A maioria dos núcleos turísticos, deixam de se apropriar da imagem, do nome e renome de personagens, fatos históricos, alguns com dimensão regional, estadual, nacional e até mesmo internacional. No máximo às vezes, levantam uma estátua, em grande parte viram nome de praça, rua e daí por diante. As pessoas podem ter sido ou ainda são expoentes nas mais diversas áreas da atividade humana, carregando consigo uma auréola, sempre lembrada, falada, comentada pelos mais diversos meios de comunicação. Às vezes são verdadeiros ídolos, que arrastam multidões. Outras vezes ícones reverenciados ; lembrados em livros, filmes e pela internet afora.
A tematização turística permite criar no núcleo receptor, em maior ou menor escala, um cem número de produtos, sub-produtos, serviços, eventos, ajudando assim a minimizar a sazonalidade atraindo os mais diversos segmentos de públicos, que se focam, espelham, admiram, badalam, colecionam, veneram, reverenciam, estudam, meditam, cantam, tocam, executam, rezam , com uma fidelidade à prova de chuva, frio, calor, distância e principalmente de gastos. Numa análise mais acurada, será que um astro, um cientista, um beato, um artista, uma personalidade histórica, um astronauta, uma modelo, nasceu no núcleo receptor e ninguém não está dando a mínima ?
Santos Dumont, Edson Arantes do Nascimento, Maria Esther Bueno, Menina Izildinha, Anita Garibaldi, Getúlio Vargas, Zumbi dos Palmares, Lampião, Candido Portinari, Ayrton Senna, Pixinguinha, Cartola, Paulo Autran e tantos e tantas personagens que trazem com seu nome e imagem um caudal de possibilidades de animação, eventos, mostras, seminários, inclusive com produtos/souvenirs/recordações que podem ser colocadas à venda. Temos também a temática histórica: Guararapes, Coluna Prestes, Sabinada, Balaiada, Farrapos, o episódio Canudos e os mais diversos temas que possam atrair público.
Horizontina, pode ser transformada na maior e mais badalada passarela de moda. É de lá, de origem alemã, a brasileira com maior presença na mídia mundial. Difícil saber que lá no Rio Grande do Sul em Horizontina nasceu e cresceu Gisele Bundchen, a maior e melhor âncora que um núcleo receptor poderia querer; mas só isso não basta; não insere a cidade nos roteiros turísticos, não traz turistas, divisas, não aquece o comércio, não está nas mídias.É preciso tematizar e ganhar os fãs. Que falar de Brodósqui – terra natal desse incomensurável artista Cândido Portinari. De Três Corações terra do maior jogador de futebol de todos os tempos Pelé. É bom pensar em tematização turística
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