15 de fev. de 2021

Maranhão: "Presidente tem dever de proteger as empresas estatais"m - Editor - SÓ OS PULHAS ,QUEREM A PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRÁS.

Maranhão: "Presidente tem dever de proteger as empresas estatais" Maranhão: "Presidente tem dever de proteger as empresas estatais" 12 FevereiroLido 492 vezes "Venda da RLAM é mais um crime da administração entreguista de Castello Branco", disse o diretor Jurídico da AEPET ao Faixa Livre O diretor Jurídico da Aepet e vice-presidente do Movimento em Defesa da Economia Nacional (Modecon), Ricardo Maranhão, condena a postura do Palácio do Planalto ao entregar a Petrobrás ao capital estrangeiro. Na entrevista que concedeu ao programa Faixa Livre na última quinta-feira (11), Maranhão explicou os prejuízos que a venda da refinaria Landulpho Alves (RLAM) trazem ao nosso país. "Nosso mercado interno de combustíveis é o sexto maior do mundo e, segundo a Constituição, patrimônio nacional. Esse patrimônio está sendo entregue a estrangeiros e resultará, inclusive, na formação de monopólios privados regionais", denunciou o diretor Jurídico da AEPET, acrescentando que a política de preços praticada na Petrobrás, além de prejudicar os brasileiros e a competitividade nacional, favorece importações, tornando ociosas nossas refinarias e retirando do Estado o controle sobre os preços dos combustíveis. "A venda da RLAM é mais um crime da administração entreguista de Castello Branco. A RLAM é a segunda maior refinaria brasileira e a mais antiga, anterior inclusive à Petrobrás. Vendê-la por US$ 1,65 bilhão é criminoso. Seu valor real ficaria entre US$ 3,5 bilhões e US$ 10 bilhões. E a transação inclui um sistema de dutos de cerca de 800 km e um terminal completo para operação de navios petroleiros", crticou. Para Maranhão, em vez de baixar impostos estaduais e promover renúncias fiscais em nivel federal, a Petrobrás deveria mudar a atual política de preços para os combustíveis. "PPI na realidade é preço de paridade de importação, ou seja, são acrescidos ao preço os custos de importação como fretes, seguros, taxas portuárias, etc." contabiliza, ponderando que o consumidor paga tudo isso e ainda arca com a volatilidade do câmbio e outros fatores que incidem sobre o preço - os combustíveis já tiveram aumento de 22% em apenas um mês. O diretor Jurídico da AEPET lembrou que também o gás de cozinha tem tido aumentos e hoje está próximo dos R$ 100, levando o brasileiro a buscar fontes alternativas (e arriscadas) para preparar seus alimentos. Maranhão considera justas as reivindicações dos caminhoneiros, que além de enfrentarem perigos nas estradas, que não têm a devida conservação, são vítimas do PPI. "Essa política é absurda também porque a Petrobrás produz hoje mais de 2 milhões de barris por dia, tem 13 refinarias e a maior parte de seus custos são em reais. Não temos nada a ver com os preços internacionais, câmbio e com a geopolítica dos produtores", disse, lembrando que o presidente da Petrobrás, Castello Branco, já declarou que privatizar a Petrobrás é um sonho antigo. Clique aqui para ouvir a entrevista de Ricardo Maranhão http://www.aepet.org.br/w3/index.php/conteudo-geral/item/5853-maranhao-presidente-tem-dever-de-proteger-as-empresas-estatais
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