Grécia e Espanha têm maiores taxas de desemprego da UE; República Tcheca e Alemanha, as menores
Em maio, desemprego na zona do euro ficou em 9,3% e, no conjunto da União Europeia, em 7,8%, equivalentes a 15 milhões de pessoas desempregadas nos 19 países da moeda comum e 19,1 milhões nos 28 países da UE
O Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia, afirmou nesta segunda-feira (03/07) que a taxa de desemprego da zona do euro permaneceu em 9,3% em maio em relação a abril, a mais baixa desde março de 2009, enquanto no conjunto da UE se manteve também sem variações em 7,8%, o menor número desde dezembro de 2008.
Estes dados equivalem a pouco mais de 15 milhões de pessoas desempregadas nos 19 países da zona do euro e 19,1 milhões de pessoas desempregadas nos 28 países da UE.
Segundo o Eurostat, as menores taxas de desemprego nacionais foram registradas na República Tcheca (3,0%), na Alemanha (3,9%) e em Malta (4,1%), enquanto as taxas mais altas foram observadas na Grécia (22,5% em março) e na Espanha (17,7%).
Reprodução / Conselho Europeu
Grécia tinha 22,5% de desempregados em março, e 46,6% entre pessoas com menos de 25 anos
Grécia tinha 22,5% de desempregados em março, e 46,6% entre pessoas com menos de 25 anos
Nove questões para entender os incêndios florestais em Portugal
Imagem do Brasil no exterior se deteriora rapidamente, diz fundação alemã ligada a partido de Merkel
UE impõe multa recorde à Google por abuso de mercado
Em termos interanuais, a taxa de desemprego caiu em todos os Estados-membros, com as maiores quedas registradas em Croácia (de 13,7% para 10,7%), Espanha (de 20,2% para 17,7%) e Irlanda (de 8,4% para 6,4%).
Em Portugal, a taxa de desemprego se manteve, pelo terceiro mês consecutivo, nos 9,8%, abaixo dos 11,2% do ano passado. A taxa de desemprego jovem foi, em maio, de 18,9% na zona euro e 16,9% na UE, também em queda em relação aos 21,3% e 19,0% do ano anterior, respectivamente.
A Alemanha (6,7%) registrou a menor taxa de desemprego entre pessoas com menos de 25 anos e a Grécia (46,6% em março), a Espanha (38,6%) e a Itália (37,0%) as mais altas. Em Portugal, o desemprego jovem foi de 24% em maio, abaixo dos 28,1% do ano anterior, mas acima dos 23,7% de abril.
Uma vez que você chegou até aqui...
… temos algo a sugerir. Cada vez mais gente lê Opera Mundi, mas a publicidade dos governos, com o golpe, foi praticamente zerada para a imprensa crítica, e a publicidade privada não tem sido igualmente fácil de conseguir, apesar de nossa audiência e credibilidade. Ao contrário dos sites da mídia hegemônica, nós não estamos usando barreiras que limitam a quantidade de matérias que podem ser lidas gratuitamente por mês. Queremos manter o jornalismo acessível a todos. Produzir um jornalismo crítico e independente custa caro e dá trabalho. Mas nós acreditamos que o esforço vale a pena, pois um jornalismo desse tipo é essencial num mundo que preza a democracia. E temos certeza de que você concorda com isso.
Torne-se um assinante solidário ou faça uma contribuição única.
(Este anúncio é diretamente inspirado numa solicitação feita pelo jornal britânico ‘The Guardian’. A imprensa independente de todo o mundo está buscando nesse tipo de apoio uma forma de existir e persistir.)
0 comentários:
Postar um comentário