8 de jun. de 2019

Entrega de cargos aprofunda o abismo entre direção e corpo técnico do IBGE. - Editor - É O MAIOR DESMONTE PREMEDITADO DO ESTADO. REPITO - MAIOR DESMONTE PREMEDITADO DO ESTADO BRASILEIRO, FEITO E REALIZADO COM A CONIVENCIA DE 57,7 MILHÕES DE VOTANTES VIA FAKE NEWS., QUE LEVARAM NA CABEÇA, OU MELHOR JÁ ESTÃO LEVANDO,ALÉM DE LEVAREM O PAÍS AO CAOS,QUE JÁ ESTAVA COM O GOLPE DO VAMPIRÃO,ALICERÇADO NUMA PARTE DA JUSTIÇA INJUSTA. ASSIM ESTAMOS RETROAGINDO A 1500. QUEREM UMA COLONIA. DIA 14 NA GREVE GERAL, MAIS UMA ARRANCADA . DEMOCRACIA E ASOBERANIA.


Entrega de cargos aprofunda o abismo entre direção e corpo técnico do IBGE


Na quinta-feira, 6 de junho de 2019, quatro técnicos ligados aos trabalhos de elaboração do Censo pediram afastamento de seus cargos. A decisão se deu por conta de uma série de divergências com o encaminhamento da operação censitária.
A atitude foi anunciada durante o lançamento da Campanha em defesa do Censo, no Auditório da Associação Brasileira de Imprensa, no Centro do Rio, que contou com boa parte da categoria e recebeu o apoio de diversas entidades da sociedade civil.
Os três ex-presidentes que antecederam a Susana Guerra também estiveram presentes e criticaram a postura da atual administração. “O Censo deixou de ser Censo. O Censo virou uma contagem rápida de população”, afirmou o ex-presidente Eduardo Nunes em sua intervenção.
Entre os motivos para a adoção da medida estão as pressões sofridas para reduzir o tamanho das amostras do Censo 2020 sem fundamento técnico, bem como a substituição da metodologia de coleta sem uma avaliação sobre os impactos desta decisão no Censo.
Os técnicos ressaltam que a assinatura de acordos com organismos internacionais, anunciados pela atual gestão, não representa qualquer inovação, à medida em que o IBGE tem acordos de cooperação há décadas, o que envolve intercâmbio em forma de assistência técnica com outros países.
A decisão dos colegas é uma demonstração de que se aprofunda a crise no IBGE, em função da postura autoritária e intervencionista de sua Presidente, que pretende impor uma operação censitária mutilada, com um orçamento reduzido e um questionário que deixa lacunas para o conhecimento pleno da realidade da população brasileira.
A Executiva Nacional da ASSIBGE-SN saúda a atitude corajosa assumida pelos técnicos e reafirma a disposição de seguir lutando por um CENSO SEM CORTES e pela democratização do IBGE.

Entregaram seus cargos:
Andréa Guimarães (vice-diretora de pesquisas)
Bárbara Cobo (coordenadora de indicadores sociais)
Marcos Paulo Freitas (coordenador de métodos e qualidade)
Leila Ervati (gerente de estimativas populacionais)
https://assibge.org.br/entrega-de-cargos-aprofunda-o-abismo-entre-direcao-e-corpo-tecnico-do-ibge/


