8 de dez. de 2019

Fabio Arias Giraldo PARECER 21N: "O protesto que mudou a agenda política do país" . - Editor - O POVO PROTESTA CONTRA A TRAIÇÃO DOS MANDATÁRIOS. QUEBRAM TODOS OS COMPROMISSOS E TORNAM O ESTADO UM BEM PRIVADO, A FAVOR DAS MINORIAS DAS MINORIAS. O VOTO, NÃO DÁ DIREITO A TRAIÇÃO , QUE LEVEM O POVO AO EMPOBRECIMENTO. O DIREITO DE VOTAR É TÃO LEGÍTIMO, QUANTO O DIREITO DE REIVINDICAR A SAÍDA DE QUEM FOI ELEITO. TRAIDORES DO POVO, NÃO MERECEM ESTAR MAIS NO PODER.. A MOBILIZAÇÃO MUNDO AFORA, MOSTRA QUANTO O ESTADO ESTÁ PRIVATIZADO. O PÚBLICO, SENDO ENTREGUE A QUEM DETÉM O PODER ECONOMICO E ARROCHANDO A MÃO DE OBRA. CABE TIRAR OS TRAIDORES DA PÁTRIA. ISSO É DEMOCRACIA. POVO ALGUM DEVE SE CURVAR AO MERCADO, AO PATRONATO, AOS BANQUEIROS OU AOS FUNDOS DE MISÉRIA INTERNACIONAL. FORA ENTREGUISTAS E DÉSPOTAS. DEMOCRACIA POPULAR POR INTEIRO.

PARECER

21N: "O protesto que mudou a agenda política do país"

