O novo parceiro da Máfia da Merenda
Segundo um relatório de janeiro da Polícia Civil, no inquérito da Operação Alba Branca que investiga o esquema de fraudes em licitações da merenda escolar instalado em pelo menos 35 prefeituras e que envolvia também contratos da Secretaria da Educação do governo golpista de Alckmin, o Deputado que é candidato a prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB/SP), é citado, mas não está sofrendo investigação - o que deveria - pois tem passagem privilegiada pelo STF.
Mesmo mostrando em citação a proximidade de Russamanno com dois principais agentes da estrutura criminosa - que tinha base no município de Bebedouro, interior de São Paulo - de Alba Branca: César Augusto Lopes Bertholino, o ‘Marrelo’, e Cássio Chebabi. Em uma conversa grampeada, os dois trocam informações sobre um novo parceiro, no caso, Russomanno, e afirmam até que um jantar estava na agenda dessa nova parceria. Ainda na conversa, Russomanno diz que vai dar para Leonel Júlio, ex-deputado e pai do lobista da quadrilha da merenda duas Secretarias, ‘Marrelo’ diz que está tudo esquematizado.
A investigação aponta para o suposto envolvimento do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Fernando Capez (PSDB). Ele teria sido contemplado com propina de cerca de R$ 400 mil para sua campanha em 2014, mas ele nega tudo, sempre.
A base da organização criminosa ficava no município onde também residia a COAF, que se infiltrou nas administrações municipais para corromper gestores e servidores públicos – as prefeituras compravam produtos da COAF já que a lei diz que eles precisam usar 30% dos fundos recebidos do Fundo Nacional, para o FNDE.
Alba Branca mostra que Marcel Júlio filho de Leonel Júlio, era o principal lobista dessa barbárie, os dois foram presos, mas ficaram apenas alguns míseros dias detidos, o que não tem fundamento.
Foi encontrada pela polícia Civil uma troca de mensagens do dia 16 de Julho do ano passado, sobre o tal jantar, em que aconteceria a oficialização da parceria do deputado Russomanno, Marrelo e Chebabi.
Marrelo: "Tô indo lá pro Mané, vamos jantar com Celso Russomanno. Eu e o Marcel. Marcamos às 9 horas".Chebabi: “Novo parceiro.”Marrelo: "Opaa. O Marcel já tinha conversado com ele. E falado da Coaf prá ele".Chebabi: "Tá forte prá prefeitura".Marrelo: "Ele foi pedir apoio pro Leonel".
Chebabi: "Ele é PR".
Marrelo: "PRB. Universal".
Chebabi: "Cola".
‘Marrelo’: "Tá com dindim prá gastar. Vai dar duas secretarias pro Leonel. Se ele vier a ser prefeito de SP. Já tá acordado".
Russomanno mostra indignação quando o perguntam sobre a Máfia da Merenda, e ainda tem a cara de pau de afirmar que não sabe nem quem são os dois chefões da organização criminosa.
"Faço questão de ir a fundo nessa investigação para saber a mando de quem, ou de qual partido estão tentando sujar o meu nome".
Quer dizer então, deputado, que você quer entrar pra máfia, mas não tem carão de assumir que está diretamente envolvido com ela. Estamos de olho.
Mesmo mostrando em citação a proximidade de Russamanno com dois principais agentes da estrutura criminosa - que tinha base no município de Bebedouro, interior de São Paulo - de Alba Branca: César Augusto Lopes Bertholino, o ‘Marrelo’, e Cássio Chebabi. Em uma conversa grampeada, os dois trocam informações sobre um novo parceiro, no caso, Russomanno, e afirmam até que um jantar estava na agenda dessa nova parceria. Ainda na conversa, Russomanno diz que vai dar para Leonel Júlio, ex-deputado e pai do lobista da quadrilha da merenda duas Secretarias, ‘Marrelo’ diz que está tudo esquematizado.
A investigação aponta para o suposto envolvimento do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Fernando Capez (PSDB). Ele teria sido contemplado com propina de cerca de R$ 400 mil para sua campanha em 2014, mas ele nega tudo, sempre.
A base da organização criminosa ficava no município onde também residia a COAF, que se infiltrou nas administrações municipais para corromper gestores e servidores públicos – as prefeituras compravam produtos da COAF já que a lei diz que eles precisam usar 30% dos fundos recebidos do Fundo Nacional, para o FNDE.
Alba Branca mostra que Marcel Júlio filho de Leonel Júlio, era o principal lobista dessa barbárie, os dois foram presos, mas ficaram apenas alguns míseros dias detidos, o que não tem fundamento.
Foi encontrada pela polícia Civil uma troca de mensagens do dia 16 de Julho do ano passado, sobre o tal jantar, em que aconteceria a oficialização da parceria do deputado Russomanno, Marrelo e Chebabi.
Marrelo: "Tô indo lá pro Mané, vamos jantar com Celso Russomanno. Eu e o Marcel. Marcamos às 9 horas".Chebabi: “Novo parceiro.”Marrelo: "Opaa. O Marcel já tinha conversado com ele. E falado da Coaf prá ele".Chebabi: "Tá forte prá prefeitura".Marrelo: "Ele foi pedir apoio pro Leonel".
Chebabi: "Ele é PR".
Marrelo: "PRB. Universal".
Chebabi: "Cola".
‘Marrelo’: "Tá com dindim prá gastar. Vai dar duas secretarias pro Leonel. Se ele vier a ser prefeito de SP. Já tá acordado".
Russomanno mostra indignação quando o perguntam sobre a Máfia da Merenda, e ainda tem a cara de pau de afirmar que não sabe nem quem são os dois chefões da organização criminosa.
"Faço questão de ir a fundo nessa investigação para saber a mando de quem, ou de qual partido estão tentando sujar o meu nome".
Quer dizer então, deputado, que você quer entrar pra máfia, mas não tem carão de assumir que está diretamente envolvido com ela. Estamos de olho.
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