20 de ago. de 2025
19 de ago. de 2025
A Região Norte do Brasil perde população e torna área ainda mais vulnerável
Os Estados fronteiriços mais afetados da Região Norte do Brasil continuamente perdem população:
Qual é a efetiva ocupação do solo brasileiro que o Governo Brasileiro tem feito ?
Existe uma política natalícia e de levar o homem da cidade para interiorizar o Brasil ?
Aonde está o impeto desbravador ? Desta maneira como fazer frente a defesa e promoção
do territorio amazônico, 42% do território do Brasil ?
Os estrangeiros querem a Amazônia. Se o solo e subsolo da Ucrânia valem US$75 trilhões de dólares,
quanto vale a Amazônia ? US$ 1 quatrilhão de dólares ? Todos os políticos devem ser pressionados.
Um Ministério para a Amazônia com o planejamento de política industrial deve ser criado.
Lutemos pelo que é nosso. Território é Poder.
18 de ago. de 2025
Celso Amorim no Roda Vida (11/08/25): Uma Entrevista com um Brasileiro
Celso Amorim concedeu entrevista ao Roda Vida (11/08/25): Entrevista com um Brasileiro
Existem os falsos! Eles entram pelas janelas;
Fingem ser o que não são; são sim um "Conselheiro
Acácio", e que pelo poder que retem, ascendem e
se passam pelo que não são.
Quanto a estes o Aedo Vinícios de Moraes,
expulso do Itamaraty por ser um Brasileiro,
já cantou:
O homem que diz "dou" não dá,
Porque quem dá mesmo não diz
O homem que diz "vou" não vai
Porque quando foi já não quis
O homem que diz "sou" não é
Porque quem é mesmo é "não sou"
O homem que diz "tô" não tá
Porque ninguém tá quando quer
11 de ago. de 2025
9 de ago. de 2025
Um deserto chamado Amazônia
O primeiro gráfico se chama "3ª Prancha (laranja – apenas terrenos com densidades acima de 10 hab/km²)".
Este mostra, aonde no Brasil, temos um densidade acima de 10 hab/km²:
In: https://cartografiaescolar.wordpress.com/densidade-demografica-em-relevo/ (Acesso 08/08/2025)
O segundo gráfico (IBGE de 2010), mostra o Brasil real, enquanto ocupado.
Até quando vamos olhar para o exterior ao invés de fortaceler este continente
chamado Brasil ?
Aonde está o espírito navegador, o espírito bandeirante,
a consciência que mudou a capital da Bahia, para o Rio,
para Brasilia ? Um trouxe El-Rei, o outro continuou a epopéia
marítima pela chão; ou ocupamos a Amazônia ou a ocupemos.
É a única possibilidade.
5 de ago. de 2025
3 de ago. de 2025
Brasileiros, deixem as Selvas de Pedras pela Selva Amazônica, "antes que algum aventureiro lance mão dela."
Os Estados de zona de fronteira precisam ser ocupados. O Brasil precisa ter um plano de curto, médio e longo prazo para ocupar, desenvolver, e explorar as riquezas
amazônicas. A economia verde é a economia do futuro. As zonas de fronteira porosas não podem ter menos de 2000 habitantes. Precisam de população e do Estado.
Ecoam-se aqui as sábias palavras de Dom João VI,
o Clemente, Rei do Reino Unido de Portugal,
Brasil e Algarves, como soberana Política
de Estado Brasileira: "Põe a coroa sobre
a tua cabeça", ou seja, atualmente - Brasileiros
deixem as Selvas de Pedras pela selva Amazônica
- "antes antes que algum aventureiro
lance mão dela."
Em outras palavras, temos de ocupar e
desenvolver a Amazônia. Presidente Trump
disse que o Golfo do México tem US$ 30 Trilhões
de dólares em riquezas; quando mais tem
a Amazônia. Os mapas são claros: os Estados
fronteiriços precisam de políticas e de
investimentos imediatos, Acorda Brasil.