O desemprego tornou-se a expressão do maior descontentamento das últimas 4 décadas. O governo Duke ainda está desconectado e distorce os 13 eixos do Comitê Stop
Por: 03 de dezembro de 2019
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21N:
Dilan e os cacerolazos são símbolos de resistência e demanda ao governo de Iván Duque
Assim, o jornal El Tiempo intitulou sua edição jornalística no domingo 24 de novembro, referindo-se aos efeitos da greve nacional extraordinária de 21 de novembro na primeira página No dia 24, a comemoração do terceiro aniversário da assinatura do Acordo de Paz do Teatro Colon passou despercebida para o país.
Desde o início, devemos destacar que este é o jornal do maior homem rico da Colômbia, Luis Carlos Sarmiento Angulo, e que não é segredo para ninguém que todos os governos dos últimos 30 anos decidiram pela plutocracia nacional e estrangeira, sendo um dos mais beneficiou, com as 15 reformas tributárias, as inúmeras e regressivas reformas previdenciárias e trabalhistas. Além da venda de ativos públicos, para engordar seus cofres, por exemplo, o Banco Popular, que agora faz parte do grupo Aval. Situação estranha, mas compreensível, quando eles querem a reivindicação popular e cidadã de tal desemprego, cabe apenas ao governante do dia, tentando desviar suas responsabilidades.
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Essa greve, que já completou 12 dias e está se preparando para desenvolver um novo exercício crescente de desemprego e mobilização em 4 de dezembro, tornou-se expressão de maior descontentamento e inconformidade das últimas 4 décadas e, portanto, significa uma equilíbrio nos estragos dos 30 anos de modelo neoliberal, abertura econômica, livre comércio e mais de 16 TLCs assinados pela Colômbia. Nesse equilíbrio, está a ruína da economia real da indústria e da agricultura nacionais, o desemprego galopante que isso traz, o emprego precário e a perda de renda da população trabalhadora já empobrecida, também atolada em uma informalidade de 65%, que Isso nos levou a ser o terceiro país mais desigual do planeta, superado apenas pelo Haiti e Angola, o que confirma o que foi dito sobre os beneficiários desse modelo.
Com o apelo das centrais dos trabalhadores e de todos os tipos de organizações e movimentos sociais constituídos no Comitê Nacional do Paro, desde 4 de outubro passado foi convidada a greve do 21N, que se tornou a canalização do desacordo não apenas de seus convocadores, mas de amplos setores da camada média da população, com suas diversas expressões setoriais de profissionais e empreendedores independentes e várias expressões artísticas e culturais, bem como, especialmente, a presença de millennials e estudantes universitários e das últimas séries do ensino médio. a secundária. Ou seja, principalmente jovens, homens e mulheres. Tem sido a aparência transbordante, em público, de velhas e novas gerações e cidadãos, insatisfeitos com a situação do país e com a percepção,
Essa realidade do governo tem o fato de ser o governo com maior desfavorabilidade nos últimos 30 anos. De querer romper os acordos de paz, que embora ele tenha vencido com No no referendo, também é verdade que ele permitiu respirar e voar sonhos e esperanças, que se refletem nessa vasta greve. Ele ganhou apenas porque todas as elites do espectro nacional votaram contra Gustavo Petro. Isso não tem maiorias no Congresso. Que ele parece isolado e perdido, a tal ponto que quem saiu para pedir sua demissão são setores do mesmo partido no poder, o Centro Democrático. Isso perdeu as eleições territoriais de 27 de outubro, perdendo os prefeitos de Bogotá, Medellín e Cali com setores alternativos. Isso não protege a vida de líderes sociais, indígenas, afro e raizales, e além daqueles que cumpriram os acordos de paz, como centenas de FARC desmobilizadas. E como se isso não bastasse, vem aplicando e anunciando todo o livro de receitas neoliberais do FMI, BM e OCDE, de impostos regressivos, mão-de-obra, reformas de aposentadorias, deterioração da renda do trabalho (PND), venda da Ecopetrol, Cenit e ISA, entre muitos, acrescentados a uma companhia financeira para vender empresas públicas nesse setor, no que chamamos de matilha do Duque, e que, por medidas e anúncios similares, o bairro foi queimado no Haiti, Equador e Chile.
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Duque insiste que a agenda com a qual ele venceu há mais de 15 meses deve ser aplicada. Se assim fosse, a multidão pedindo transformações não estaria na rua
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Diante dessa dificuldade e fraqueza do governo, reforçada pela mesma mobilização social e desemprego nacional, Iván Duque se dedicou a aplicar o mesmo plano do presidente Macron na França diante dos desafios dos manifestantes franceses chamados de coletes amarelos, consistentes, diante dessas reivindicações populares, anunciar diálogos e conversas nacionais com toda a sociedade, tentando evitar e evitar o diálogo e a negociação com os setores mobilizados. Aqui quer-se, que diante daqueles que convocaram a greve do 21N, apliquem a mesma receita, na esperança de enganar o país com recepções bombásticas na Casa de Nari ... - quanto lagarto de nível alto ou baixo poderia ser deslumbrado contra o arribismo social e político nessas conversas, tudo para evitar o reconhecimento do Comitê Nacional de Parada,
Neste ponto, estamos e pelo conhecimento das respostas dadas pelo Presidente Duque aos pontos da petição, na entrevista de cerca de uma hora e meia conduzida por Claudia Palacios para o Canal Um, na noite de 2 de dezembro de que o governo ainda está desconectado do país e que considera que, nos 13 eixos temáticos do Comitê Nacional de Parada, não é a agenda que o país exige e, portanto, insiste em que o que ele tem e com o qual ganhou nas pesquisas deve ser aplicado mais de 15 meses Mas, se assim fosse, o grande número da população que pede mudanças e transformações não estava nas ruas e muito menos com o escopo, profundidade e criatividade com o que fez.
O presidente Duque e seu governo, com essa maneira de agir, permanecerão desconectados da realidade. E a população continuará a exigir outra agenda, como a dos 13 eixos temáticos. Embora Duque tenha vencido nas urnas, a decepção não é apenas daqueles que não votaram nele, que previmos, mas de milhões daqueles que o acompanharam, ela se tornará a rua, em protesto, no dia a dia. da vida de cada um, em uma força que poderia se tornar um governo e poder alternativos, facilitando com a presença desfigurada e subvalorizada do atual governo.
E, apesar da violência com a qual o governo respondeu através de suas declarações e com o Esmad que determinou a morte da 11ª série Dilan Cruz, a mobilização e o desemprego não param.
Podemos dizer que Dilan e os cacerolazos são os símbolos de resistência e demanda ao governo Duke.
Postscript: Todos na rua para reivindicar a agenda de protestos em 4 de dezembro.
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Twitter: fabioariascut
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