Entidades, Associações que defendem nichos de mercado, buscam equalizar seus problemas e dificuldades, implementando legislação que dê e garantam suas necessidades, desejos, interesses, espaços, conquistas, deixando a noção do macro, do envolvimento multifacetado que existe e é o básico na cadeia produtiva do turismo; onde a ação sincronizada, harmônica, visa sempre o interesse amplo, dos prestadores de serviços e consumidores em conjunto com a preservação; qualidade tanto do que é oferecido, quanto de vida; da cultura; do meio-ambiente; do saneamento; do ir e vir aos núcleos receptores; sempre buscando o desenvolvimento turístico sustentável.
As atividades que envolvem o complexo mundo do turismo, com as ramificações e variáveis específicas, está muito acima da compra e venda; volume de turistas que vem e vão para destinos múltiplos; valor financeiro: quantidade de vôos; dos congestionamentos nas estradas, dos navios que aportam pelo mundo afora, dos trens dentro ou fora do horário; nos pacotes caros, baratos, luxuosos ou não; longos, ou curtos ou de um dia. . O cerne da atividade, seu âmago, sua “alma” está no envolvimen to com o meio-ambiente local e regional; na riqueza da natureza e de sua gente em receber e passar sua cultura a mais enraizada e típica.
A globalização esqueceu o ser humano, as paisagens, o típico e caseiro e o cheiro da terra. Partiu para a descaracterização cultural, gastronômica, com equipamentos tecnológicos e sofisticados, esquecendo a amarelinha, o pião, o pular de corda, a bola de gude, tudo virou show -só faturamento. Necessário se faz despertar as regiões, as localidades, seus moradores, com sua flora, fauna, patrimônios e também olhar pela profissionalização, sensibilização e conscientização, através de políticas públicas que contemplem antes de mais nada a valorização da “prata-da-casa”.
Na somatória de palavras e parágrafos é lançado sem burocracia, coloração partidária, credo, cor, volume de conta bancária, maior ou menor número de cartões de crédito a FRENTE DE PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA PRÓ TURISMO. Frente esta que deve se aglutinar em colegiados, que devem somar pelo coletivo, pelas comunidades, pelo desenvolvimento sustentável participativo, abolindo assim, estatutos, diretorias e carteirinhas, sem qualquer cobrança do que for, a não ser influir nos caminhos que gerem melhorias às suas populações e ótima recepção aos turistas, além de gerarem redistribuição de renda à comunidade, empregos, negócios, profissionalização, com valorização plena e total da matriz cultural em todos os seus sentidos e amplitude.
Essa Frente deve confiar no mercado, mas não ser seu escravo Podem dela participarem os que direta, indiretamente e mesmo os que acham que nada tem a ver com isso, opinando, sugerindo, debatendo , criando, palpitando, mas sempre visando o bem comum, das pessoas, da natureza, do meio-ambiente, das raízes típicas, que fazem e diferenciam e humanizam o turismo e os turistas e os nativos. Eu entro com 40 anos de estrada, somando ao coletivo as experiências recebidas e transmitidas por quase todo o país. Isso vai além de um sonho: isso é o sonho participativo.
Os grandes temas: caminhos da participação comunitária, conscientização, sensibilização e sinalização específica; preservação ambiental, paisagística, natural, cultural , histórica e arquitetônica; cultura popular; turismo social; geração com redistribuição de renda; profissionalização e reciclagem da mão-de-obra; turismo receptivo com roteiros inclusivos e valorização da “prata-da-casa”, o alto custo dos pedágios em SP, o aproveitamento turístico da Hidrovia Tietê-Paraná, a transformação dos municipios da Vale do Ribeira em Estâncias Ecológicas , o incremento do termalismo entre outros...
Otavio Demasi – consultor de turismo – jornalista Mtb 32548 – e-mail: odtur@ig.com.br - bol: www.odtur.blogspot.com - o blog do turismo 11 55485105
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