6 de jan. de 2017

Remoção de servidores sinaliza desmonte da Secretaria do Meio Ambiente Editor - Prezado, pela sua luta, esse cargo de Secretário do Meio-Ambiente, jamais deveria ter sido aceito pela sua pessoa, mormente nesse governo do PSDB, que junto com o PMDB massacra o povo brasileiro e seu passado de luta, sempre foi a favor do povo brasileiro. Essa demissão, vamos assim chamar, contrasta com as madrugadas nas portas das fábricas. Servir a dois senhores se torna impossível. Retorne a Camara Municipal e atue pela cidade e seu povo sofrido. Me permita, voce não precisa de cargo,voce tem sua trajetória.



Remoção de servidores sinaliza desmonte da Secretaria do Meio Ambiente

Secretário Gilberto Natalini (PV) começa gestão eliminando 60 cargos de analistas ambientais que planejam, auditam e executam ações em educação, proteção e licenciamento ambiental
por Cida de Oliveira, da RBA publicado 05/01/2017 09:55, última modificação 05/01/2017 10:53
ARQUIVO/PMSP
jardim da luz remoção servidores.jpg
Jardim da Luz, no centro, é uma das áreas públicas em risco com mudanças na gestão do meio ambiente
São Paulo – A portaria 001 da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), assinada pelo secretário Gilberto Natalini (PV) e publicada na edição desta terça-feira (3) do Diário Oficial do Município, é uma ameça não só aos cerca de 60 analistas ambientais que deverão ser removidos como para as políticas para o setor na capital paulista. A avaliação é do dirigente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Paulo (Sindsep) João Gabriel Buonavita.
"Se a medida não for revogada, como querem os servidores, estão em risco a continuidade de programas e até mesmo de setores dentro da secretaria. Esses trabalhadores, em número insuficiente, atuam em questões estratégicas dentro da proteção do meio ambiente, o que afeta diretamente a vida das pessoas", disse.
Entre as atribuições dos analistas ambientais estão o planejamento, gestão, auditoria, licenciamento, monitoramento e proteção ambiental, o que inclui programas e ações de conservação de espécies e ecossistemas, como manejo, proteção e preservação, além da atuação em políticas, projetos e programas que promovam a qualidade socioambiental, difusão de tecnologias, elaboração de pesquisas e inventário do meio ambiente. São ações que promovem a qualidade socioambiental.
Segundo o dirigente, a decisão, que não foi debatida e pegou todos de surpresa no retorno das festas de fim de ano, é preocupante por ser a primeira de muitas que podem dar início ao desmonte da pasta. "A defesa do meio ambiente não é prioridade dentro dessa gestão porque vai contra os interesses do grande capital, interesses imobiliários. A secretaria é um entrave para interesses relacionados a esse governo."
Depois de ocuparem na tarde de ontem o gabinete, os servidores tiveram a promessa de um encontro com a presença do gestor na tarde de hoje (5). Eles querem a revogação da portaria e a abertura de diálogo entre o novo secretário e os profissionais e especialistas que atuam na pasra.
De acordo com o Sindsep, a carreira de analista ambiental é a mais nova dentro da estrutura de recursos humanos na capital paulista. Esses servidores são também os mais bem preparados, já que um dos pré-requisitos do concurso é que o candidato tenha cursado pós-graduação. A maioria dos analistas, conforme Buonavita, tem mestrado e doutorado.
http://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2017/01/remocao-de-servidores-poe-em-risco-politicas-e-sinaliza-desmonte-da-secretaria-de-meio-ambiente-3850.html
Ouça na Rádio Brasil Atual: privatização de parques por trás da remoção arbitrária em secretaria
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