21 de mar. de 2019

Mais uma vez sem surpresa, 'novo' BC mantém taxa de juros. - Editor - NETO DE ROBERTO CAMPOS. O MERCADO ACIMA DE TUDO E DE TODOS.

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Mais uma vez sem surpresa, 'novo' BC mantém taxa de juros

Na primeira reunião com novo presidente, Comitê mantém taxa básica em 6,50%, patamar mantido há um ano
por Redação RBA publicado 20/03/2019 18h37, última modificação 20/03/2019 18h41
FABIO RODRIGUES POZZEBOM / ABR
roberto campos neto por fabio pozzebom abr.jpg
Roberto Campos Neto: na primeira reunião sob a nova gestão do BC, Selic permanece em 6,50% ao ano
São Paulo – Na segunda reunião do ano e a primeira sob comando de Roberto Campos Neto, concluída nesta quarta-feira (20), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central mais uma vez manteve a taxa básica de juros (Selic), que permanece em 6,50% desde março do ano passado. A decisão do colegiado foi unânime.
"Indicadores recentes da atividade econômica apontam ritmo aquém do esperado. Não obstante, a economia brasileira segue em processo de recuperação gradual", diz o Copom, que identifica ainda "diversas incertezas" que levam a riscos "associados a uma desaceleração da economia global". 
Segundo analistas, o momento é de fraca atividade econômica no Brasil e de desaceleração mundial, o que reduz os riscos de inflação elevada e poderia ser levado em consideração pelo BC para diminuir a taxa básica. O presidente em exercício da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Afonso Ferreira, declarou que essa redução seria importante para estimular a economia, que mostra "fraca recuperação". 
"O Copom segue regiamente a cartilha dos rentistas, de manter a inflação sob controle em detrimento destes milhares de trabalhadores que estão na informalidade, ou em busca de uma ocupação", criticou, em nota, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. "O Banco Central perdeu uma ótima oportunidade para promover uma drástica redução na taxa básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no país. Ou seja: mais uma vez o Banco Central frustra os anseios dos trabalhadores", acrescentou.
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