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07 Janeiro 2019 - 17:50
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NO JARDIM DA POLÍTICA Stedile: "A militância não pode ter medo algum, porque estamos lutando por justiça" Dirigente do MST analisa a política econômica e diz que, apesar das ameaças, MST não irá se afastar da luta social Leonardo Fernandes e Nina Fideles* Brasil de Fato, 6 de Janeiro de 2019 às 01:52 Ouça a matéria: Play 0:00 via SoundCloud 57:01 Baixar Baixar Aos 65 anos, gaúcho foi um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - Créditos: José Eduardo Bernardes Aos 65 anos, gaúcho foi um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra / José Eduardo Bernardes Na primeira edição do programa No Jardim da Política de 2019, o estúdio da Rádio Brasil de Fato contou com a presença do economista e um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina Internacional, João Pedro Stedile, para falar sobre as perspectivas políticas para 2019. O bate-papo começou com uma análise sobre a posse de Jair Bolsonaro na Presidência da República, que aconteceu nesta última terça-feira, (01). Stedile destacou que "eles sabem que são fruto de uma eleição fraudulenta, portanto, é um governo que não representa a vontade da maioria do povo brasileiro”. O entrevistado também avaliou o plano econômico e as contradições do governo Bolsonaro, que expressa, por um lado, um discurso nacionalista, mas que, ao mesmo tempo, se coloca subordinado aos interesses dos Estados Unidos. Para Stedile, a política econômica que será aplicada poderá até apresentar uma leve melhora, considerando o cenário atual, mas não irá suprir as necessidades da população brasileira. “A política econômica que eles vão implementar, de total liberdade ao capital, não vai resolver os problemas do povo, ao contrário, eles precisam de total liberdade para fazerem o que quiserem justamente porque necessitam aumentar a taxa de lucro, porém, para aumentar a taxa de lucro e recuperar a acumulação capitalista só tem um caminho: aumentar a exploração sobre os trabalhadores, sobre aqueles que produzem essa riqueza que eles querem se apropriar” explica. Stedile fala ainda sobre as ameaças explícitas do governo empossado aos movimentos populares, que não deve amedrontar ou afastar a militância da luta social, porque eles "têm consciência de que devemos tomar cuidado, não se expor a esse ódio propagado, mas isso não deve ser um motivo para se ter medo. Estamos fazendo uma luta para que nosso povo melhore as condições de vida”, opinou. Leia a entrevista completa: Qual foi sua impressão da cerimônia de posse de Jair Bolsonaro que ocorreu em Brasília? Acompanhando depois as repercussões que houveram, da forma como os ministros e o próprio presidente se comportaram, eu acho que ele foram até muito didáticos, porque eles expuseram o que são mesmo: a sua ignorância, a sua truculência, o seu desrespeito com a sociedade brasileira. E eles revelaram que vão ser um governo neofascista, autoritário e completamente desvinculado com o povo. A surpresa positiva, em meu modo de entender é que eles vinham anunciando pelas redes que iriam colocar 500 mil pessoas em Brasília, que ia ser uma festa popular, e foi ridículo, né? As avaliações dos nossos companheiros que moram em Brasília é de que a adesão foi em torno de 50 mil, e de novo daquela classe média branquela, sectária, ignorante, ou seja, o povão ficou em casa. O povão não embarcou neles e eles sabem que eles são fruto de uma eleição fraudulenta, portanto, é um governo que não representa a maioria do povo brasileiro, nem em número de votos, porque somados Haddad, nulos e brancos dá a maioria dos eleitores. Mas eles não representam o povo porque eles são fruto de uma manipulação através dos potentes computadores que a direita mundial deu para eles, seja Israel, Taiwan, seja a turma do Trump, que os ajudou a fazerem um bombardeio com mentiras sistemáticas durante a campanha, que acabou iludindo parte da nossa população, que é despolitizada, e que, infelizmente, nos últimos anos não conseguiu elevar seu nível político-cultural. Mesmo antes de ser eleito, Bolsonaro já sinalizava que Paulo Guedes iria cuidar da sua política econômica. Mas há inúmeras contradições em torno disso, pois enquanto Bolsonaro nos traz um discurso nacionalista, Paulo Guedes é um neoliberal. Como podemos avaliar esse plano econômico e essas contradições? A política econômica que eles vão implementar de total liberdade ao capital não vai resolver os problemas do povo. Ao contrário, eles precisam de total liberdade para fazerem o que quiserem justamente e aumentar a taxa de lucro e, para isso, só tem um caminho, que é aumentar a exploração sobre os trabalhadores, sobre aqueles que produzem essa riqueza que eles querem se apropriar. Então, mesmo que a economia volte a crescer 2% a 3% como eles estão falando, vai