247 - O jornalista Pepe Escobar teve acesso exclusivo ao comunicado do aplicativo de mensagens Telegram e revela o furo no programa Giro das 11: Em mensagem oficial, a empresa ressalta que "não há nenhuma evidência, de nenhum hacker, na ferramenta". Tal afirmação coloca em xeque os argumentos utilizados por Sérgio Moro de Deltan Dallagnol de que os seus celulares foram hackeados, grampeados, e suas informações transmitidas ao site The Intercept.
O jornalista ainda afirma que na mensagem oficial, o porta-voz do Telegram considera que provavelmente um erro de "pasword", ou seja, um erro de identificação. "O mais importante é a declaração do Telegram de que a conta não foi hackeada".
O comunicado oficial do Telegram também informa que "não foram descobertas formas de minar a criptografia do Telegram, apesar do escrutínio pesado. Os aplicativos da Telegram são de código aberto, o que permite aos pesquisadores verificar se não há backdoors".
Moro insiste em narrativa de perseguição
Moro, no entanto, segue a narrativa da "perseguição" e voltou às redes sociais na manhã desta terça-feira (11) para atacar o que ele chama de “grupo criminoso” que vazou as informações ao site The Intercept.
Compartilhando uma reportagem do jornal O Globo desta terça-feira (11), Moro diz que “além de juízes e procuradores, jornalistas também tiveram celulares hackeados pelo mesmo grupo criminoso”.
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