O que os marxistas chamam de "fuga para o Brasil",
foi a execução de um plano primeiramente pensado
em 1580. Padre Vieira (Lisboa, 1608; Salvador, 1697),
que fora Embaixador de Dom João IV, pensava o Brasil
como a sede do "Quinto Império".
O Dom Joao VI veio para o Brasil para garantir a
unidade territorial, logo estraçalhada na América
espanhola; e organizar a máquina administrativa
para gerir este país continental. Quem tem, cuida.
2 de ago. de 2025
Densidade Demográfica e População dos Municípios do Brasil.
O vazio populacional deve ser preenchido para se garantir a Soberania nacional sobre o território amazônico. A exploração sustentável das riquezas econômicas desta parte do Brasil gera aumento do PIB e dinamiza o mercado doméstico.
1 de ago. de 2025
21 de abr. de 2025
Uma nova frente para o jornalismo: a cobertura sobre cannabis e psicodélicos
Já é possível cobrir o mercado e consumo das plantas e substâncias psicoativas naturais sem que isso esteja apenas relacionado às temáticas nos quais a venda e utilização da maconha, a coca, a ayahuasca, o peiote e os fungos e cogumelos psicodélicos são abordadas pelos vieses do crime, da guerra às drogas e da contracultura.
Descobri essa nova possibilidade profissional após assistir ao painel, “Uma nova era na cobertura sobre cannabis e psicodélicos no Brasil e América Latina”, durante o último Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji). A mesa foi formada pelas jornalistas, Caroline Apple, (Brasil de Fato), Carlos Minuano (Revista Psicodelicamente), Bruno Torturra (Estúdio Fluxo) e Marcelo Ayala (Paralelo Media), do Equador.
A cannabis para tratamento médico
A cobertura das substâncias psicoativas tem na maconha o maior protagonismo. As vitórias da luta antiprobicionista conduzida ao longo das últimas duas décadas por ativistas da Marcha da Maconha já permitem que médicos prescrevam remédios à base de cannabis que aliviam tratamentos contra o câncer, diminuem crises epiléticas e atuem contra a depressão, entre outros. O Annuário da Cannabis de 2024 informa que 672 mil pacientes usaram produtos relacionados à planta, movimentando R$ 853 milhões em negócios.
Ao mesmo tempo, como vitória contra a guerra às drogas, o Supremo Tribunal Federal determinou que a posse até 40 gramas ou a plantação de seis pés de maconha não podem ser considerados como tráfico de entorpecentes, ainda que a posse continue sendo crime.
Um maconhômetro na imprensa
Existem algumas boas publicações sobre a maconha e, para chegar até elas, vale visitar o Cannabis Monitor, um observatório de notícias sobre a planta fundado em 2019 como parte do trabalho de pesquisa do historiador Gustavo Junqueira Costa Maia. Ele também publicou a dissertação de mestrado: A Maconha no Brasil através da imprensa 1808-1932, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 2022.
Além da curadoria de notícias, o Cannabis Monitor produz o podcast Maconhômetro, no qual há uma seção específica que lista, até esta data, entrevistas com 22 jornalistas que cobrem o setor e contam detalhes sobre linha editorial, oportunidades, desafios, dilemas éticos e formas de financiamento do empreendimento. São verdadeiras aulas de jornalismo de profissionais de publicações importantes como Ponte Jornalismo, Carta Capital, Cannabis Medicinal, Smoke Buddies, Cannabis & Saúde, Ganja Talks, Cannalize, Poder 360, Estadão e UOL.
Jornalismo psicodélico
A outra frente da cobertura das substâncias psicoativas é o jornalismo psicodélico. Ele tem uma audiência menor do que o da maconha, mas igualmente importante para combater os tabus construídos pela sociedade contemporânea.
O consumo das plantas que promovem a expansão da consciência como a ayahuasca, peiote, fungos e cogumelos, tanto no contexto da ciência como no da religião, ainda encontra resistência e, em geral, não recebem uma abordagem adequada na grande imprensa.