ser um crescimento baseado nos grandes monopólios, nas exportações e no capital financeiro, isso não significa que vai haver maior emprego, maior distribuição de renda e solução dos problemas econômicos da população. Outro aspecto de interesse mais público e que me chamou a atenção foi o discurso de Paulo Guedes na posse que revelou que o maior problema que o Estado brasileiro tem é que os bancos assaltaram o tesouro nacional e o Estado paga para os rentistas, sendo ele um rentista, R$ 400 bilhões por ano. Então, ele fez a denúncia, mas não disse como vai resolver isso, porque na essência é isso que vai sustentar o governo Bolsonaro. É um governo que se sustenta no capital financeiro, portanto, nesses rentistas, no agronegócio, e nos interesses das empresas estrangeiras, sobretudo estadunidenses. E sobre o tema da Previdência, contraditoriamente, o próprio Guedes falou que a única saída é privatizá-la, ou seja, é criar fundos privados de previdência em que os bancos vão organizar e vão se apropriar da poupança daqueles trabalhadores de maior renda, seja professores universitários, bancários, petroleiros, que querendo uma aposentadoria complementar, além daquele teto máximo do INSS vão, então, contribuir em um fundo de previdência privada administrado por um banco. Se 10 milhões dos trabalhadores com maior renda começa a depositar R$ 200 por mês na previdência privada, por exemplo, isso significa R$ 20 bilhões que todo mês os bancos vão surrupiar dos trabalhadores com a promessa de daqui 30 anos devolver na forma de aposentadoria. Ora, daqui 30 anos só Deus sabe o que vai acontecer! Se for o que aconteceu no Chile, eles inventam que quebram, que não tem mais fundo e os trabalhadores vão perder essa poupança. Mas o principal: esses fundos privados recebem essa poupança dos trabalhadores sem juros e vão esperar 10, 20 anos para recebê-lo de volta, e é esse o tempo que o banco vai usar o dinheiro dele para fazer especulação e o que quiser. Ao mesmo tempo, Guedes denunciou que uma das causas do déficit da Previdência não são os pobres, os trabalhadores, não é minha mãe que é aposentada com fundo rural com salário mínimo, e sim os privilégios. Quem é que ganha R$ 28 mil por mês e continua ganhando? O general do exército. É o juiz que ganha R$ 35 mil e vai continuar ganhando. No ano passado, estive em uma delegação conversando com o governador Pezão para pedir o estádio do Maracanã para a gente fazer uma grande assembleia popular e ele revelou que o maior problema que ele tem na Previdência do Rio de Janeiro é que 50% dos recursos públicos destinado para a segurança, que é o problema maior do Estado, são gastos com a aposentadoria dos oficiais da PM, que se aposentam com 50 anos e recebem R$ 25 mil a R$ 30 mil por mês. Isso será intocável porque o governo Bolsonaro tem na sua base social nos militares, na PM, e no Poder Judiciário representado pelo Moro. Então, senhor Guedes, agradeço seu didatismo em nos explicar onde é que está o problema, agora, duvido que o senhor tenha coragem de nos próximos seis meses mexer com os privilégios. Você citou alguns altos salários do Judiciário e toda essa questão do déficit da Previdência, ao mesmo tempo, por meio de um decreto, houve uma mesquinharia com relação aos aumento do salário mínimo… Isso é uma vergonha! Só demonstra justamente essa falta de base popular. Eles estão, perdão pela expressão, cagando e andando para o povo. Mas eles fazem as continhas deles, R$ 10 por mês para o salário vai afetar sobretudo a Previdência, porque são milhões de trabalhadores, cerca de 20 milhões, que estão aposentados com um salário mínimo. Outro segmento que vai ser afetado é o das trabalhadoras domésticas. O Brasil é o país do mundo que tem mais trabalhadoras domésticas, são 8 milhões. É a nossa herança escravocrata, já que toda classe média branquela quando aumenta um pouquinho a sua renda nas capitais, a primeira coisa que faz é contratar mais uma empregada doméstica negra, pobre que vai se submeter a um salário humilhante. Então, lamento, mas as empregadas domésticas também sofrerão com essa política “escrochante” do salário mínimo. Como você viu a posse do Ministério da Justiça pelo juiz Sérgio Moro depois de sua atuação nos últimos anos? Acho que é revelador, eles não estão escondendo nada. O fato de Moro dizer na posse que vai instalar uma “Lava Jato nacional” de forma permanente, primeiro, é uma prepotência, porque ele não é mais do Poder Judiciário, é ministro que administra a Polícia Federal, então, no máximo pode instaurar inquéritos e não processos, porque quem faz isso é o Judiciário. Faltou para a esquerda, e digo isso como autocrítica para o PT e para a esquerda em geral e os movimentos populares, a coragem de explicar para a população a natureza da corrupção. A corrupção é um método clássico que vem desde que existe o capitalismo. A corrupção é o jeito