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| Local escolhido para o Afródromo - fotomundoafro.atarde.uol.com.br |
O argumento contrário é que um circuito exclusivo para as atrações afro poderia segregá-las e que a festa perderia a diversidade que marca a passagem dos blocos nos trechos mais visitados pelos foliões. No entanto, os defensores do “Afródromo”, dizem que nada impedirá que as apresentações dos grupos de matriz africana aconteçam também em outros pontos.
“O novo circuito deve ser exclusivo dos blocos afros e afoxés, mas isso não significa que eles não possam desfilar nos outros, assim como os grandes trios também poderão se apresentar nesse novo espaço”, afirma Jerônimo Silva, coordenador da UNEGRO (União de Negros Pela Igualdade), entidade que manifestou apoio à iniciativa da liga. Para ele, não há risco do espaço ficar à margem da festa porque, os turistas vêm à cidade para ver os blocos afros.
Jerônimo acredita que a necessidade de um circuito alternativo se dá, principalmente, pela maneira diferente de fazer o carnaval dos blocos afros e afoxés. “A disputa com os grandes trios vem dificultando a beleza plástica, visual, desses blocos, que não necessitam de grandes estruturas de som para ir às ruas. A força dos blocos afros e afoxés precisa ser revitalizada, que vem perdendo espaço com esse redimensionamento da festa”, defende. Questionado sobre a segregação, ele é categórico: “Não queremos guetizar o Carnaval”.
O projeto foi entregue ao prefeito pelo próprio Carlinhos Brown e deverá ser levado aos secretários municipais, vereadores e ao Conselho do Carnaval, para apreciação. Se aprovado, o Afródromo vai ocupar a Avenida da França, num circuito de 2,5 Km na Cidade Baixa, entre o Mercado Modelo e a Feira de São Joaquim.
A proposta prevê criação de arquibancadas gratuitas com capacidade para 20 mil foliões, praça de alimentação, espaços do Reggae e do Samba, iluminação especial e projeções de imagens nas paredes da Porto de Salvador. A expectativa é que o novo circuito atraia 200 mil pessoas por dia e gere 25 mil empregos, desenvolvendo a economia da região.
De Salvador,
Escrito por Erikson Walla - www.correiodobrasil.com.br
“O novo circuito deve ser exclusivo dos blocos afros e afoxés, mas isso não significa que eles não possam desfilar nos outros, assim como os grandes trios também poderão se apresentar nesse novo espaço”, afirma Jerônimo Silva, coordenador da UNEGRO (União de Negros Pela Igualdade), entidade que manifestou apoio à iniciativa da liga. Para ele, não há risco do espaço ficar à margem da festa porque, os turistas vêm à cidade para ver os blocos afros.
Jerônimo acredita que a necessidade de um circuito alternativo se dá, principalmente, pela maneira diferente de fazer o carnaval dos blocos afros e afoxés. “A disputa com os grandes trios vem dificultando a beleza plástica, visual, desses blocos, que não necessitam de grandes estruturas de som para ir às ruas. A força dos blocos afros e afoxés precisa ser revitalizada, que vem perdendo espaço com esse redimensionamento da festa”, defende. Questionado sobre a segregação, ele é categórico: “Não queremos guetizar o Carnaval”.
O projeto foi entregue ao prefeito pelo próprio Carlinhos Brown e deverá ser levado aos secretários municipais, vereadores e ao Conselho do Carnaval, para apreciação. Se aprovado, o Afródromo vai ocupar a Avenida da França, num circuito de 2,5 Km na Cidade Baixa, entre o Mercado Modelo e a Feira de São Joaquim.
A proposta prevê criação de arquibancadas gratuitas com capacidade para 20 mil foliões, praça de alimentação, espaços do Reggae e do Samba, iluminação especial e projeções de imagens nas paredes da Porto de Salvador. A expectativa é que o novo circuito atraia 200 mil pessoas por dia e gere 25 mil empregos, desenvolvendo a economia da região.
Escrito por Erikson Walla - www.correiodobrasil.com.br
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