3 de dez. de 2011

Instituto Ambiental do Parana vai monitorar qualidade da areia neste verão


 O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) iniciou no dia 21 um projeto piloto de monitoramento da qualidade da areia seca nas praias do Litoral.


O objetivo é desenvolver um trabalho semelhante ao realizado com a água do mar.

A pesquisa busca monitorar os índices microbiológico e parasitológico das areias do Litoral, atendendo o artigo nº 8 da Resolução Conama 274/00 do Conselho Nacional de Meio Ambiente – que recomenda a avaliação das condições das praias para futuras padronizações. Para isso, usa-se como referência o trabalho de mestrado “Aspectos microbiológicos da qualidade sanitária das águas do mar e areia das praias de Matinhos, Caiobá e Guaratuba – PR”, da funcionária do IAP Sumaia Andraus, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Paraná.



Segundo o trabalho, a contaminação das areias é proporcional à contaminação das águas. O estudo aponta que não é necessário monitorar a areia úmida, uma vez que sua qualidade melhora quando não há contaminação da água e movimento das marés.

“A cada ano, o número de residências, prédios e banhistas aumenta no Litoral. É necessário, portanto, um projeto global envolvendo as secretarias do Meio Ambiente e da Saúde, IAP, Sanepar, Águas Paraná e Ministério Público, entre outros, no sentido de identificar e instruir os moradores que ainda não ligaram o esgoto de sua residência na rede”, afirma o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto. “Mas também é importante que os veranistas cuidem do meio ambiente para ter uma temporada saudável”, completa.

Os dados da primeira fase do estudo da qualidade da areia serão divulgados apenas após o término das pesquisas. O relatório sobre a qualidade da água nos 23 pontos de coleta do Litoral estará disponível para consulta nas barracas do IAP e no site www.iap.pr.gov.br..

Monitoramente pode virar lei

O deputado estadual Rasca Rodrigues (PV), ex-secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, apresentou projeto de lei tornando permanente o monitoramento da qualidade das areias das praias, rios e represas. De acordo com Rasca, pesquisa em praias de São Vicente (SP) demonstrou que a densidade das duas bactérias é significativamente maior nas areias das praias do que na água do mar. “Já uma pesquisa realizada na areia de quatro balneários catarinenses (Camboriú, Itapema, Itajaí e Porto Belo), concluiu que a quantidade de coliformes fecais na areia chega a ser três vezes maior que a do esgoto bruto”, informou o deputado ao Correio do Litoral.com.
materia e foto do portal http://www.correiodolitoral.com/
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