Antes de iniciar o texto do autor, quero contar uma curiosidade que me marcou enormemente. Em 1970, foi a Goiania pela primeira vez, devido ao noivado de minha irmã, com um jovem de tradicional familia de Pirenopolis. Tinha terminado o Curso Tecnico de Turismo do Senac em dezembro de 1969 e tudo que via, achava que podia trabalhar turisticamente. No contato com a mãe do futuro cunhado, viva ate hoje, professora universitaria, com enorme cultura, falei-lhe sobre turismo e prontamente disse-me:"O Estado de Goias tem muitas belezas" e a primeira delas, foi conhecer Hidrolandia e chupar jabo(u)ticaba direta no pe, em sitio de pessoas amigas. Foi uma experiencia incomum para um paulistano, mas e como tudo tem um mas, fui desafiado a elaborar alguma coisa, um documento, plano para apresentar ao Governo do Estado sobre turismo. Decorridos um ano, em 13 de dezembro de 1971, entregava ao entao Secretario de Industria e Comercio Antonio Fabio Ribeiro e ao Diretor de Detur Nelson Bose, um esbo;o de estudo de planejamento turistico de Goias, com 48 cidades com potencial turistico e entre elas adivinhem HIDROLANDIA. Depois disso, realizei varios trabalhos no Estado, inclusive sendo Consultor de Turismo na gestão do Prefeito de Goiania Prof Nion Albernaz entre 1984 a 1986 e tive a imensa satisfação quando ministrei o Curso de Comunicação no Turismo em Goias de conhecer e conversar com Cora Coralina. Do editor . Leia a seguir a materia de Wandell Seixas, MyPoint Pro - postado em 28/06/2011
Por Wandell Seixas, MyPoint Pro - postado em 28/06/2011
A gastronomia goiana agora é enriquecida com mais um ingrediente: a jabuticaba. Os novos pratos foram recém lançados pela Vinícola Jabuticabal, de Hidrolândia, município praticamente do entorno de Goiânia, a capital do Estado.
A primeira degustação coube aos diretores da Emater em recente visita à propriedade. Beto Guimarães, presidente da Agência e Enéas Vieira, Nivaldo Costa, o prefeito José Lima, a gerente regional Meia Ponte, Elen Pacheco, gerente de Ater, Luis Gandolfi, e assessores.
A opinião geral é a de que os pratos serão difundidos noutros restaurantes. Pratos principais degustados: pizza com jabuticaba; pernil ao molho de jabuticaba; molho de jabuticabas com salada; lombo com geléia de jabuticaba; macarrão ao molho de jabuticaba; farofinha com jabuticaba e outras delícias.
A capacitação de cozinheiras e inclusão de pratos à base de jabuticaba na gastronomia regional coube à Emater Hidrolândia. A analista de desenvolvimento rural Alenir Batista de Souza repassou nos detalhes sete receitas.
A Vinícola Jabuticabal e a Emater local trabalharam em conjunto a nova idéia de inserir a jabuticaba na gastronomia goiana e a expectativa de Alenir é a de que “os novos pratos sejam aceitos”. Ela toma por base a experiência sentida e “os sabores realmente convidativos à degustação”. A vinícola já comercializava vinho, suco, cachaça de jabuticaba e está lançando também o chope dessa preciosa fruta.
O cultivo da jabuticaba detém uma história interessante e curiosa. Em 1947, após a 2ª Grande Guerra, Antônio Batista da Silva plantou os primeiros pés de jabuticaba no distrito de Nova Fátima, município de Hidrolândia.
Hoje, decorridos 64 anos a Fazenda Jabuticabal é uma das maiores produtoras de jabuticaba no Brasil. São mais de 20 mil pés, dos quais 11 mil em fase de produção. “É a única a aproveitar o fruto, transformando-o em diversos produtos industrializados”, ressalta Paulo Antônio da Silva, dono da propriedade.
A fazenda iniciou o processo de industrialização da fruta em 2000, dispondo de tecnologia desenvolvida pela Universidade Federal de Goiás. O trabalho teve então a coordenação do bioquímico em alimentos Marcos Antônio Cândido e do professor Eduardo Ramirez.
A Vinícola Jabuticabal atualmente abastece diversas adegas e supermercados da região Centro-Oeste e exporta para a China e Taiwan.
Saiba mais sobre o autor desse conteúdo:
Jornalista voltado para o agronegócio, Assessor de Imprensa da SGPA (Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura), autor do livro O Agronegócio passa pelo Centro-Oeste, à disposição do interessado. Articulista do Diário da Manhã e do Campo/O Popular.
Do Editor - outras cidades como Casa Branca -SP, Juscimeira-MT, Cumaru-PE, Virginopolis e distrito de Cachoeira do Campo em Ouro Preto-MG e provavelmente outra cidades que fazem a Festa da Jabo(u)ticaba, poderiam se unir, juntamente com Emater, Embrapa, Universidades de Agricultura, Sebrae, Orgãos de Turismo, Associação de Fruticultura a estruturarem ações macro, visando dimensionar tal evento e apoiar todos os sub-produtos. Fico ao inteiro dispor.
materia e foto do portal http://www.milkpoint.com.br/ Notas do Editor Otavio Demasi
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