11 de dez. de 2011

TURISMO E PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA - artigo

TURISMO E PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA
Otavio Demasi




É indiscutível o contexto econômico-social de tal fenômeno, que impulsiona a indústria, agricultura, comércio e prestação de serviço, possibilitando ampla redistribuição de rendas e acelerando o crescimento individual, familiar e empresarial. Independentemente dos atrativos geográficos ou não, deve-se inserir o turismo no núcleo receptor, seja na área urbana ou rural, visando a criação de novos empregos, aumentando a arrecadação, treinando profissionais e multiplicando os eventos.


Necessário se faz para tal participação unir: comunidade, iniciativa privada, governo e associações diversas, via ações concretas e de mão dupla. O importante é ter condições de vivenciamento mais íntimo entre visitante e visitado, por intermédio da criação de uma verdadeira teia de roteiros que incluam todas as motivações e aspectos diferenciais.

Dentro de uma política turística participativa, serão geradas oportunidades à comunidade, além da valorização da “prata-da-casa”, integrando-se tal população entre outros processos, das seguintes maneiras: via roteiros – colocando frente a frente produtor e consumidor de produtos caseiros e ou artesanais; produtores culturais e toda a gama de criatividade do núcleo recpetor; ampliando as possibilidade de hospedagem hoteleira e complementar de mais baixo custo; ampliando as possibilidades de consumo da gastronomia típica e junto a residências que se disponham a servi-la a preços módicos; pelo aproveitamento na área de animação, aproveitando malabaristas, bonequeiros, mamulengueiros, cantores, repentistas, seresteiros, poetas, bandas, conjuntos diversos, corais, orquestras; adentrando pela área esportiva, com instrutores para modalidades de ar, terra e água; no campo de espaço diversos para a geração de eventos, sejam em escolas, ginásio de esportes, câmara municipal, centro comunitário, entre outros, tendo como parâmetro o aproveitamento da mão-de-obra local.

Outras formas e idéias de participação da comunidade no turismo podem ser discutidas via fórum de debates. Cabe a todos achar os caminhos mais promissores
Adendo- em março de 1973, iniciava serviço de Assessoria Tecnica Turistica a Prefeitura Municipal da Estancia Hidromineral de Aguas de Lindoia-SP na gestão do prefeito Dr. Adolfo Mantovani,  entusiasta do termalismo, onde se esboçou ações visando oTermalismo Social, visando a utilização do mesmo pelo maior numero de pessoas para tratamento, sendo o mesmo gratuito, via Previdencia Social - hoje o SUS.  Incentivamos a ida de turistas aos sitios e chacaras, onde poderiam comprar produtos dos produtores locais, visamos juntar esse produtor rural  e os hoteleiros, a fim de que os mesmos se abastecessem na cidade, incrementamos o artesanato e a formação e reciclagem da mçao-de-obra local, alem de apoiarmos integralmente o estimulo a eventos na estancia.
Em 1984, assumo a Consultoria de Turismo da Prefeitura de Goiania, tendo a frente da municipalidade o Prof. Nion Albernaz e nsos dias 31 de agosto a 01 de setembro, com a participação de 144 inscritos, realiza-se o Primeiro Forum de Turismo e Participação Comunitaria. Do evento foi confeccionada a Carta Turistica de Goiania, deixando claro que todo o planejamento o turismo tinha que ter uma visçao macro, com a participação da comunidade, trade, prefeitura, entidades, sindicatos, universidades e outros parceiros que se fizessem necessarios
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