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SETOR TURÍSTICO NO BRASIL: ATINGINDO O CONSUMIDOR COM TODAS AS FERRAMENTAS
Por: Otávio Demasi
A maioria do universo de prestadores de serviços turísticos, hoteleiros, locação, mão-de-obra, entre outros; e até a maioria dos fornecedores, é formada de médias, pequenas. micro empresas e de prestadores individuais.
Isso requer uma dinâmica “mágica”, visando a formatação, manutenção e sustentabilidade da imagem, marca, serviço e produto, pois dos 100% desse universo, 99%, deixam de ter verbas carimbadas para ações de merchandising, publicidade, pesquisa de mercado, relações públicas, promoções, assessoria de imprensa, brindes, folheteria e condições de participar em feiras, eventos, congressos, simpósios e outros tipos de reuniões do mundo empresarial.
Sendo o turismo um processo de engrenagem; de interdependência: as ações em conjunto são uma característica e uma dinâmica, na composição dos produtos e serviços elaborados para os/as consumidores/as, desaguando numa cadeia produtiva e prestadora de serviços, é lógico que podemos pensar na macro e micro política de comunicação como um processo de “irmandade”.
Outro tópico que favorece bastante é que todo ser humano é um potencial comprador de sonhos, desejos, anseios e necessidades; e muito disso é possibilitado pelo turismo. Juntando o útil ao agradável, só falta perder o medo e ir de encontro aos parceiros comerciais, visando fazer, conquistar, vender com menor custo operacional.
O processo de acoplagem é instintivo, pois os atores se conhecem, interagem, vivenciam a mesma dificuldade de desembolso nessa área. O objetivo é conquistar e manter o cliente, que dorme nos estabelecimentos de hospedagem, que come nos estabelecimentos de alimentação em geral, que telefona, coloca gasolina, faz passeios diversos, consome cultura, futebol, utiliza os diversos meios de transportes, vai à farmácia, cabelereiro, manicure, padaria, aluga cavalo, pedalinho, curte show, boemia e tudo o mais. Por que então a enorme maioria desses empresários, prestadores de serviços insistem em agarrar o visitante/veranista/turista sozinho, só para ele/a, a um custo que nem sempre podem arcar?
Cabe em muito às associações, entidades de classe, sindicatos patronais e de trabalhadores, profissionais em geral, se unirem, com objetivo de planejarem ações participativas e coletivas, que levem a imagem, a excelência dos produtos e serviços seja do núcleo receptor ou da região, aos potenciais compradores de forma compacta, a custos suportáveis à todos. A ação coletiva dá mais segurança, tanto no vendedor, distribuidor, atacadista, como também no consumidor/ra final. Amplia os canais de distribuição, permite estar em todos os lugares à baixo custo, ser lembrado, ter mais espaço em todas as mídias disponíveis.
O turista é um consumidor em potencial: consome o que consome em casa... quando viaja; então é mais fácil convencer empresas de: cartão de crédito, banco, financeira, supermercado, bebidas, seguros, computador, relógio, automóvel, cosmético, produto higiênico, moda, etc., etc. a se juntarem e fidelizarem no núcleo/região turística seus compradores que se deslocam para curtir a vida, viver o prazer das férias, feriados, fins-de-semana, eventos; enfim de sair da rotina sem deixar de consumir e o quanto mais consciente melhor. Até o planeta agradece e sabe do lucro que tem. Nada melhor que trabalhar em equipe.
Otávio Demasi - Jornalista e consultor em Turismo
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Em: 16/6/2010
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# [16/6/2010] SETOR TURÍSTICO NO BRASIL: ATINGINDO O CONSUMIDOR COM TODAS AS
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