Pesquisadores e cientistas de todo o mundo dizem que a região do Vale do Ribeira é a maior sucessão de cenários surpreendentes no mundo pela diversidade biológica e ostenta o título de “Reserva da Biosfera da Mata Atlântica” criada pela UNESCO, sendo um dos ecossistemas mais produtivos da Terra.
Formada por 24 municípios a região possui mais de 300 cavernas, 200 quilômetros de litoral, cachoeiras, ilhas, rios, patrimônio histórico, flora e fauna (400 espécies de aves, 183 anfíbios, 146 répteis e 131 mamíferos), permitem embasar um salutar desenvolvimento sustentável tendo a natureza como riqueza maior.
As potencialidades e vocações que podem gerar investimentos são entre outras: esportes radicais; turismo ecológico, rural, eqüestre, cultural, histórico; religioso; navegação e esportes náuticos; arvorismo; construção ecológica (hotéis de selva, ecovilas, pousadas), ciência, tecnologia e pesquisa aplicada: energia solar, eólica, combustíveis alternativos; caminhadas, trilhas, observações diversas (pássaros, animais); artesanato, folclore, gastronomia, banana verde; agricultura orgânica; espeleologia; cultura: música, dança, teatro, artes plásticas, fotografia; gerenciamento costeiro; indústria não poluentes com criação de design específico, isso tudo alavancado através de políticas públicas, sedimentada em ações regional.
Preservar para faturar - essa deve ser a lógica - buscando gerar negócios, oportunidades, eventos, criando fluxos o ano todo, incentivando uma mídia positiva, com a valorização da criatividade local, buscando sempre “vender” a região como um todo o ano inteiro. Cabem às forças vivas da região, pressionar a Assembléia Legislativa, visando legislação que contemple o Vale como área de Estâncias Ecológicas no seu todo, o que permitirá entrada de investimentos. Acionar a Lei nº 6513 de 20/11/77 Capítula. I Art. 1o e 3o e o decreto 86176 de 06/07/81 que trata das Áreas Especiais e Locais de Interesse Turístico.
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