite desta terça-feira (20); com o apoio de um carro de som, os manifestantes se concentraram junto à Igreja da Candelária e depois seguiram pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde foi marcado um ato ecumênico; ao chegar no local, o ato foi aberto com uma apresentação da Orquestra Música pela Democracia
20 DE MARÇO DE 2018 ÀS 20:02 // INSCREVA-SE NA TV 247 

Agência Brasil - Um ato em memória da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes reuniu milhares de pessoas no centro do Rio, na noite desta terça-feira (20). Com o apoio de um carro de som, os manifestantes se concentraram junto à Igreja da Candelária e depois seguiram pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde foi marcado um ato ecumênico. Ao chegar no local, o ato foi aberto com uma apresentação da Orquestra Música pela Democracia.
Carregando faixas e cartazes pedindo justiça e vestindo camisetas estampadas com o rosto de Marielle, os manifestantes lembraram a luta da vereadora pelo direito da população negra, pobre, moradores de favelas e LGBTs. Do alto do carro de som, lideranças gritavam frases como "Marielle vive, favela resiste e vidas negras importam".
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) discursou e exigiu apuração rápida do crime. "O medo não prevalecerá sobre a nossa resistência, neste Estado de exceção", disse Glauber.
O integrante do PSTU Cyro Garcia disse que é necessário identificar quem apertou o gatilho e também os mandantes do crime. "As balas que mataram Marielle não vão nos calar. Nossa juventude negra está exposta a uma pena de morte informal", disse.
A esposa de Anderson, Ágatha Reis, também discursou e lembrou da violência diária que atinge os moradores do Rio de Janeiro. "Nós representamos as pessoas que saem de casa todo dia e não sabem se vão voltar", disse Ágatha. Também discursaram parentes de jovens mortos em chacinas ou em confrontos com a polícia. Muitos desses crimes até hoje continuam sem solução.
Durante o ato, uma das placas de identificação da Avenida Rio Branco foi adesivada com o nome "Rua Marielle Franco".
Anderson e Marielle foram mortos a tiros na noite da última quarta-feira (14), no bairro do Estácio, após serem perseguidos por dois carros, desde a Lapa, onde ela participou de seu último compromisso político.
https://www.brasil247.com/pt/247/rio247/347794/Ato-por-Marielle-e-Anderson-re%C3%BAne-milhares-no-centro-do-Rio.htm
- 20/03/2018 19h41
- Rio de Janeiro
Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
Um ato em memória da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes reuniu milhares de pessoas no centro do Rio, na noite desta terça-feira (20). Com o apoio de um carro de som, os manifestantes se concentraram junto à Igreja da Candelária e depois seguiram pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, onde foi marcado um ato ecumênico. Ao chegar no local, o ato foi aberto com uma apresentação da Orquestra Música pela Democracia.

Passeata em homenagem à vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Pedro Gomes, no centro da cidadeFernando Frazão/Agência Brasil
Carregando faixas e cartazes pedindo justiça e vestindo camisetas estampadas com o rosto de Marielle, os manifestantes lembraram a luta da vereadora pelo direito da população negra, pobre, moradores de favelas e LGBTs. Do alto do carro de som, lideranças gritavam frases como "Marielle vive, favela resiste e vidas negras importam".
O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) discursou e exigiu apuração rápida do crime. "O medo não prevalecerá sobre a nossa resistência, neste Estado de exceção", disse Glauber.
O integrante do PSTU Cyro Garcia disse que é necessário identificar quem apertou o gatilho e também os mandantes do crime. "As balas que mataram Marielle não vão nos calar. Nossa juventude negra está exposta a uma pena de morte informal", disse.
A esposa de Anderson, Ágatha Reis, também discursou e lembrou da violência diária que atinge os moradores do Rio de Janeiro. "Nós representamos as pessoas que saem de casa todo dia e não sabem se vão voltar", disse Ágatha. Também discursaram parentes de jovens mortos em chacinas ou em confrontos com a polícia. Muitos desses crimes até hoje continuam sem solução.
Durante o ato, uma das placas de identificação da Avenida Rio Branco foi adesivada com o nome "Rua Marielle Franco".
Anderson e Marielle foram mortos a tiros na noite da última quarta-feira (14), no bairro do Estácio, após serem perseguidos por dois carros, desde a Lapa, onde ela participou de seu último compromisso político.
Edição: Amanda Cieglinski
http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2018-03/ato-por-marielle-e-anderson-reune-milhares-no-centro-do-rio
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