Reitora da Unifesp defende quebra de patentes de vacina contra a Covid-19. - Editor - O BRASIL COM A BIO MANGUINHOS-FIOCRUZ,-RJ , O INSTITUTO BUTANÁN-SP FABRICAM 25 TIPOS DE VACINAS. O BUTANTAN EXPORTA VACINAS PARA 70 PAÍSES. POR ANO, SÃO 300 MILHÕES DE IMUNO BIOLÓGICOS. O PAÍS TEM 36 MIL SALAS DE VACINAÇÃO. É NEGLIGENCIA NECRÓFILA SUPREMA COM TUDO QUE HÁ DE MAIS ANTI-PATRIÓTICO. ATINGIMOS QUASE 215 MIL MORTES E CONTINUAM MENTINDO, NEGLIGENCIANDO E ENFIANDO CLORIQUINA GOELA ABAIXO. ISSO JÁ NÃO É UMA VERGONHA. ISSO É A BANALIZAÇÃO DA MORTE. RODRIGO MAIA, SENTADO SOBRE UM MONTE DE PEDIDOS DE IMPEACHMENT, TAMBÉM É CO-RESPONSÁVEL,
Reitora da Unifesp defende quebra de patentes de vacina contra a Covid-19
Por Hora do Povo Publicado em 21 de janeiro de 2021
Soraya Smaili, reitora da da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Foto: Unifesp
A reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Soraya Smaili, defendeu a quebra da patente da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório inglês AstraZeneca para viabilizar a produção do imunizante no Brasil.
A Universidade Federal de São Paulo é a instituição brasileira responsável pelos testes da fase 3 da vacina de Oxford, que deverás ser produzida no no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A reitora da Unifesp destacou que a quebra da patente deve ser analisada em razão do interesse nacional e da necessidade da aceleração na produção das vacinas.
“Se for de interesse nacional e da indústria, a gente tem de pensar em todas as possibilidades”, disse Soraya, em entrevista ao portal UOL. Relembrando ainda que a quebra de patentes de fármacos foi adotada durante os anos 1990 no Brasil, o que possibilitou a distribuição gratuita dos medicamentos que compõem o coquetel antiaids.
“A quebra da patente fez com que o Brasil desenvolvesse seus laboratórios de genéricos, que hoje produzem muitos remédios. A ciência garante soberania, autonomia, a um país. Sem dinheiro e política voltada à ciência, o Brasil vai continuar dependente da importação de insumos”, defendeu.
Soraya destaca que apesar do Brasil possuir expertise na produção de vacinas, a escassez de investimentos em ciência é a principal razão para a dependência de na importação de imunizantes e de seus insumos.
“Outros países que tinham diminuído seus investimentos nos últimos anos, como a Espanha, Reino Unido e os EUA da era Donald Trump, agora voltam a investir. Já imaginou se tivesse produção de respiradores no Brasil? É a ciência que promove tecnologia e possibilita que a indústria nacional produza esses insumos”, ressaltou.
Soraya destaca ainda que tanto a Fiocruz, quanto o Butantan, tem condições de desenvolver as próprias vacinas, mas falta investimento. “Hoje o Brasil desenvolve pelo menos cinco vacinas próprias, uma delas na Unifesp. Mas volto a dizer: falta investimento. Precisaria investir muito mais, milhões de reais em cada uma. Sem investimento sério e consistente, uma vacina brasileira pode até sair, porque as pessoas são muito dedicadas, mas vai demorar muito”, ressaltou.
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