Valorizar um dos mais importantes patrimônios culturais da nossa terra: a gastronomia. Esse é o objetivo da vereadora Júlia Arruda (PSB), ao apresentar um projeto de lei para organizar e estimular a produção de comidas típicas potiguares. No projeto, fabricantes e artesãos que produzem iguarias de Natal – como a ginga com tapioca, o doce de caju e a paçoca de pilão – vão receber um curso capacitação, que será feito pela Secretaria Municipal do Trabalho (Semtas) em parceria com entidades como SEBRAE, SENAC e escolas de gastronomia. Tudo dentro das especificações do levantamento de Saberes e Fazeres, realizado pelo Ministério da Cultura. Com a duração de 120 a 200 horas, o treinamento vai ensinar técnicas de preparo de acordo com as receitas tradicionais, e sobre a higiene no manuseio de alimentos, as técnicas de venda e o bom atendimento. Os que forem aprovados vão ter concessão para negociar seus produtos em pontos de venda da Prefeitura, como feiras livres, de artesanato e mercados, durante dois anos. Júlia Arruda explica que a meta é oferecer cultura natalense para quem visita a cidade com um produto de qualidade, nas regras da Vigilância Sanitária. “O projeto vai valorizar a gastronomia potiguar e ao mesmo tempo preservá-la, gerando trabalho e renda, principalmente para a população mais carente”, afirma a vereadora
Tive o privilégio de comer carne de paçoca na casa do foclorista Câmara Cascudo, quando em 74, tive como aluna no Curso de Comunicação no Turismo pelo Senac/Natal sua filha. Mais uma vez meu recado aos vereadres do Brasil: é um projeto à ser incentivado em todo o país.
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