de alguns empresários se apoderarem do dinheiro público que está no Estado. Então, se forma um conluio entre empresários, capitalistas e a burocracia estatal para assaltar o dinheiro público. A natureza do capitalismo é a corrupção. Então, a gente precisa explicar para a população que a corrupção é endêmica, onde existe capitalismo e Estado burguês haverá corrupção. Outra confusão criada pelo Moro é as contribuições que as empresas deram aos partidos, ou seja, o caixa dois. A legislação eleitoral dúbia permitiu que as empresas contribuíssem fazendo uma espécie de gambiarra para os partidos políticos. E aí, de novo, quem foram os partidos que mais se beneficiaram do dinheiro das empresas? Foi o PP, que está no governo, o DEM, o PMDB, e, em termos de volume, o PT foi um dos últimos. Mas o PT não teve coragem de explicar isso para a população e fazer essa diferença entre o que era corrupção de que alguns, que se apropriaram individualmente do dinheiro público, e o que era contribuição das empresas para os partidos utilizando uma brecha na lei. Agora, o Moro fica de novo alimentando essa confusão porque convém com esse discurso falsamente moralista. Se ele quiser abrir inquéritos e uma espécie de Lava Jato nacional, já vou dar algumas sugestões: ele pode começar com um inquérito para saber quanto dinheiro a JBS deu para o ministro Onyx Lorenzoni, para a ministra Tereza Cristina; pode abrir inquérito para fazer que o senhor Queiroz e o filho do presidente devolvam todo o dinheiro que surrupiaram de todos os servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Ele pode abrir um inquérito para saber como o Temer comprou a fazenda aqui em Bauru, que a PF já disse publicamente que foram recursos desviados do Porto de Santos. Então, a pauta da corrupção é ampla e ele terá muito trabalho. Agora, se ele for um pouquinho ético, ele tem que saber que ele vai morder o rabo, porque a natureza na corrupção faz parte das empresas capitalistas e do Estado burguês. O MST foi mencionado nominalmente pelo presidente como um alvo do próximo governo. Como o MST está se preparando para essa campanha pré-anunciada de criminalização? Evidentemente, o Bolsonaro, durante a campanha, estimulou o ódio e a violência contra todos os que fazem a luta social, contra a esquerda, não só contra o MST. Mas como o MST, talvez, seja o mais conhecido, era usado como uma espécie de demonstração pedagógica de quem são os inimigos do novo governo. Mas isso não nos leva a ter medo. Acredito que toda militância do MST tem consciência de que temos que tomar cuidado, não se expor a esse ódio propagado. Mas quem faz a luta social não pode ter medo algum porque estamos fazendo uma luta pela justiça, para que nosso povo melhore as condições de vida. Não estamos preocupados com possíveis perseguições ao MST, porque durante os 34 anos do movimento nós pagamos caro pela nossa luta social. Talvez seja o movimento que tenha mais assassinatos na sua base, mais torturas e prisões. Mas não é isso que nos amedronta ou nos afasta da luta social. Acho que essas ameaças devem nos servir como alerta e ao mesmo tempo devem ser instigadoras para a gente reforçar o trabalho de base, de educação política, e eu digo isso não só para nossa base do MST, mas para a esquerda em geral, que nós temos que voltar a fazer um trabalho especial de base, de formação política, utilizando inclusive os instrumentos culturais com a juventude pobre da periferia das grandes cidades. A esquerda só vai se salvar se ela conseguir organizar a classe trabalhadora pobre que está lá na periferia pobre das cidades, é isso que está nos faltando. Então, no momento que a gente tiver uma base social organizada, será o melhor antídoto para ameaças, contra esse discurso odioso e contra qualquer criminalização. Qual o cenário para o avanço da reforma agrária neste novo governo? Zero. Agora notem: do ponto de vista da correlação de forças políticas, nós já estávamos há quatro anos sem nenhum avanço na reforma agrária, nem nas políticas públicas para o campesinato. Viemos de dois anos de crise do governo Dilma e depois o golpe. O zero já vem de longe. De fato, o que antes havia sido só uma paralisação da política de reforma agrária e das políticas públicas voltadas para a agricultura familiar, agora, eles vão institucionalizar o “não fazer”. Então, toda essa reforma que apareceu nos decretos desses primeiros dias nas políticas públicas agrárias vão afetar diretamente o campesinato em geral e a reforma agrária, então, nós teremos anos duros pela frente porque vai haver uma ofensiva das forças do capital contra os camponeses. Vai haver uma ofensiva contra os povos indígenas e quilombolas. Já estão anunciando que querem liberar reservas para a produção agrícola e para a exploração mineral. É certo que novas áreas não vão ser mais delimitadas.
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