“As dificuldades começam pela falta de familiaridade de muitos editores e publishers com a complexidade do tema. Muitas vezes, o assunto é tratado de forma superficial ou sensacionalista, o que reforça estigmas em vez de promover uma discussão informada”, explica Carlos Minuano, que me respondeu por escrito onze perguntas básicas sobre o jornalismo psicodélico, apontando oportunidades, desafios e satisfação de trabalhar nessa área.
“O jornalismo psicodélico preenche uma lacuna histórica ao desmistificar substâncias psicoativas e abrir espaço para debates fundamentais sobre saúde pública, políticas de drogas, direitos humanos e práticas culturais e religiosas", diz Minuano. "Sem informação confiável, o público fica refém de mitos, fake news e discursos de pânico moral que ainda permeiam o tema”.
Cobrindo o assunto há mais de 20 anos, Minuano mantém a Revista Psicodelicamente que passou a ser um blog no site da Carta Capital. Como estímulo para atrair novos repórteres para o segmento, ele indica explorarem o jornalismo investigativo e de soluções. “Boas histórias recentes merecem uma cobertura mais aprofundada, como a perseguição a cultivadores de cogumelos mágicos no Brasil e a criminalização de práticas tradicionais na Europa e em outros países”, sugere.
Lugar de fala
Para Caroline Apple, colunista do Brasil de Fato e pioneira na cobertura jornalística das comunidades que consomem o chá da ayahuasca no contexto religioso e de autoconhecimento oferecidos pelas cerimônias do Santo Daime, apesar de não ser necessário, ter lugar de fala ajuda a melhorar as histórias contadas por jornalistas.
“Sem dúvida nenhuma, se você faz parte dessa comunidade, vai ter um trato muito mais afinado, conciso e coerente para prestar um serviço sem reforçar o tabu e o preconceito que coloquem essas comunidades em um estado de vulnerabilidade maior do que já estão”, alerta. A entrevista completa com ela pode ser lida aqui.
Apple defende que o profissional que deseja cobrir esse nicho precisa estudar muito o assunto para que não incorra em deslizes que possam prejudicar as pessoas. Ela alerta sobre o perigo da divulgação de estudos científicos indicando que o uso das substâncias psicoativas possam curar tipos de doença como a depressão ou ansiedade, por exemplo.
“Eu tomo cuidado porque não é simples assim", alerta Apple. "Uma pessoa numa situação delicada e frágil pode olhar para aquilo e achar que é uma verdade absoluta e ir atrás da maneira que der, e ter um problema no caminho, porque a gente sabe que o acesso muitas vezes pode não ser tão simples".
https://ijnet.org/pt-br/story/uma-nova-frente-para-o-jornalismo-cobertura-sobre-cannabis-e-psicod%C3%A9licos (link da matéria completa)
É UM RETORNO!
A DEGENERAÇÃO MACULAR EM AMBAS AS VISTAS, EMBORA SÉRIA, DEIXOU-ME FORA DE AÇÃO. MAS SEM ME CONFORMAR, VOLTEI. EMBORA COM ENORMES AS DIFICULDADES, A OPERACIONALIDADE NO BLOG CONTINUA. AGRADEÇO AS VISUALIZAÇÕES CONTINUAS. O BLOG CONTINUA ABERTO.
OBRIGADO PELA PARTICIPAÇÃO. A LUTA CONTINUA!!
27 de mar. de 2023
REPÚDIO DE PARLAMENTARES ARGENTINOS A PRESENÇA DE SERGIO MORO EM SUA IDA AO PARLAMENTO DO PAÍS, POR PRESSAO.
