5 de dez. de 2011

TURISMO DE LUXO E O LUXO NO TURISMO - artigo

O luxo e poder ter/adquirir algo feito manualmente

Otávio Demasi

TURISMO

25/7/2007 : TURISMO DE LUXO E O LUXO NO TURISMO



Pouquíssimos são os bilionários em nosso planeta. Já os milionários, são a minoria da maioria. A pirâmide econômica alarga-se rapidamente, mantendo na base a imensa e minoritária maioria dos negativados tanto nos saldos bancários, quanto nos cartões de crédito, mas o mundo gira e a economia roda. Fica aqui um amplo espectro para reflexões, análises, conjecturas, estudos, pesquisas, teses, doutorados, seja para os “iluminados” e também para os empresários, publicitários, marqueteiros e outros tantos que nessa lista se incluírem: que produtos e serviços turísticos, os bilionários e ou milionários querem consumir ? E os que ganham até 4 salários mínimos ?




Luxo e estilo de vida, estão em evidencia; mas o que é luxo para quem tem tudo? E para quem tem mais ou menos, pouco ou bem pouco ? Luxo está no preço, em detalhes, nas filigranas, no conteúdo, nas formas de embalar, na mensagem de conquistar, nas delicadezas, nos acertos das necessidades de cada consumidor, nas diferenças dos opostos, na simplicidade, no rústico, no por do sol, na satisfação e diferencial de estar em algum lugar especial, exótico, diferente. O luxo está na magia das formas, no encantamento da natureza, na realização do sonho de criança, jovem, adulto ou está em fazer aquilo que dá prazer ?

Evidente fica, que é necessário debruçar-se sobre os manuais que especificam os índices econômicos, nas estatísticas quantitativas, qualitativas e de opinião, estarmos atentos às tendências, modismos, sejam da moda, da cultura, do esportes, sociais, acoplando boas doses de análises psicológicas, atentando ainda para a área do lazer, ócio, nas idas e vindas do comportamento e óbvio sempre de olho nos produtos e ou serviços dos concorrentes. Esses cuidados e ações podem nos ajudar bastante. De olho também em futuros investimentos, obras públicas que podem facilitar fluxos em regiões ainda pouco utilizadas, atento às revistas, jornais, internet, formadores de opinião, tudo isso ajuda.

A política pública pode fazer muito pelo luxo no turismo, através de campanhas de cuidados no embelezamento do núcleo, com a limpeza da cidade, com os cuidados com a sinalização indicativa, com a presteza de informações, acoplada à políticas de formação e reciclagem da mão-de-obra, com o zelo nos roteiros turísticos implantados, com um possível pórtico na entrada da cidade, com a urbanização, com o estilo da arquitetura local, com as calçadas da cidade, com bons acessos aos pontos turísticos, com taxistas bem treinados cobrando preços justos, com o batalhão e ou destacamento militar ou municipal e mesmo os de trânsito atendendo da melhor maneira possível, sempre dentro da lei e por ai afora.

A política empresarial pode agregar outros valores extrínsecos ou intrínsecos, visando o mesmo propósito, na captação de consumidores: política de preços justos; serviços de primeiríssima – em todas as áreas , bem receber e informar, mostrando todas as opções de lazer, entretenimento, cultura, artesanato, folclore, gastronomia típica, esportes, vida noturna, recreação, ócio, tratando os turistas como verdadeiros “reis”, pois são eles que trazem e movimentam a economia, as potencialidades ecológicas, os passeios, as caminhadas, as trilhas, entre outros, embora nessa área cabe ações conjuntas entre todos os envolvidos.

O luxo está em possibilitar o máximo, fazendo com que o turista/hóspede/visitante, acredite que pagou pouco, seja o quanto tenha pago, para consumir o que consumiu, sentindo assim satisfeito, pois seu desembolso, foi menor que os seus encantos, satisfações e ou prazeres. Quanto ao turismo de luxo, vai bem muito obrigado.
foto- renda de bilro - http://www.ouniversodasnoivas.blogspot.com/
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