O Brasil e a ASEAN assinaram, no dia 16 de novembro de 2011, um “Tratado de Amizade e Cooperação”. Com o Tratado, o Brasil passa a ter maior acesso ao mercado da Ásia, sendo o primeiro país latino americano a participar deste mecanismo de integração regional.
O Acordo entre brasileiros e asiáticos é fundamental para consolidar a maior participação de brasileiros na região no campo político e no comércio. Além disso, o Brasil reconhece a importância da região para o desenvolvimento.
O Brasil tem ainda status de membro observador nas reuniões feitas pelo bloco, posto concedido pelos países da ASEAN em novembro de 2011, tornando-se o primeiro país da América Latina a aderir ao bloco ao assinar o Tratado de Amizade e Cooperação, originalmente assinado em 1976 por Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura e Tailândia. Em 1998, novo protocolo de adesão incluiu no acordo Camboja, Laos, Myanmar e Vietnã. Finalmente, um terceiro protocolo foi assinado, em 2010, por mais 16 países, entre eles China e Estados Unidos.
As relações comerciais entre o Brasil e a Ásia até a década de 70 restringia-se basicamente às relações com o Japão, e a aproximação, de caráter mais político, com a República Popular da China na metade dos anos 70. Mesmo esse estrito relacionamento sofre uma retração com a sucessão de crises nos anos 80, retomando força na década de 90. É na década de 90, contexto de reestruturação do sistema internacional pós-guerra fria que o Sudeste Asiático adquiriu relevância para o Brasil, possibilitando os primeiros contatos comerciais entre o Brasil e a ASEAN. Atualmente o bloco acumula um histórico de superávits em sua balança comercial, atraindo investimentos externos na região, que segundo o International Monetary Fund, os investimentos em 2019 chegariam a 42% de seu PIB, assim como seu PIB PPP em relação ao mundo saltaria dos 29,5% de 2014 para aproximadamente 33,3% em 2019.
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