TENHO MAIS DE 75 ANOS E NESSE MEIO TEMPO O SISTEMA DE DOMINIO DA HUMANIDADE TEM APOIADO NOS CHAMADOS REGIMES POLITICOS, NAS REFLEXOES E NO AMPLO ESPECTRO MILIRAR, QUE FIXAM LUCROS SOBRE LUCRO, SO SUFOCAM A HUMANUDADE, TUDO ISSO AZEITADO POR UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO MUNDIAL QUE DEFENDE OS INTERESSES DOS PODEROSOS. É PRECISO UMA NOVA ORDEM MUNDIAL. SE OS BILHOES COLOCADOS NAS INUSTRIAS BELICAS FOSSEM PARA A PESQUISA NA MEDICINA, HOJE JA SE TERIA CURADO A DEGENERAÇAO MACULAR QUE ATINGE MILHARES DE PESSOAS
28 de nov. de 2022
O lula foi referendado nas urnas e tambem reconhecido internacionalmente. O golpe é descartado mundialmente. 1964 é passado e enterrado.
A hora é de reconstruir fazendo o Brasil voltar a ser uma economia dinamica e mais justa. extremismo sem chance.
quanto ao mercado ele tem a dimensao de 213 milhoes de brasileiras e brasileiros.
obs - devido a degeneraçao nacular emn ambos os olhos e por trabalhar sozinho peço desculpas pelos erros em abundancia;
espero voltar diariamente, mesmo com para um pequeno comentario;
obrigado pelos quase 8oo mil acessos.
sinto-me renascendo aos 75 anos.
16 de nov. de 2022
O SER HUMANO, COMO COBAIA DAS ESTRUTURAS DO PODER ECONOMICO, COM ARES DEMOCRATICO.
AO LER NOTICIAS É TRISTE VER QUE A VIDA DOS HABITANTES DA TERRA, PARA ALGUNS, POUCO VALE
14 de nov. de 2022
Democracia, sim! Guerras, jamais!
Eleitoras e eleitores brasileiros deram ao mundo uma lição democrática colocando de lado o totalitarismo, encerrado hoje um ciclo antidemocrático, ou seja, dando um cheque mate em perfis como os de Bolsonaro e o de Trump, além de outros totalitaristas espalhados pelo mundo com menor índole.
Mostramos ao mundo que temos capacidade e consciência para trazer novamente a democracia aos trilhos, visando assim retomada da mesma, da liberdade e que desejamos sobre tudo o fim a ódios RAM cores e trazendo paz e Liberdade ponto.
Coube, cabe e caberá sempre em todas as instâncias ao povo o discernimento de fazer de cada país uma autêntica e verdadeira democracia social, educacional, política, econômica cultural participativa e aberta ao diálogo, para que todos tenham vez e não só as elites, os comandantes e as comandantes do mercado, que são uma tremenda falácia dos banqueiros internacionais.
Também temos que acabar com a indústria da guerra produzida a mais de 70 anos pelo país que, entre aspas, se diz democrático e que põem no comando, há 70 anos, a prática da democracia da guerra, a democracia das armas e a democracia da morte para os povos em geral, além de visar somente o enriquecimento dos seus mercados e dos seus produtores.
O povo quer comida, quer tecnologia, mas aqui a tecnologia deve ser utilizada para nosso pais adensar a cultura e os conhecimentos. Desejamos muito a paz, a luta consciente, o desenvolvimento social e o desenvolvimento humano, técnico, lógico e cultural, mas sempre em benefício da maioria e o fim ao FMI (Fundo da Miséria Internacional), fim às guerras, fim ao militarismo e paz, paz, paz e só paz.
1 de nov. de 2022
30 de mai. de 2021
Atos pelo "Fora Bolsonaro" chegaram a mais de 200 cidades e 14 países. - Editor - UM MORTICIDA NAO DEVE GOVERNAR O BRASIL. FORA, FAKE NEWS.
