16 de abr. de 2012

Vida nova para o Campo de Marte- Contra o corte de 8.321 arvores do aeroporto

Vida nova para o Campo de Marte

sáb, 11/08/07

por milton.jung.2007.5 |

categoria Mílton Jung



Um novo terminal de passageiros, modernização das dependências internas, remodelação da arquitetura, e a criação de um parque público na área ocupada pelo Campo de Marte foi a proposta apresentada pelo arquiteto Marcos Gusmão Matheus, quando concluiu seu curso no Mackenzie, em 2002. Para este paulistano, o primeiro campo de pousos da cidade, construído em 1920, teria de ser inserido na paisagem da capital paulista, podendo receber, assim, vôos regionais.

O Campo de Marte apesar de não receber linhas regulares é o quinto aeroporto mais movimentado do País. Por dia, são realizadas cerca de 240 operações, boa parte delas (60%) de helicópteros. O local tem estrutura que permite pousos e decolagens noturnas, a pista mede 1.600 metros e há dois helipontos.

Uma das vantagens apontadas para a ampliação das operações no Campo de Marte é o fato de ocupar área maior do que a do aeroporto de Congonhas. A seu favor, o local privilegiado, ao lado da Marginal Tietê, e próximo de três estações de metrô e do terminal rodoviário. Além disso, para chegar ao Parque do Anhembi, maior centro de convenções de São Paulo, basta atravessar a avenida Santos Dumont.

Da prancheta de Marcos, que encaminhou seu trabalho de conclusão ao CBN SP (e reproduzo dois de seus desenhos), surgiram linhas modernas e arrojadas para o terminal de passageiros e local de pouso dos aviões. A parte interna seria mais ampla e confortável. A cidade ganharia área de lazer com a implantação de um parque que se iniciaria ao lado do terminal e ocuparia local que, atualmente, não é aproveitado.

A área tem sido alvo de especulações nos últimos anos, à medida que há interesses diversos para a exploração do terreno na zona norte da cidade. A idéia defendida por Marcos vai ao encontro de pelo menos um dos projetos em estudo que é o da criação de um parque, no entanto setores empresariais prefeririam ver a ampliação do espaço destinado aos pavilhões de feiras e exposições do Anhembi.

Seja qual for o caminho, um medida urgente é a realização de obras que impeçam enchentes na região, várzea do Tietê, motivo que levaram a cidade a mudar seu campo de pouso para Congonhas, nos anos de 1930.

As fotos não foram postadas por motivo tecnico.
Espero que essas materias reproduzidas e extraidas de varias fontes, sirvam para uma melhor analise e um debate publica, pois os 11 milhões de moradores de Sampa merecem.
Espaço aberto para debate. Editor



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