18 de abr. de 2018

Classe média se arrependeu do impeachment, diz Marilena Chaui . - Editor- OS ÚNICOS QUE NÃO SE ARREPENDERAM DO GOLPE, FORAM OS QUE NESSES DOIS ANOS, NADAM DE BRAÇADA E ABOCANHAM TUDO QUE PODEM DO PODER FEDERAL, ONDE O VAMPIRÃO DE GOLPISTA, VIROU REFEM PARA SE MANTER NO PODER E PODER SE VANGLORIAR EM CASA QUE É "PRESIDENTE DA" RÉ-PÚBLICA". O ALTO EMPRESARIADO, O QUE EXPORTA, OS BANQUEIROS -TUPINIQUIM E DE FORA, O PIG-PARTIDO DA IMPRENSA -SEMPRE-GOLPISTA, OS POLÍTICOS GOLPISTA-CORRUPTOS-ENTREGUISTAS E PEQUENA CASTA DO FUNCIONALISMO FEDERAL, FORA DISSO,MESMO O MÉDIO EMPRESÁRIO, PEQUENA BURGUESIA, CLASSE MÉDIA, MAIS A IMENSA MAIORIA DO POVO, SABE QUE LEVOU NO TRASEIRO E CONTINUARÁ SE FICAR INERTE. O VAI TODO MUNDO PRA CIMA E ARREBENTA DEMOCRÁTICAMENTE VIA URNAS ESSES RAPINAS, OU VAMOS TODOS, SER ESCRAVOS . O CAPITAL TRANSNACIONAL, ESTÁ SE LIXANDO PELOS 210 MILHÕES DE BRASILEIRAS E BRASILEIROS QUEREM SUGAR, ALÉM DAS RIQUEZAS DA PÁTRIA, O SEU POVO, QUE SE ABESTALHOU COM UMA MENTIRA MONSTRUOSA.

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SEM RUMO

Classe média se arrependeu do impeachment, diz Marilena Chaui

Filósofa é a convidada de Juca Kfouri no programa "Entre Vistas", da TVT, nesta terça (17). "Há uma espécie de insegurança com o funcionamento da República porque ela está desfeita”, avalia
por Redação RBA publicado 17/04/2018 13h27, última modificação 17/04/2018 19h55
RBA
Entre Vistas Marilena Chaui
Discurso de ódio, classe média, soberania nacional e neoliberalismo são temas que vão ao ar no programa desta terça
São Paulo — A classe média brasileira se arrependeu do impeachment, mas finge que não. É com essa avaliação que a filósofa Marilena Chaui abre o programa Entre Vistas, da TVT, apresentado pelo jornalista Juca Kfouri nesta terça-feira (17). O programa é exibido semanalmente às 21h, em São Paulo, pelo canal digital 44.1 – também pelo Youtube e Facebook. 
“É impossível que ela (a classe média) não veja todos os dias os resultados do governo Temer. Há essa percepção, mas ela é razoavelmente enrustida. Se você der visibilidade para o equívoco, a classe média recua. Acho que ela se deu conta de que foi um passo equivocado”, analisou Marilena Chaui. 
Durante quase uma hora de entrevista, a filósofa reconheceu estar preocupada com as eleições de outubro. Disse que em outros anos eleitorais, no mês de abril já se sabia com mais clareza quem eram os candidatos e quais eram as bases dos programas, situação oposta à de 2018, em que o cenário está “bagunçado" e a população ainda não pensa nas eleições. “Minha impressão é que houve uma devastação tão grande dos políticos e dos partidos, da credibilidade do Legislativo, que faz com que as eleições pareçam distantes ou nem possam acontecer.” 
Assista a partir das 21h desta terça (17)
A filósofa e professora da Universidade de São Paulo (USP) define o momento do país como o de “desconstituição da República”, no qual os três poderes disputam a hegemonia e se desqualificam mutuamente. Por um lado, o Executivo e o Legislativo perderam a confiança da sociedade e, por outro, o Judiciário, antes um poder obscuro, agora decide e muda de opinião conforme as circunstâncias e interesses dos seus membros. 
"Você sente que há uma espécie de insegurança com o funcionamento da República, porque ela está desfeita”, afirma. Ao longo do programa, a filósofa voltou a fazer considerações sobre as manifestações de junho de 2013 e recordou ter ficado apavorada com cenas que já prenunciavam o ovo da serpente do fascismo ressurgindo no Brasil. A professora também abordou a influência da mídia tradicional nos destinos do país, analisou a “revolução econômica, social e antropológica” causada pelo programa Bolsa Família na região Nordeste, e a concepção neoliberal que vai se firmando na sociedade.
“O neoliberalismo criou a crença no individualismo, onde cada um é responsável pelo próprio sucesso ou fracasso, numa competição extrema. É mais difícil hoje desmontar essa barbaridade do individualismo criado pelo neoliberalismo”, ponderou Marilena Chaui. 
Além do jornalista Juca Kfouri, o Entre Vistas teve a participação da jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual, e de Júlio César Silva Santos, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/04/de-modo-enrustido-classe-media-se-arrependeu-do-impeachment-diz-marilena-chaui

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