FORÇA POPULAR
Atos pelo "Fora Bolsonaro" chegaram a mais de 200 cidades e 14 países
Centenas de milhares foram às ruas, de máscaras, no maior protesto contra o governo durante a pandemia
Redação Rede Brasil Atual*
| 30 de Maio de 2021 às 10:15
Fotos de Giorgia Prates (Curitiba), Ricardo Stuckert (Brasília), Mídia Ninja (São Paulo), Luiz Damasceno (Porto Alegre) e Pedro Rocha (Rio) - Divulgação
As manifestações do #29M pelo “Fora Bolsonaro” foram gigantescas nas principais cidades do Brasil. “O presidente genocida também não acelera a vacinação porque ele tem medo disso aqui”, disse a atriz Maria Bopp, a Blogueirinha do Fim do Mundo, diante da imagem da Paulista tomada por mais de 80 mil pessoas no ato desse sábado (28), que pedia pelo fora Bolsonaro. “Se hoje foi assim, imagina com todo mundo vacinado.”
Neste sábado (29) ocorreram manifestações pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro em 213 cidade brasileiras dos 26 estados e do Distrito Federal, e 14 no mundo. Balanço divulgado no final do dia pelos organizadores estimou em 420 mil o número de pessoas que protestaram contra o descaso que já matou 461mil pessoas, contra a falta de vacinas para combater a covid-19, a fome, o desemprego, os ataques aos indígenas, aos negros, ao meio ambiente.
“Se o povo vai às ruas protestar em plena pandemia, é porque o governo e mais perigoso que o próprio vírus”, explicavam cartazes empunhados nos quatro cantos do Brasil. Quem não pode estar nas ruas, diante do receio da ser contagiado pelo coronavírus que assola as pessoas há mais de um ano, inundou as redes sociais da insatisfação com o governo omisso de Bolsonaro. A #29MForaBolsonaro contou com 202 mil participações apenas no Twitter, 1.828.048 postagens e 841 mil retuítes. No fim da tarde e no começo da noite, panelaços foram ouvidos em diversas cidades país afora.
O analista de dados Pedro Barciela aponta que a repercussão foi plural e obteve alto engajamento. “Essa diversidade presente hoje no campo antibolsonarista é o que permite que cada vez mais ele sensibilize outros usuários, converse com outros atores e interfira no debate público. A ideia aqui não é ‘furar a bolha’, mas sim dialogar com o maior número de bolhas possível”, tuitou.
Mobilização unificada
A mobilização do #29M contou com a participação de partidos de esquerda, sindicatos, entidades estudantis, quilombolas, indígenas, movimentos de trabalhadores do campo e entidades de torcidas. A avaliação é de que foi a maior mobilização nacional unificada desde 2017, durante os atos contra o ex-presidente Michel Temer.
“Os atos foram exitosos, do ponto de vista da mobilização. É claro que tem muito mais gente em torno da reivindicação da vacina, do auxílio emergencial de R$600,00. Hoje foi apenas uma amostra do que a sociedade vem reivindicando. Foi um esquenta depois de muito tempo longe das ruas, respeitando as medidas sanitárias, um marco do ponto de vista da mobilização no Brasil”, analisou Rud Rafael, da Frente Povo sem Medo e da Coordenação Nacional do MTST.
Em Brasília (DF), mais de 2 mil manifestantes seguiram em passeata pela Esplanada dos Ministérios ainda pela manhã. Em Belo Horizonte (MG), 18 mil pessoas participaram da mobilização. Em São Paulo (SP), o ato se concentrou na Avenida Paulista, no turno da tarde, e reuniu entre 80 e 100 mil pessoas, de acordo com os cálculos feitos pela organização do ato.
No Rio de Janeiro (RJ), o ato se concentrou na Avenida Presidente Vargas e reuniu uma multidão. Houve distribuição de 2 mil máscaras e álcool. Em diversos momentos, as lideranças relembravam a importância do distanciamento social.
“Foi um ato muito importante em defesa da vida de todos e todas brasileiras. Cada um com seu cartaz, feito em casa, protestando por vacina no braço, comida no prato, auxílio emergencial de 600 reais e fora genocida”, explicou Lígia Giovanella, uma das manifestantes cariocas.