Em defesa do IBGE e do Censo 2020 sem cortes

A política do governo Bolsonaro é clara: promover o desmonte do Estado brasileiro, carreando os recursos da arrecadação tributária do país para interesses privados. A postura da Presidente do IBGE se soma a essa política, propondo o corte de verbas e do questionário do Censo 2020.
O Censo Demográfico é a maior e mais detalhada pesquisa domiciliar, uma tomografia computadorizada do país. Por sua capilaridade, só o Censo consegue rastrear as condições de vida da população, suas carências e potenciais.
O projeto do senhor Paulo Guedes não visa suprir as necessidades da população mais carente, através de políticas públicas. Ao contrário, ele e o “mercado” enxergam no Estado o grande vilão da sociedade, difundindo como “gasto” o que deveria ser investimento. Mas esta mesma gente não se incomoda de pedir perdão de dívidas de impostos e de recorrer aos cofres públicos quando seus negócios privados estão em risco.
No IBGE, a intervenção do governo Bolsonaro já deixou como rastros a confirmação de que não haverá concursos públicos, a redução do orçamento do Instituto, a exoneração de dois diretores, o corte de verbas e a imposição de um questionário reduzido para o Censo 2020.
A Presidente e sua equipe rasgaram as duas provas-piloto e todo o sistema de consultas à sociedade, que redundaram no questionário originalmente elaborado pelo corpo técnico da casa. O trabalho meticuloso realizado pelos ibgeanos foi jogado na lata do lixo. Na verdade, Susana Guerra não preside o IBGE, ela é a promotora da política de Estado mínimo no IBGE.
Já não escondem que o corte no questionário do Censo não seria por razões financeiras, mas porque não interessa levantar dados que comprometam os governos com políticas públicas. Afinal, como disse o senhor Guedes “se perguntar demais você vai acabar descobrindo coisas que nem queria saber.”
Por todos esses motivos, a ASSIBGE-SN reforça a posição adotada na reunião da Direção Nacional de maio de 2019, que reuniu cerca de 80 delegados de todo o país: a melhor forma de defender o IBGE e o país deste verdadeiro apagão estatístico é lutar por um CENSO SEM CORTES.
O Sindicato não dará trégua e nem aval para este arremedo. A realidade do povo brasileiro precisa ser retratada em sua plenitude e diversidade. Nós merecemos respeito e temos, antes de tudo, um compromisso com a missão institucional do IBGE.

Executiva Nacional da ASSIBGE-SN
6 de junho de 2019

Deputados cobram verbas para o IBGE e o Censo 2020

Por iniciativa do deputado Chico D´Ângelo (PDT/RJ) a Câmara dos Deputados promoveu, em 5 de maio de 2019, Sessão Solene em homenagem aos 83 anos do IBGE. Foram convidados a integrar a mesa do evento a Executiva Nacional da ASSIBGE-SN (representada por Antonio Da Matta), Eduardo Pereira Nunes (ex-presidente do IBGE), o atual diretor de informática do IBGE, David Wu Tae (representante da Presidência do IBGE) e os colegas Antonio Alkmin e Márcia Quintslr.
Em nome dos trabalhadores Antonio Da Matta enfatizou que a intervenção do governo no IBGE pode produzir um apagão estatístico no país, que é fundamental recompor o quadro de servidores, além dos quesitos retirados do questionário e o orçamento do IBGE. Da Matta lembrou que o Sindicato defende o IBGE como um órgão de Estado, cuja estrutura deve ser democratizada com eleições diretas para presidente, diretores de unidades e diretorias.
Ao reafirmar uma série de críticas aos cortes de verbas e do questionário do Censo, Eduardo Nunes lembrou que os registros administrativos existentes no país ainda são insuficientes para cobrir as informações necessárias de um Censo. Nunes manifestou sua convicção de que “os funcionários do IBGE trabalharão e lutarão para que o Censo de 2020 possa representar o que a sociedade brasileira espera”.
Davi Wu Tae pediu desculpas pela ausência da Presidente do IBGE, Susana Guerra, e apresentou argumentos em defesa das medidas adotadas até aqui pela Direção do IBGE, em função da realidade orçamentária e de pessoal para a condução do Censo 2020.
Por sua vez, Marcia Quintslr disse que o grande presente dos 83 anos do IBGE deveria ser o seu fortalecimento enquanto órgão público fundamental para sociedade, que depende de recursos e uma postura de governança com transparência.
Já Antonio Alkmin pediu diálogo da Direção do IBGE com os técnicos da casa, alertando que a condução do Censo2020, da forma que está, pode mascarar parte de realidade vivida pela parcela mais empobrecida da população brasileira.
Todos os deputados parlamentares presentes* ressaltaram a importância do IBGE para o planejamento de políticas públicas do país, criticaram o corte de verbas e o questionário do Censo 2020, comprometendo-se a lutar por recursos para o IBGE na Comissão de Orçamento da Câmara.
(*) Compareceram à Sessão Solene os deputados Chico D´Ângelo (PDT/RJ), Nelson Pelegrino (PT/BA), Henrique Fontana (PT/RS), Alessandro Molon (PSB/RJ), Marcelo Calero (Cidadania/RJ), Elvino Bom Gass (PT/RS), André Figueiredo (PDT/CE) e Luís Lima (PSL/RJ).
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