No Sul do país, em Porto Alegre (RS), os atos se concentraram na parte da tarde e reuniram mais de 30 mil pessoas na capital gaúcha. Em Curitiba (PR), os manifestantes se concentraram na praça Santos Andrade e seguiram pelas ruas centrais da cidade. Ao todo, mais cinco mil pessoas participaram da mobilização.
No Ceará, houve mobilização em Fortaleza e também no interior, na cidade de Juazeiro do Norte. Na capital, os manifestantes se organizaram no período da tarde, na praça da Gentilândia e seguiram até a praça da Igreja de Nossa Senhora de Fátima. Eles distribuíram kits de prevenção ao coronavírus, com máscaras PFF2 e álcool. Em Juazeiro do Norte, o ato foi pela manhã e foi dispersado poucas horas após o início por uma ação da Guarda Municipal e do Polícia Militar do Ceará.
“Estamos aqui, com todos os cuidados, porque tem gente demais morrendo, gente demais nos hospitais, tem gente demais passando fome por causa desse desgoverno e nós estamos aqui porque é muito importante mostrar nossa indignação”, disse a professora Magali Almeida, de Fortaleza.
Em Porto Velho (RO), uma carreata cortou a cidade entre a Zona Sul e Zona Norte. Já em Belém, no Pará , cerca de 3 mil pessoas ocuparam as ruas da cidade. A concentração foi na praça da República e depois o ato seguiu até o Largo de São Brás.
Fechou com chave de ouro
O ato em São Paulo foi o maior do país, com mais de 80 mil pessoas nas ruas. Da concentração em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), por volta das 16h, os manifestantes marcharam pela Rua da Consolação e seguiram sentido à Praça Roosevelt, às 18h. Gritos, cartazes, bandeiras, adesivos pediam o impeachment de Jair Bolsonaro, a compra de mais vacinas e a ampliação do auxílio emergencial. Capitais como Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Belo Horizonte também acabaram se surpreendendo com manifestações próximas de superar 10 mil participantes.
A maior manifestação contra Bolsonaro desde o início da pandemia ocupou vários quarteirões da avenida Paulista / Mídia Ninja
Antes do ato, o vão-livre do Masp estava fechado pela Polícia Militar de São Paulo, mas foi aberto pelos manifestantes, após uma forte chuva cair na Avenida Paulista. Totalmente pacífico, o protesto foi acompanhado pela Polícia Militar e pela Guarda Civil Metropolitana (GCM).
A manifestação foi organizada pela Frente Povo Sem Medo e a Frente Brasil Popular, em conjunto das organizações estudantis, centrais sindicais e outros coletivos independentes. Ao longo do ato, representantes de partidos e movimentos sociais – como a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MTST), Guilherme Boulos – discursaram contra o governo Bolsonaro.
“Chegou a hora de dar um basta e tirarmos o Bolsonaro do governo. Não vamos mais esperar até 2022, enquanto o nosso povo morre. Chegou a hora de semear um projeto de esperança e hoje é só o começo. Viemos às ruas com responsabilidade e sem medo de lutar”, afirmou Boulos.
Responsabilidade
Diferente das manifestações pró-Bolsonaro, em que o uso de máscara não é respeitado, nos atos do #29MForaBolsonaro, Brasil afora, elas estavam em todos os rostos. Em algumas cidades, como em São Paulo, a UNE e o MTST organizaram tendas de distribuição de máscaras PFF2, álcool em gel. Também ofereciam instruções para evitar contaminações no protesto. Os organizadores instruíam as pessoas a trocar máscaras de pano por modelos mais seguros, como a PFF2.
“No Brasil que tem um presidente que nega a vacina, e é um genocida, o povo tem de ir às ruas, porque ficar em casa também está matando”, disse a militante e defensora de direitos humanos Preta Ferreira, ao Mídia Ninja.
*Com a redação de Brasil de Fato